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Pior que ser burro é ser burro e não querer aprender.
«Governo chinês vai mandar artistas para o campo, para aprenderem o socialismo
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Pior que ser burro é ser burro e não querer aprender.
«Governo chinês vai mandar artistas para o campo, para aprenderem o socialismo
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Entre 1958/ 1960 Mao Tsé-Tung lança a campanha O Grande Salto em Frente: acelerar a colectivização do campo e a industrialização e transformar a China numa sociedade desenvolvida e igualitária em tempo recorde. O resultado, milhões de mortos e a maior fome da história do Império do Meio, é dos livros, como sói dizer-se.
Com a revolta e a ira instaladas no seio das populações e com o Partido Comunista Chinês em “esforço”para conter os danos, depois de uma longa ausência, O Grande Timoneiro reaparece, numa operação de propaganda, a nadar no rio Yangtzé para as objectivas e para as câmaras, e lança a Revolução Cultural, redireccionando a revolta das populações contra os seus camaradas na Longa Marcha e provocando uma purga na cúpula do partido. O homem que causou o desastre foi o homem que mais lucrou com os resultados.
Uma parábola para os tempos que correm?
Desde os primórdios da Humanidade que a Humanidade anda em “profunda revolução cultural e civilizacional” numa busca permanente por mais justiça e paz, e desde os primórdios da Humanidade que as religiões mais não têm sido que obstáculos epistemológicos a essa revolução e a essa busca permanente.
Proclamado por um qualquer “educador da classe operária” e entrava-me por um ouvido e saía pelo outro, dito por quem foi resta-me comentar em registo vox populi: “O que tu queres sei eu!”.