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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Capitalismo

por josé simões, em 04.07.24

 

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Andam há décadas a impingir-nos, em toda a Europa, Canadá, Estados Unidos, Austrália, a treta do aumento da esperança de vida que implica um aumento da idade da reforma mais a sustentabilidade da segurança social, sem que os 1% mais ricos, que acumulam o dobro da riqueza do resto do mundo, seja chamada à equação, quando morrerem são os mortos mais ricos do cemitério, mais a outra treta do envelhecimento activo, como se um velho activo tenha de estar obrigatoriamente a trabalhar, de preferência por conta de outrem, e no fim disto tudo parece que há um problema nos Estados Unidos porque um dos candidatos é velho por ter 81 anos e o outro candidato velho é por ter 78 anos de idade. Desmontam-se a eles próprios sem ninguém lhes apontar as contradições.

 

[Na imagem a capa da The Economist]

 

 

 

 

Reloaded

por josé simões, em 25.11.23

 

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"Nós não vamos cortar um cêntimo a uma única pensão", em 2023 no Complexo Municipal dos Desportos da Cidade de Almada, é o novo "é um disparate que vamos cortar o subsídio de Natal", em 2011 na Escola Secundária de Forte da Casa em Vila Franca de Xira.

 

[Imagem]

 

 

 

 

Entrou com o pé direito

por josé simões, em 20.07.22

 

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Não houve nenhum corte das pensões abaixo de 1.500 euros durante o Governo de Passos Coelho

 

Diz que quer ser primeiro-ministro de Portugal e diz que o seu passado se chama Passos Coelho e joga com a fraca memória de quem já não se lembra das figuras que fez enquanto líder parlamentar do partido que suportava o governo da troika, primeiro como figura de ponto que deixava as dicas para o líder discorrer longamente sobre asvirtudes e bondade do acto governativo, depois com os números de contorcionismo na defesa do "além da troika".

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Histórias da sustentabilidade da Segurança Social

por josé simões, em 16.12.21

 

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"O doutor Manuel Pinho tem a conta bancária onde é depositada a sua reforma desde há muitos anos, desde há muitos anos mesmo". Ricardo Sá Fernandes [Jornal da tarde, RTP, minuto 12:17], advogado de Manuel Pinho, 67 - sessenta e sete - 67 anos.

 

"a sua reforma desde há muitos anos, desde há muitos anos mesmo". "a sua reforma desde há muitos anos, desde há muitos anos mesmo". "a sua reforma desde há muitos anos, desde há muitos anos mesmo".

 

Ministros de governos que nos dizem que temos de trabalhar até morrer por causa da "sustentabilidade" da Segurança Social.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Missa cantada

por josé simões, em 29.10.21

 

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Corte do 14.º mês para as reformas acima dos 1500 euros mensais devia ser definitivo

 

Fernando Alexandre, coordenador do estudo A poupança em Portugal

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Há o PS e depois há o PS

por josé simões, em 26.10.21

 

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Não fará nenhum sentido aplicar o fator de sustentabilidade a uma idade da reforma que resulta desse fator. Isso seria uma inaceitável dupla penalização

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

O parasita

por josé simões, em 15.04.19

 

 

 

O sujeito que recebe duas pensões de reforma e que, enquanto Presidente da República, optou pela remuneração mais elevada desconsiderando o cargo que ocupava e a instituição Presidência da República para a qual foi eleito em eleições livres e democráticas, aparece a falar em sustentabilidade do sistema de pensões e em aumento da idade da reforma.

 

Cavaco acredita que a idade da reforma pode estar perto dos 80 anos em 2050

 

 

 

 

O que ele não disse

por josé simões, em 15.04.19

 

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Marques Mendes foi à televisão do militante n.o 1 ganhar 700 € em 10 minutos para explicar às pessoas que ganham 600 € em 30 dias que cada vez há mais velhos e menos novos e como se não bastasse os velhos cada vez morrem mais velhos e as mulheres cada vez têm menos filhos, o que não é compensado com uma política de imigração inteligente, porque os que têm filhos às carradas não interessa que venham para cá e os dos vistos gold vêm lavar dinheiro e não fraldas [esta parte ele não disse, é um aparte que me ocorre de todas as vezes que ouço falar em "imigração inteligente"] e que temos de encontrar uma solução para o futuro da Segurança Social, para a sustentabilidade do sistema de pensões, e que o estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos é um estudo válido, mais que não seja para trazer o tema para a praça pública e goste-se ou não das conclusões tem o mérito de lançar a discussão.

