O Verdadeiro Artista
"Esperemos que Nossa Senhora nos ajude a mudar o país": André Ventura vai a Fátima a pé
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"Esperemos que Nossa Senhora nos ajude a mudar o país": André Ventura vai a Fátima a pé
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Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais selvagens que o Senhor Deus tinha feito. E ela perguntou à mulher: "Foi isto mesmo que Deus disse: Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim?
An Orthodox Christian worshipper attends the Easter ceremony celebrating Christ's resurrection at the Patriarchal Church of St. George in Istanbul, Turkey, Sunday, April 16, 2023. AP Photo/ Francisco Seco
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Seriam precisos menos psiquiatras se houvesse mais tempo de confessionário com os padres
"Quanto aos locais mais comuns de abuso, destacam-se por ordem decrescente: seminários (23% dos casos), igreja sem outra especificação (18,8%), confessionário (14,3%), casa paroquial (12,9%) e escola religiosa (6,9%)". In Dar voz ao silêncio, Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica Portuguesa. Relatório Final. Lisboa, Fevereiro 2023, Sumário Executivo, Página 10.
Depois são precisos mais psiquiatras, e psicólogos também, para acudir a quem teve mais tempo de confessionário. É a chamada hóstia de rabo na boca.
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Podemos também lembrar os efeitos secundários do que foi então o maior evento alguma vez aqui organizado desde a Exposição do Mundo Português (1940) - que transformou Belém e nos deixou o Padrão dos Descobrimentos, o Jardim da Praça do Império, o Museu de Arte Popular, a Estação Fluvial de Belém, etc. -, que se materializaram na transformação de uma zona degradada e decadente de Lisboa, num dos bairros mais valorizados da capital, pleno de vida e de emprego, carregado de equipamentos lúdicos, turísticos e culturais.
Imagine-se então, além do efeito imediato, o que a Jornada Mundial da Juventude pode fazer por um país cuja economia depende tanto do turismo como o nosso, por um Portugal envelhecido e desesperado por captar e fixar os jovens que lhe fazem falta, por um território em permanente carência de renovação, de inovação, de expansão, de imaginação, de transformação.
Joana Petiz, comissária da direita radical no Diário de Notícias, em "Jornada Mundial da Juventude: já se pode falar do que importa?" aka Guia Oficial para a Mente Alucinada da Direita Todo-o-Dinheiro-do-Contribuinte-é-Bem-Gasto-desde-que-seja-Esbanjado-vírgula-perdão-vírgula-Gasto-por-Nós-e-Nunca-pelo-Socialismo-e-pela-Sociedade-Socialista-em-que-Vivemos, nem que para isso tenhamos de ir à cave recuperar para a montra o nosso bem amado Salazar, grande transformador de zonas degradadas e decadentes, valorizador de bairros, estimulador da vida e do emprego, fomentador do ludismo e da cultura. Lucy in the Sky with Diamonds.
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Um "Parque do Perdão" com 150 confessionários, cada qual com "um sacerdote para acolher e escutar os jovens peregrinos, convidando-os a fazer a experiência do amor e da misericórdia de Deus através do sacramento da Reconciliação", quando o esperado seria um pedido de perdão da Igreja Católica e a sua reconciliação com os jovens, como prega o sítio online, "um cais de partida para um coração novo, reconciliado com as suas feridas". Não perceber isto e inverter a situação, o jovem a confessar-se ao sacerdote e não o sacerdote ao jovem, acompanhado do respectivo pedido de perdão, soa a cabine glory hole.
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Eu vou fazer aquilo que for a vontade da igreja
CarlosMoedas, presidente da Câmara de Lisboa, 113 anos depois da implantação da República e do Estado laico.
Um interessante trabalho de jornalismo era recuperar o que Carlos Moedas, Filipe Anacoreta Correia, e restante tropa-fandanga, escreveram e disseram sobre o dinheiro do contribuinte enterrado nos estádios do Euro 2004, à época também eles apresentados como uma "obra para o futuro" e "investimento com retorno", damos-lhe um porco e recebemos de volta um chouriço.
[Imagem de autor desconhecido]
Carlos Moedas, presidente da câmara de Lisboa que se disponibilizou a disponibilizar 3 milhões de euros para apoiar lesados de umas cheias que causaram prejuízo de 49 milhões, é o Carlos Moedas, presidente da câmara de Lisboa, que despeja 4 milhões e meio de euros, por ajuste directo, parcelado por causa do ajuste directo, nas mãos da Mota-Engil, do seu ex-colega de Governo Paulo Portas, aquele que foi abrilhantar a convenção do Partido Popular espanhol com o número circense "socialistas são bons a gastar o dinheiro dos outros", na construção de uma bancada de trabalho para o Papa Bergoglio perorar sobre desigualdade e fome no mundo. É mais que um altar, é um investimento que vai servir para outras coisas, dizem em coro alto, na tribuna elevada com vista privilegiada para o altar, o sonso Moedas e o beato-presidente-beato Marcelo, aquele que anda sempre bué preocupado com os sem-abrigo e com o banco alimentar. "Outras coisas", que estão no topo da lista de prioridades dos portugueses, em geral, e dos lisboetas, em particular, a inflação, a guerra na Ucrânia, a habitação a preços acessíveis, e um palco para eventos futuros, tipo entregar a exploração ao senhor genro de Cavaco e em conjunto com o Pavilhão Atlântico criar o hub da pop/ rock, que lindo, e até dá para expor unicórnios. Assim como assim já estamos habituados a ser tratados como lorpas e a deitar dinheiro no bolso de chico-espertos.
