Sign O' The Times, XC
Sign O' The Times, Capítulo LXXXIX
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Sign O' The Times, Capítulo LXXXIX
"A Chinese couple on a bicycle take cover beneath an underpass as tanks deploy overhead in eastern Beijing, on June 5, 1989", Liu Heung Shing.
Tank Man, 30 anos
38 anos depois este disco tinha tido outro nome. Sandinista!
Quando nos idos da ditadura fascista de Salazar, o direito de reunião, de associação, de manifestação, de publicar sem censura prévia, era proibido e os comunistas, socialistas, anarquistas, democratas, com ou sem filiação partidária, eram presos por o tentarem exercer, direito legítimo, banal nas democracias liberais, não eram prisões políticas mas prisões de delinquentes que violavam a lei, certo?
[Imagem de Scott Scheidly]
A Caixa de Pandora que os manos Castro abriram deixou sair só a esperença e, essa sim, é todos os males do mundo para a esperança que se transformou em ditadura. Até um dia.
"Tres uniformados de la Policía Nacional Revolucionaria (PNR) y una mujer con traje del Ministerio del Interior conducen a la detenida al auto policial. En el momento en que esta grita “¡Abajo la dictadura de los Castros!”, las dos gendarmes intentan introducirla en el carro por la fuerza, una práctica que se ha hecho frecuente en los actos represivos."
Foi no dia 12 de Dezembro do ano de 2014 que a Espanha se tornou o primeiro país da União Europeia a proíbir os cidadãos de gravar imagens ou tirar fotos da polícia.
[Via]
Agora que nos aproximamos da hora do pontapé de saída para o Mundial de 2014 e que, como por artes mágicas, as notícias dos protestos e dos confrontos com a polícia nas ruas das principais cidades brasileiras vão desaparecendo das páginas dos jornais e do primetime das televisões, apesar de continuarem lá, nas ruas, todos os dias e a todas as horas, convinha recordar o percurso de Dilma Vana Rousseff, de resistente à ditadura militar, que sofreu na pele a violência policial [A Dilma levou choque até com fiação de carro, fora cadeira do dragão, pau-de-arara e choque pra todo lado] até Dilma Vana Rousseff, "Presidenta" da República Federativa do Brasil, que ordena a violência policial sobre os cidadãos.
As coisas são como são ou, como cantou um outro "brasileiro" famoso, «No One Is Innocent. God save politicians God save our friends the pigs», ou até mesmo as palavras da ex-resistente e "Presidenta" eleita , «Há uma perda intrínseca para o país quando essa experiência de uma juventude que se jogou na luta democrática, se jogou no combate para construir um país melhor [é] perdida por morte».
[Na imagem o resumo do Mundial 2014 e de todos os outros que o precederam e que se lhe vão seguir numa frase na primeira página da The Economist]
«Porque é que ninguém quer intervir na guerra da Síria?
Porque a Síria não tem petróleo e tem vizinhos perigosos.
Porque a Europa e os EUA têm as suas crises políticas e financeiras.»
Na ressaca dos sete secos à Coreia do Norte, no Estádio Green Point na Cidade do Cabo, tive oportunidade de escrever aqui: «Da história e do futuro destes futebolistas saberemos um dia, não muito distante - espera-se -, quando o povo coreano se livrar definitivamente dos loucos que o (des)governam e oprimem.»
Trabalhos forçados e seis horas de insultos por traição à confiança do Querido Líder
(Via)
(Imagem Corbis)