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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| "Social-democracia, sempre!"

por josé simões, em 01.04.16

 

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[Encontrado aqui]

 

 

 

 

||| O que eu queria ouvir António Costa dizer

por josé simões, em 10.07.15

 

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Era que uma vez primeiro-ministro de um Governo do Partido Socialista uma das suas primeiras tarefas era a de restituir ao Estado uma das suas mais nobres funções – o social, e de meter mãos à obra para desmantelar o Estado paralelo ao Estado, criado nestes 4 anos de governação PSD/ CDS, com as transferências do Orçamento do Estado para as IPSS’s e outras organizações da caridadezinha, umas mais outras menos, heterónimos da Igreja Católica, assente no argumento, mentiroso, mais um, de que são quem está no terreno e que chega mais rápido às pessoas, sem perda de sinergias, por melhor as conhecerem, mas que mais não fazem do que duplicar funções e alimentar e engordar toda uma nova classe que se alimenta da nova indústria da miséria alheia.


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||| "do regresso à miséria moral da caridade e à sopa como política social"

por josé simões, em 09.07.15

 

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"Da guerra «sem quartel» à pobreza e às desigualdades"

 

 

 

 

||| Os profissionais da miséria alheia

por josé simões, em 27.05.15

 

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O Estado paralelo, criado pelo Governo PSD/ CDS-PP, financiado pelo Estado via dinheiro dos contribuintes, e a indústria da engorda dos profissionais da miséria alheia.


[Aqui]

 

 

 

 

||| Dignidade e direita no poder

por josé simões, em 15.02.15

 

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«O Estado paga, no máximo, 178,15 euros por titular de RSI; 89,07 por cada um dos outros adultos que existam no agregado; 53,44 por cada criança. Ora, um casal com duas crianças recebe no máximo 374,1 euros de RSI. [...] os critérios de acesso à prestação são apertados e a medida envolve assinatura de contrato de inserção social que implica todos os membros.


Já às instituições particulares de solidariedade social (IPSS), o Estado paga 2,5 euros por cada refeição fornecida pelas cantinas sociais. Conforme o protocolo, podem as refeições ser fornecidas até duas vezes por dia, sete dias por semana. [...] uma IPSS pode receber até 600 euros por mês para fornecer almoço e jantar a um casal com dois filhos e ainda cobrar 1 euro por refeição.»


[Imagem de Margaret Bourke-White]


E depois ninguém ganhava dinheiro nenhum com isso e agora até já há a "economia social" e o "terceiro sector" e o caralho e quem receba subsídio para pagar a renda dos outros e o abono de família que os outros não recebem e pague ainda as próprias coisas:


«Diogo Leite de Campos, vice-presidente do PSD, quer «acabar com os benefícios sociais e fiscais para toda a gente» e defende a criação de um «cartão social de débito», um sistema no qual o estado presta serviços em vez de dar dinheiro.


[...]


«há muita gente que recebe subsídio para a renda ou abono de família e depois gasta o dinheiro noutras coisas».

 

 

 

 

||| Se dúvidas houvesse

por josé simões, em 03.01.15

 

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Sobre o sucesso do programa de ajustamento de "ir além da troika" e de que o país está melhor e que as melhoras do país começam a ter reflexo directo no bolso dos cidadãos e no dia-a-dia das famílias por causa do emprego que está aí e do investimento que está ali e que só falta o consenso acoli como avisou Cavaco 'O Avisador' Silva no primeiro dia do ano e que na hora de votar devemos pensar todos muito bem em quem nos tirou da desgraça e nos pôs em tão risonho e ensolarado futuro:


«52 mil idosos perderam complemento solidário


O universo dos beneficiários de apoios e prestações sociais continua a diminuir em Portugal. Os últimos dados oficiais, de Novembro face ao mês anterior, apontam de novo para um decréscimo do número de crianças e jovens com direito a abono de família e do total de pessoas que recebem subsídio de desemprego


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||| Ah, mas eles trabalharam para a merecer!

por josé simões, em 26.12.14

 

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Quanto é que  custa uma gravata Hermès do vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, ou do ministro das IPSS e do Desmantelamento do Estado Social, Pedro Mota Soares, mais ou menos do que uma prestação do Rendimento Social de Inserção?


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||| O ministro canalha e a caridadezinha cúmplice

por josé simões, em 26.12.14

 

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950 € a dividir por 7 ou por 11, é fazer as contas. 2% do total de famílias beneficiárias.


