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"a tentar encontrar desculpas mas não vai ter desculpas nenhumas porque neste momento as nossas contas são transparentes, claras, auditadas"
Ou a morte política de Geórgios Papandréu e o eclipse do PASOK.
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«Cavaco Silva afirmou que o "Banco de Portugal tem sido peremptório, categórico, a afirmar que os portugueses podem confiar no Banco Espírito Santo (BES)".
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Pior que ser burro é ser burro e não querer aprender.
«Governo chinês vai mandar artistas para o campo, para aprenderem o socialismo
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Como é que uma jornalista se sente depois de fazer figura de idiota útil? Ou foi paga para isso? Ou foi um investimento no futuro?
«Muitas pessoas não perceberam por que é que andava a entrevistar banqueiros todos os dias. A verdade é que as entrevistas foram feitas numa segunda, numa terça, numa quarta e numa quinta; 48 horas depois, o primeiro-ministro estava a pedir ajuda financeira.». Judite de Sousa, Público, 2012-12-04.
«Com o distanciamento que o tempo permite, é hoje evidente que a pressão dos banqueiros liderados por Ricardo Salgado, secundado, fundamentalmente, por todos os que entretanto vieram a receber fundos públicos, não era inocente. Preferiam, como é óbvio, um apoio global ao país de que poderiam beneficiar em parte para acudir às suas mazelas, a uma solução à espanhola dirigida ao sector bancário, onde efectivamente nasceu a crise do país vizinho e também a nossa, por causa do excesso de endividamento que permitiu. Uma intervenção directa nos bancos portugueses sempre anunciados internamente como sólidos e credíveis poderia, de facto, destruir reputações e accionistas de referência.
Se tivéssemos seguido a estratégia da Espanha em tempo útil e negociado uma austeridade reformista interna, agora poderíamos movimentar-nos menos condicionados por credores que ficarão por cá até saldarmos o último cêntimo do grande empréstimo, ou seja, qualquer coisa como 30 anos […]»
Tem algum peso na consciência, sente algum remorso pela quota-parte de responsabilidade no sofrimento e nas privações impostas aos portugueses?
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Em Março de 2008, estava o PSD entregue à bicharada nas mãos da dupla Luís Filipe Menezes/ Ribau Esteves, Pacheco Pereira escreve no Abrupto a famosa série de textos que haviam de ficar para a posterioridade como a saída da liderança "à bomba".
Em 2014 está o PS entregue à bicharada nas mãos de António José Seguro e António Galamba e nunca como agora estes posts de Pacheco Pereira fizeram tanto sentido. Bastou substituir, datas, siglas e personagens:
«Aqueles que contam com a derrota do PS em 2015, para afastar a actual direcção, – e não adianta estarmos a enganar-nos uns aos outros com palavrinhas de circunstância, é aquilo que todos esperam, – prestam um péssimo serviço a uma alternativa mais que necessária ao PSD. Podem acordar em 2015 com um PS que perdeu de vez a sua dimensão nacional, um partido que conta cada vez menos para a vida pública, acabrunhado por mais uma derrota que só pode gerar depressão ou escapismo entre os militantes (sim, porque deles será uma grande responsabilidade), cheio de "bodes expiatórios" e de "apontar de dedos" da culpa, e de "lutas finais" de todos contra todos, com imensa gente a defender-se à "bomba" dos restos do seu poder, e outra sossegada com os quatro anos que adquiriu no parlamento e depois daqui a quatro anos se verá, contente com a sua gestão por objectivos.» [Link]
«Quem pensar que o papel do PS é fundamental para a democracia portuguesa não pode ser indiferente ao que possa acontecer em 2015 ao partido, porque em 2014 já pode ser tarde demais e em 2015 já será certamente tarde demais. [... ]. E não vai ser fácil porque vai mesmo ter que ser "à bomba", dado que em 2015 há dezenas de lugares apetecidos para distribuir e para cada lugar há cinco pessoas da "situação" a quem este foi prometido e dez que acham que lá podem chegar no meio da guerra civil.» [Link]
«O futuro do PS não se joga em 2015 mas em 2014. Os patriotas "rosinhas" (e mesmo alguns "azulinhos"), os da "camisola", coloquem a mão na consciência e perguntem a si próprios se acreditam que o PS vai lá como está. Perguntem a si mesmos com verdade, sem ambiguidades, se o partido de que fazem parte está a cumprir o contrato cívico e político não escrito que tem com os portugueses, que tantas vezes lhes deram a sua confiança? Penso que todos sabem a resposta.
Há quem pense que "se deve dar uma oportunidade ao líder" de ir a eleições. Em condições normais, talvez sim, se não tivesse há muito deixado de haver condições normais.» [Link]
[Imagem de autor desconhecido]
«O sector privado em Portugal já fez ajustamento salarial. E se já fez o ajustamento, se está a começar a absorver o desemprego e está a manter a competitividade das exportações, é preciso sublinhar: nós não acreditamos num modelo de desenvolvimento baseado em salários baixos».
