Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Silly Season

por josé simões, em 17.07.24

 

Donut Pool Float.jpg

 

 

Palco-altar da JMJ é a "Torre Eiffel" da cidade de Lisboa? A Câmara Municipal acha que sim.

 

Está dado o tiro de partida oficial para o início da silly season.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

|| Este país não é para novos

por josé simões, em 04.06.12

 

 

 

Empreendedorismo e inovação, todos os dias e em todas as situações martelado ad nauseam na cabeça do cidadão, é um país a encher um festival, since 2010, para ver os mesmos músicos e as mesmas bandas tocar as mesmas músicas e as mesmas canções. Merecemos tudo o que temos.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

 

 

Do Rock in Rio

por josé simões, em 06.06.08

 

“Mas o muito tempo de antena consagrado ao Festival da música dita jovem, embora correspondendo a um macronegócio gerido por gente não assim tão juvenil, explica-se por ser uma promoção publicitária, assumida ou disfarçada de informação pura, que terá tido aliás excelentes resultados no plano da eficácia.”

 

Não, não é à Festa do Avante! que se refere Correia da Fonseca. É ao Rock In Rio, que cada vez mais se parece com uma Festa do Avante!

Sem as bandeiras e o discurso da praxe.

 

Quanto ao resto estamos de acordo.

 

(Imagem roubada no TóColante)

 

 

 

Em estado puro

por josé simões, em 31.05.08

 

Adiei sempre uma ida a Rock In Rio. Demasiado mainstream; “a melhor música de todas as estações”; “só grandes músicas”, e por aí. Não faz o meu estilo. Não foi por aí que eu andei. Acedi ontem pela primeira vez. Winehouse a razão da minha cedência.

 

Posso afirmar que já vi pior. Estou a lembrar-me de um Freddy Hubard no Seixal Jazz… Mas, uma coisa vos digo, do alto dos milhares de quilómetros de concertos que trago nos ouvidos, e outros tantos milhares como roadie em concertos e tournées; e ainda outros tantos como dj: génio em estado puro nunca tinha visto; ao vivo e para cem mil pessoas. Só fica escandalizado; só ficou desiludido, quem nunca esteve no backstage. E não me estou a referir à parte detrás dos palcos. Estou a falar do sítio onde os músicos se encontram e ensaiam; do sítio onde as músicas nascem em jam session pela noite e pela madrugada.

 

Guardem o bilhete. Um dia vão poder dizer: eu estive lá, e está aqui a prova!

 

Voltando ao princípio do escrito, e Amy à parte, esta incursão em terrenos das maiorias só veio confirmar a minha relutância em relação ao Rock In Rio. Há muito, mas mesmo muito tempo, que não via tanto betinho junto! (terão lido o Dicionário do Calão?); muito plástico e pouca uva.

E como os génios não andam aí pelas esquinas, uma coisa vos garanto: nem que Frank Zappa desça à terra; Rock In Rio: eu não vou!

 

(Foto roubada no 31 da Armada)