Como diria um tal de Mateus em 26:26-28, "Tomai e comei; isto é o meu corpo. Tomai e bebei; isto é o meu sangue. Tomai e governai-vos; este é o meu dinheiro. É fartar vilanagem".
[Imagem de autor desconhecido]
#JeSuisDemiLovato
Há o Génesis 3:19, "Do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, porque dela foste tomado; porquanto és pó, e ao pó tornarás", e há o funeral do Papa com três caixões, o primeiro de cipreste, dentro de um segundo de zinco, dentro de um terceiro de carvalho, fechado a pregos de ouro, não podem ser pregos do Leroy Merlin, têm de ser de ouro. Adoramos estas merdas. Coerências entre o que se prega e o que se pratica mais os sapatos Prada, que era assim calçado que JC, o filho do carpinteiro, e os apóstolos, pescadores, andavam pela Galileia.
[Imagem de autor desconhecido]
Pilgrims rest near the Basilica of Guadalupe in Mexico City early on Monday. [Aurea Del Rosario/ AP Photo]
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Mais tarde, Ho Chi Min diria ao americano Charles Fenn (1945) que para combater um adversário tão poderoso como o imperialismo francês os Vietnamitas necessitavam de «uma fé, um evangelho, uma análise prática, pode mesmo falar-se de uma bíblia. O marxismo-leninismo forneceu-me esta panóplia».
In "O Século dos Comunismos, depois da ideologia e da propaganda, uma visão serena e rigorosa". Michel Dreyfus, Bruno Groppo, Claudio Ingerflom, Roland Lew, Claude Pennetier, Bernard Pudal, Serge Wolikow
Editorial Notícias, Junho de 2004
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95 - noventa e cinco - 95 crimes de abuso sexual de alunas menores dependentes, com idades entre os 14 e 17 anos, pelo professor de Moral e Religião Católica da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Famalicão, a escola dos filhos do ídolo da direita tuga, Artur Mesquita Guimarães, contra a Educação para a Cidadania, disciplina que dá ferramentas aos alunos para se defenderem destes abusos.
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"É a democracia", chamou Marcelo a RTP a Belém para dizer, com uma embalagem de OMO nas mãos, estavam os portugueses a ver o Benfica em Paris pelo streaming da Inácio TV. "Os partidos são livres de discordar do Presidente", mais coisa menos coisa. "Eu não quis dizer que eram poucos os casos, o caso é que o caso mais antigo é de uma pessoa de 90 anos" e quando toda a gente pensava que Marcelo ia invocar o popular "em pequenino não conta", segue o raciocínio depois de pigarrear, "portanto foi há 70 anos". Mais grave a emenda que a emenda. Um fiel de 90 que foi abusado há 70 tinha 20 anos à época do abuso. "Nem abuso de menores foi, estão a ver?" deixou Marcelo insinuado no ar com recurso à Tabuada Ratinho. "Não quis dizer que 400 fossem poucos, ou muitos, esperava muitos mais". Até porque falo ao telefone tu cá tu lá com os encobridores. "Diga-me Vossa Excelência Reverendíssima como é que estamos de temores; os prognósticos? Vai ser o Dilúvio Universal, são milhares, senhor Presidente". Afinal só 400, alguns já morreram, outros morrem de vergonha só de pensar, fica tudo na Paz do Senhor". E a seguir vai comentar o Orçamento do Estado, vai dizer ao Parlamento que deve rever uma lei qualquer, coisa que não é das suas atribuições nem competências e sem que nenhum partido ou deputado lhe diga "bolinha baixa, meta-se no seu canto", vai medalhar uns patetas a eito, vai passar por um acidente rodoviário e inteirar-se dos dos danos, vai fazer um prognóstico qualquer sobre um jogo qualquer, vai patrocinar a descida da Avenida pela Marcha dos Pobrezinhos e o picnicão dos miseráveis, organizado pela vereadora Laurindinha da câmara do incompetente Moedas, que em pequenina gostava de ser o Leitão de Barros quando fosse grande, para se meter a eventos folclóricos, bater muitas palmas ao Senhor Presidente do Conselho e brincar com as pessoas como brincava com as bonecas quando era pequenina. As pessoas não têm sentimentos nem dignidade, tudo pode ser orquestrado e encenado para satisfação do ego ou de outra merda qualquer, até para encobrir. E quando pensavam que se tinham visto livres de Cavaco chega, com os votos de António Costa, Ferro Rodrigues e mais de metade do PS, Marcelo, O Inimputável, e com ele toda a tralha bafienta da direita beata e acéfala, mais os hábitos e as normas do Portugal da Lição de Salazar.