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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

70 anos

por josé simões, em 16.06.23

 

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Foi há 70 anos. A primeira revolta nos territórios ocupados contra o regime do "paraíso na terra". Seguir-se-iam a Hungria em 1956 e a Checoslováquia em 1968. À época a prosápia do actual partido Z foi a mesma que ouvimos hoje, reprodução de propaganda emitida por Moscovo, nazis a soldo dos States, "a intensificação da escalada belicista" e blah-blah-blah.

 

 

 

 

Lembram-se do slogan "és liberal e não sabias" do Iniciativa Liberal nas legislativas?

por josé simões, em 23.10.19

 

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As fotos da revolta popular na capital do Chile contra o aumento do preço da tarifa de metropolitano na hora de ponta que levou a que o liberal presidente Sebastián Piñera mandasse para as ruas o exército como força repressora, algo que já não acontecia desde os idos do sanguinário Augusto Pinochet, o ditador que chamou os também liberais Chicago Boys a Santiago do Chile.

 

In Chile, what began as a protest late last week against a 3.5 percent subway-fare hike quickly evolved into a widespread and sometimes violent set of demonstrations in a dozen cities. Although Chile’s President Sebastián Piñera has now suspended the fare hike, the protests grew, fueled by wider complaints about the rising cost of living and social and economic inequality. Piñera has declared a state of emergency, including overnight curfews, as some demonstrations have devolved into looting and arson. Authorities say 15 people have lost their lives so far amid clashes with riot police and chaotic scenes in damaged and burning buildings.

 

 

 

 

||| Relatório e Contas. Resumo da Semana

por josé simões, em 27.06.15

 

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[Daqui]

 

 

 

 

|| Entretanto no Bahrein

por josé simões, em 22.04.12

 

 

 

Os protestos e a revolta pela democracia, liberdade de expressão e direitos humanos, versus a apropriação e manipulação pela rua do logótipo do "circo" da Fórmula 1 [coisa interdita até ao seu criador por um período de 20 anos], uma marca com imagem de marca, e, em princípio, imune e num plano superior a estas disputas.

 

Uma "campanha" de mestre, ao nível das melhores agências de publicidade e marketing, e que aponta certeira ao coração do higienismo moral ocidental, inventado para esconder a cumplicidade com os regimes ditatoriais e com os atropelos aos direitos humanos por um punhado de euros dólares. Pirataria em estado puro. Nem a Naomi Klein tal coisa ocorreria.

 

«Brief thought on Bahrain»

 

[Via]

 

 

 

 

 

 

|| Entretanto no Iémen

por josé simões, em 30.09.11

 

 

 

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|| Só pode surpreender a quem não leu [ou leu e fingiu que não percebeu] Naomi Klein em “No Logo, O Poder das Marcas”

por josé simões, em 04.07.11

 

 

 

|| Tempos que correm

por josé simões, em 28.06.11

 

 

 

(Scott King)

 

 

 

 

 

|| Idade Média

por josé simões, em 27.06.11

 

 

 

Toda a mulher que não seja virgem não está em “bom estado de conservação” para ser violada? Toda a mulher que tenha sexo forçado (sexo contra o seu consentimento) não é considerado como violação no caso de já não ser virgem? A palavra de uma mulher não-virgem não tem valor em caso de violação?

 

Não há Primavera nem revolução nem abertura nem Democracia que o valha. É uma questão de cultura. E (do peso da) religião.

 

«se efectuaron esos test para proteger al Ejército de posibles acusaciones de violación»

 

(Imagem de autor desconhecido)

 

 

 

 

 

|| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 16.06.11

 

 

|| We don’t need another hero (lai-lai-lai)

por josé simões, em 31.03.11

 

 

 

 

As imagens nos telejornais, dos avanços e recuos dos "rebeldes" (mais poesia) na Líbia, em estradas no meio do deserto e em cima de tudo o que tenha rodas e motor, transportam-me sempre para a trilogia Mad Max.

 

 

 

 

 

 

 

|| Não aprender nada com as lições da História

por josé simões, em 30.03.11

 

 

 

 

 

O título podia ser «EUA e Reino Unido abrem cenário de armar Saddam contra Khomeini» ou «EUA e Reino Unido abrem cenário de armar mujahidin contra soviéticos» que ia dar no mesmo:

 

«EUA e Reino Unido abrem cenário de armar rebeldes contra Khadafi»

 

Isto apesar do almirante James Stavridis já ter alertado que as «Libyan rebel forces may have been infiltrated by al-Qaeda fighters».

 

Os títulos no day after também costumam ser igualmente surpreendentes para alguns e giram sempre à roda de «EUA e Reino Unido levam por tabela em tal parte»

 

(Imagem fanada no Times)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

|| Espantalhos e sodomia

por josé simões, em 07.03.11

 

 

 

 

 

 

|| Há coisas fantásticas, não há?

por josé simões, em 05.03.11

 

 

 

 

 

Na mesma semana em que a Líbia é suspensa do Conselho dos Direitos Humanos da ONU a República Islâmica do Irão - do adultério e das condenações à morte por apedrejamento e dos 9 anos como idade mínima para casar - ganha assento na Comissão sobre o Estatuto da Mulher. (Via)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

|| Da hipocrisia

por josé simões, em 03.03.11

 

 

 

 

 

Até há coisa de 15 dias a Nélinha não sabia que Kadhafi, para quem actuou, era um terrorista-ditador-sanguinário… Talvez um petrolino rico e excêntrico, na sua tenda Quechua XXL Air B, comprada num qualquer Decathlon. Quem sabe?

 

 

 

 

 

 

 

|| Como diria o "camarada" Ilyich: “Aprender, aprender, aprender sempre!”

por josé simões, em 02.03.11

 

 

 

 

 

Parece que o probleeeeema é que vem aí o fundamentalismo islâmico quando o probleeeema é que 30 anos de governos de partidos da Internacional Socialista não criaram qualidade de vida às populações de forma a afastar o fundamentalismo. Antes pelo contrário. Oligarquias familiares, saque e corrupção, e a função social do Estado inexistente, e habilmente preenchida por movimentos com o Hamas, o Hezbollah ou a Irmandade Muçulmana. Os fundamentalistas aprenderam mais connosco do que nós com eles. E tudo isto é novidade. E o gozo é mesmo esse: estava toda a gente formatada para apontar o dedo aos partidos comunistas e à cumplicidade com os totalitarismos a Leste e eis senão que... os mencheviques conseguem ser mais perversos que os bolcheviques.

 

E o supra sumo do cinismo é dizer que a Europa pode ter papel determinante no futuro político dos países árabes e do Magrebe pós-revoluções - igual ao que teve nos últimos 30 anos? - quando o nosso secret wish era termos um novo Adriano. Essa é que era.

 

(Em stereo)

 

(Imagem via Associated Press)