Era apenas uma "impressão", diz o outro que diz que "não é este o momento" para divulgar qual a posição sobre esta matéria. O calado vai longe, vox pop salazarenta.


O momento é o da "impressão" do ministro canalha e fundamentalista ideológico impressionar, com números estratosféricos, uma maioria que na sua maioria trabalha 8 horas por dia - oficialmente, oficialmente 5 dias por semana, para receber metade daquilo que os malandros e manhosos do RSI recebem.


O momento é o da cumplicidade entre o ministro canalha e fundamentalista ideológico, que não olha aos meios para atingir os fins [justificar o fim de subsídios e apoios do Estado, acabar com o Estado social], e a caridadezinha das IPSS, maioritariamente heterónimos da Igreja Católica, que vai, gradualmente e como quem não quer a coisa, recebendo a seu cargo aquelas que eram as funções sociais do Estado e da Segurança Social, duplicando os custos para o contribuinte e a para o erário público, criando uma classe de profissionais da miséria alheia, bem remunerados, e assessorados por uma nova-classe-nova, que está agora a nascer, a do "voluntariado à força", dividida em duas castas, a mais baixa que engloba os "voluntários" do RSI e subsídios diversos, a mais alta, o dos empregados, na sua grande maioria quadros médios, médios-altos de empresas, bem remunerados, que praticam o voluntariado em horário pós-laboral ou nos dias de descanso, porque é bem aos olhos do patrão e do accionista, socialmente prestigiante numa sociedade formatada pela opinião privada publicada para a redução de custos [nunca aumento das margens de lucro e das mais-valias] e para "dar graças a Deus" por ter uma colaboração [não um trabalho] nem que mal remunerado ou até pago em senhas de racionamento .


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||| Viviam acima das suas possibilidades

por josé simões, em 30.06.14

 

 

|| O "elevador social" de que Paulo Portas falava na campanha eleitoral

por josé simões, em 28.02.13

 

 

|| Rewind/ Fast Forward buttons

por josé simões, em 30.08.12

 

 

 

|| Tragicomédia

por josé simões, em 23.08.12

 

 

 

Enquanto a maralha fala dos suspeitos do costume do Rendimento Social de Inserção, e que são cada vez mais a cada dia que passa, não fala do Rendimento Máximo Garantido pelos mesmos de sempre, cada vez mais os mesmos, e não pensa que não há empregos nem a ganhar o salário mínimo nacional mas há trabalho, com fartura, a troco de esmola. A escravatura nunca havia de ter sido abolida, essa é que é essa.

 

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|| O "elevador social" de que Paulo Portas falava na campanha eleitoral

por josé simões, em 05.07.12

 

 

 

Não há dinheiro para nada e há prioridades. Empurra-se as pessoas para a exclusão e, depois de começarem a pensar com a barriga, para a criminalidade e para marginalidade, como forma para justificar o Estado policial e a repressão, não só sobre os "marginais" e "criminosos", mas sobre toda a população que, psicologicamente, está aberta a aceitar tudo que lhe proponham para manter um mínimo de segurança e de qualidade [de]vida, depois da insegurança politica e ideologicamente introduzida. Nós já vimos este filme noutras latitudes.

 

Os ministros do CDS atacam as Parceiras Público-Privadas que importa atacar, as do rendimento mínimo. O povo gosta destas coisas e nem sequer se lembra do rendimento máximo garantido.

 

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|| Da miséria estrutural

por josé simões, em 04.06.12

 

 

 

Apesar de os requisitos para o acesso ao Rendimento Social de Inserção serem cada vez mais restritivos, o número de beneficiários tem vindo a aumentar e mais de 47 mil pessoas voltaram ao RSI em 2011. "Não sabia que havia tanto cigano em Portugal", devem estar neste momento a pensar lá para as bandas do Largo do Caldas e de S. Caetano à Lapa.

 

 

[Imagem de Johanna Neurath]

 

 

 

 

 

 

 

|| Yeah baby, that’s it! Oh yeah! Yes! Oh yeah, harder!

por josé simões, em 03.04.12

 

 

 

Beneficiários do Rendimento Social de Inserção com mais de 25 mil euros no banco e possuidores de aeronave? Temos um Governo que em vez de fazer aquilo para que foi eleito – governar, anda na brincadeira a gozar com a cara dos cidadãos.

 

[Na imagem "Porn Dialog" de David Buckingham, via]