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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Resist

por josé simões, em 14.03.25

 

Luis Robayo-AFP.jpg

 

 

Football diehards and Argentinian retirees protest pension reform

 

 

 

 

||| Imprensa falsa

por josé simões, em 21.12.13

 

 

 

Post-scriptum: Depois do post publicado chamam-me à atenção no tuita de que esta figura, a do “reformado do Estado em part-time”, já existe na figura do Presidente da Republica e da presidente da Assembleia da República.

 

 

 

 

 

 

|| O "arco da governação"

por josé simões, em 12.05.13

 

 

 

Paulo Portas é confiável [adjectivo [con.fi.á.vel]: fiel, seguro, leal] porque os seus princípios político-ideológicos são simples: aceita tudo e qualquer coisa pela vaidade de ocupar um cargo governativo, aparecer. E isto serve para todos.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

Os pobres não sabem matemática

por josé simões, em 09.01.08
O Governo decidiu dividir por 14 meses o pagamento da actualização das pensões relativas a Dezembro, que ficou por fazer em 2007 por as actualizações terem passado para Janeiro. Trocado por miúdos, isto significa que, numa pensão média de 400 euros, os pensionistas, em vez de receberem de uma só vez os 9,6 euros de "atrasados" a que têm direito, vão recebê-los em 14 suaves prestações mensais de 68 cêntimos. Os pensionistas protestam, mas os pensionistas são burros e não percebem que é para seu bem. Conforme o secretário de Estado da Segurança Social ontem explicou, em 2009, se lá chegarem, os pensionistas, em vez de 2,4%, vão receber aumentos de mais, humm, basta fazer as contas, como diria Guterres, humm, deixa cá ver… 0,0072% (0,3% de 2,4%), o que, na tal pensão média de 400 euros, representará, humm, deixa cá ver outra vez… 2 cêntimos e tal, quantia que, devidamente poupada, em trinta ou quarenta anos lhes permitirá comprar uma máquina de calcular em qualquer loja chinesa. Deste modo, lá para 2050, os pensionistas perceberão que fizeram um grande negócio. O problema dos pensionistas com reformas de 400 euros (já não falo dos que têm reformas inferiores) é que, além de não serem fortes em aritmética, são pouco dados a fazer aplicações financeiras.
 
Manuel António Pina no Jornal de Notícias
 
 

Qual foi a parte que eu não percebi?

por josé simões, em 04.01.08

 

Logo no primeiro dia do ano não houve canal de televisão, rádio ou jornal que não falasse nos aumentos: o pão 30%; o leite 12%; electricidade e gás 3, 6% (apesar de este último aumentar mais numas regiões do país que noutras); os transportes 3, 9%. Do aumento do tabaco30% –, não falo, por ser substância ilícita…
 
Ontem fomos informados pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, que 90% dos reformados não irão perder poder de compra em 2008. O que no mínimo significa que 90% dos que viviam mal em 2007, vão continuar na mesma em 2008; não ficam pior, o que na perspectiva do Ministério (que até é solidário e social no nome…), não deve ser mau. Do mal, o menos, devem pensar os reformados…
 
Também ontem, o “camaradaJerónimo que nestas coisas de salários não costuma ser mau de contas, apesar de só ter a 4ª classe, tirada no tempo de Salazar, em que quem não soubesses a tabuada levava umas reguadas e ia para o canto da sala com “orelhas de burro”, apareceu nas televisões para dizer que os aumentos dos reformados serão este ano entre os 19 e os 32 cêntimos diários.
 
Qual foi a parte que eu não percebi?
 
(Imagem via Time Magazine)