That's all Folks!
Primeiro autorizaram que os clubes de futebol fossem propriedade privada com os palermas, de seu nome adeptos, relegados para a bancada no papel de batedores de palmas e assobiadores com cartão de sócio. Era para "salvar o futebol".
A seguir autorizaram que os jogadores fossem propriedade de agências, fundos de investimento, investidores privados, sediados em offshores, com operações opacas. Era para "salvar o futebol".
Depois começaram a negociar direitos de transmissão televisiva, com jogos a dias e horas que não lembra a quem já tenha jogado alguma coisa na vida que não só futebol. Era para "salvar o futebol". Até chegar ao ponto de, para "salvar o futebol", organizar mundiais de futebol em regiões do globo com temperaturas médias a oscilar entre os 40 e 50 graus centígrados e com total desrespeito pelos direitos humanos.
Agora, "para salvar o futebol", 12 clubes patrocinados pela JP Morgan avançam com a criação de uma super liga europeia, e saltou toda a gente, de políticos a jogadores e ex-jogadores, passando por treinadores, jornalistas, sócios - os mesmos que não viram nada de anormal em o seu clube ser propriedade de um qualquer oligarca russo ou sheik do petróleo, presidentes de outros clubes, a berrar "QUEREM MATAR O FUTEBOL!". Lamentamos mas o futebol morreu lá atrás, no momento em que passou a ser só circo. E circo por circo que venha a tal super liga.
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