Paulo Portas, Fundação Cupertino Miranda, 22 de Fevereiro de 2014
«Todo o modelo de desenvolvimento assente em salários baixos não é um modelo de desenvolvimento que interesse a Portugal»
Pedro Passos Coelho, Ovibeja, 30 de Abril de 2014
«Parceiros sociais começam a discutir as novas propostas de alteração ao Código do Trabalho na próxima terça-feira. Em cima da mesa está a possibilidade de reduzir ou retirar benefícios aos trabalhadores, quando os contratos colectivos caducam.
Prémios de assiduidade, subsídios de turno, pagamento acrescido do trabalho nocturno ou de isenção de horário de trabalho. Estes são alguns dos benefícios que poderão desaparecer ou sofrer uma redução quando os contratos colectivos caducarem, o que implicará uma redução da retribuição dos trabalhadores. A medida está prevista numa proposta de alteração ao Código do Trabalho ontem enviada aos parceiros sociais e que começa a ser discutida na próxima terça-feira.
[Imagem de David Fularton]
«Se pensarmos em regular a imprensa, para desse modo corrigir as maneiras, temos de regular todas as recreações e passatempos, tudo o que é agradável ao homem. Não se deve ouvir música, não se devem compor nem cantar canções, mas só o que é sério e dórico. E quem silenciará todas as árias e madrigais que murmuram brandura nas câmaras? São precisas mais de vinte licenças para examinar todos os alaúdes, os violinos, as guitarras em todas as casas.»
John Milton, Areopagitica, 1644
[…]
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Dia 11 de Novembro continua a ser feriado em Paris. «Ministros das Finanças e da Economia franceses vão a Berlim explicar-se»
[Na imagem a assinatura do Armistício entre o marechal Keitel e o general Huntziger em Compiegne, França, 1940]
«[…] restaurámos a credibilidade do Estado Português!
Um ano depois, Portugal tem o maior endividamento da Europa; a maior carga fiscal de sempre; a maior despesa pública de sempre; o maior desemprego de sempre.
Um ano depois, Portugal é uma Nação em que a esperança é cada vez mais rara; e em que os vexames internacionais são cada vez mais frequentes.
A forma como o Primeiro-Ministro conduziu o país, conduziu o País até aqui. […] é apenas um expressivo exemplo de como o sr. é um PM de quem hoje se pode dizer que tem contactos curtos e intermitentes com a realidade.
Senhor Primeiro-Ministro: alguém tem de lhe dizer que o senhor é o homem errado para esta hora difícil.
Os Portugueses sabem que qualquer semelhança entre o que o PM disse, antes das eleições, e o que o PM fez, depois das eleições, é uma mera coincidência.
Como sabe, há quem diga que é possível enganar muita gente, pouco tempo; ou pouca gente, muito tempo; o sr. foi mais longe e quis enganar toda a gente ao mesmo tempo. É por isso que hoje, em Portugal, os satisfeitos são poucos e os desiludidos são imensos.
São:
os jovens, cada vez mais desamparados para encontrar um emprego; os casais desempregados, a quem aceitou dar e logo retirou um apoio melhor; os idosos, a quem penalizou na pensão e vai penalizar nos remédios; as PME’S, sufocadas entre o crédito que já não há e os impostos e contribuições que vêm aí; os professores, a quem nenhum outro político destruiu tanto o brio e a motivação;
Blah, blah, blah, continua, continua, com ar sério, responsável e prenhe de "sentido de Estado", e acaba assim:
Perante o declínio económico de Portugal;
- Perante o impasse político que descrevi, é minha obrigação dizer aqui o que em consciência penso e também o que o meu patriotismo reclama:
«Viram o salário mínimo da Irlanda depois dos cortes (1283 euros)? Comparem...
A propósito da Irlanda: viram qual é o valor do salário mínimo irlandês? Era 1461 euros, vai passar a 1283 euros com o plano de austeridade. Agora comparem com os 475 euros do salário mínimo português.
Okapa, a Irlanda vai reduzir o nível de vida durante quatro anos para se recompor – mas os irlandeses tem um rendimento médio superior a 120% da média comunitária.
Portugal arrasta-se nos 74% dessa mesma média comunitária. Estes números são muito elucidativos. A economia da Irlanda tem historicamente um problema de exposição à economia americana e – no início da década – deixou os seus bancos alinharem por comportamentos perigosamente não prudenciais. Vai pagar um duro preço por isso. Mas que ninguém se iluda – o ponto de partida é muito mais próspero do que o nosso.»
[A memória é do David Crisóstomo e a imagem é daqui]