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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

A Riviera do Médio Oriente

por josé simões, em 13.02.25

 

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A verdade é que a ideia de Gaza, Riviera do Médio Oriente, lançada pelo "Agent Orange", é uma boa ideia. Para ser feita por palestinianos, com os palestinianos, com retorno para a Palestina. Com potencial enorme para criação de emprego, riqueza e bem-estar social. O problema é que a "open mind" que nasce do contacto com outros, com outras culturas, com outras mundo visões, aliada à necessidade de mão-de-obra qualificada e poliglota, é inimiga do fundamentalismo religioso e do obscurantismo. Daí a opção ter sido sempre investir em túneis, milícias, armamento, escolas de terrorismo a partir do berçário. Mal grado os milhões de dólares doados ao longo de décadas pela União Europeia, pelos Estados Unidos, pelas Nações Unidas. E agora, depois deste retrocesso civilizacional de décadas consumado em pouco mais de um ano?

 

[Link na imagem "Palestinians walk past the rubble of buildings destroyed during the Israeli offensive, on a rainy day, amid a ceasefire between Israel and Hamas, in Gaza City, February 6. Reuters/ Dawoud Abu Alkas]

 

 

 

 

TrumpGaza

por josé simões, em 07.02.25

 

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[Link na imagem]

 

 

 

 

Alguma alegada esquerda ainda está aqui

por josé simões, em 07.02.25

 

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Para rejeitar categórica e veementemente  a Riviera do Médio Oriente de Trump com a exigida deslocação de 2 milhões de palestinos  não havia necessidade de meter o "mundo livre" e a "democracia liberal" ao barulho nem elencar as maldades que os impérios europeus fizeram em África para explorarem os recursos naturais, nem a expulsão pelos alemães dos  herero e nama da actual Namíbia, ou o "Caminho das Lágrimas" dos índios norte-americanos, nem os aborígenes australianos, a "natureza selvagem e predatória do capitalismo", sobretudo quando deliberadamente se deixam de fora 18 milhões de deslocados por Estaline, desde cossacos a nómadas cazaques, passando por azeris, curdos, tártaros, calmucos, tchetchenos, e outros etno descendentes avulso. Deslocando o título do filme de Walter Salles, alguma alegada esquerda "ainda está aqui" com grande prejuízo para a esquerda.