 

O que o estudo não diz nem Marques Mendes já com 700€ no bolso se lembrou de dizer é que a discussão deve ser redireccionada para o dinheiro dos contribuintes que faz falta ao sistema de pensões, e também à saúde e à educação, enterrado nos bancos privados;

se na era da informatização, da automação, da robotização, do online, que tornam o factor humano cada vez mais dispensável, o tempo em vez de lazer e fruição deva ser de trabalho e de "prisão" para que alguém que ganha 52 vezes mais que o seu semelhante e 120 vezes mais que a média dos seus empregdos se dê não ao prazer da redistribuição mas ao de patrocinar estudos que lhe apontam formas de ficar ainda mais rico.

 

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Trabalhar até morrer

por josé simões, em 12.04.19

 

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O que eles nos estão a dizer é que num futuro mais ou menos próximo o "trabalhar até morrer" vai estar de volta para pagar os biliões do erário público enterrados na recapitalização dos bancos privados que nos ficam com a casa quando deixarmos de ter dinheiro para pagar a hipoteca porque a empresa que nos dava trabalho foi à falência em mais uma crise provocada pelos bancos.

 

Trabalhar até aos 69 anos permitiria adiar défice da Segurança Social para lá de 2070

 

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Não há dinheiro para nada

por josé simões, em 09.03.17

 

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Há "a saúde do sistema financeiro" e há a "o factor de sustentabilidade" da Segurança Social.

 

 

 

 

 

'Pensionistas estão a receber mais do que descontaram'

por josé simões, em 22.05.16

 

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Os últimos dados divulgados pela Segurança Social mostram que 80% dos idosos recebiam menos de 364 euros por mês de reforma em 2014. Já a média das pensões de velhice pagas por este organismo no ano passado não chegavam aos 460 euros, segundo a base de dados Pordata.


Eles, e nós, quatro anos a ouvir o testa de ferro da direita radical, que os pensionistas "descontaram para ter reformas, não para ter aquelas reformas". Ele, que se 'esqueceu' de descontar, não sabia que era preciso, de pin ao peito, que "pensionistas estão a receber mais do que descontaram".


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||| "O meu futuro, a minha reforma"

por josé simões, em 17.05.16

 

Tony-Ray-Jones--Butlin's Holiday Camp, Clacton-on-

 

 

"Como vai ser a minha reforma, qual o papel do Estado e, [debate inquinado logo à partida], que parte cabe aos privados?", que estão genuina e desinteressadamente preocupados com o meu futuro e com a minha reforma. O Expresso em parceria com a Eurovida, uma companhia de seguros, e um banco, o Popular. É tudo negócio e "liberdade para pensar". E fazer fé que, em caso de malabarices e trafulhices por parte de quem, geguinamente se preocupa com o meu futuro e a minha reforma, a parte que cabe ao Estado é assumir o prejuízo, depois da parte do meu futuro e da minha reforma que couber aos privados. A entrada é livre, apesar de haver quem jure a pés juntos que "não há almoços grátis".


[Imagem "Butlin's Holiday Camp, Clacton-on-Sea, 1966",

Tony Ray-Jones]

 

 

 

 

||| Descubra as diferenças

por josé simões, em 14.09.15

 

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«Paula Teixeira da Cruz, ministra da Justiça e candidata a deputada do PSD por Lisboa, revelou esta sexta-feira que “o combate à evasão fiscal é uma boa base contributiva” para financiar os cortes de 600 milhões no orçamento da Segurança Social»

 

«"A senhora não tem nenhum corte na pensão porque já não há cortes nas pensões", respondia Passos Coelho perante as acusações»

 

 

 

 

||| Um espertalhão

por josé simões, em 07.09.15

 

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E se o impacto dos 100 mil for superior aos peso dos 4 milhões? A coligação não esclarece nem apresenta contas e deixa a coisa para sede de concertação social onde só vai haver um voto contra e de vencido, as usual, o que é o mesmo que dizer que a proposta já está aprovada caso ganhem as eleições, praise UGT.


No entanto no programa que vai a votos propõe "a introdução, para as gerações mais novas, de um limite superior para efeitos de contribuição, que em contrapartida também determinará um valor máximo para a futura pensão. Dentro desse limite, a contribuição deve obrigatoriamente destinar-se ao sistema público e, a partir desse limite, garantir a liberdade de escolha entre o sistema público e sistemas mutualistas ou privados" daí se depreendendo que os 100 mil que agora vêm à baila sejam os 100 mil mais bem remunerados e os 100 mil que vão ter a tal da "liberdade de escolha" e os 100 mil que vão ter um impacto devastador num sistema que assenta na repartição e na solidariedade.


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||| De regresso a 2011

por josé simões, em 05.06.15

 

 

 

«Pedro Passos Coelho contrariou esta sexta-feira que o Governo queira cortar 600 milhões de euros nas pensões em pagamento.»