Oval room
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Aprovada com os votos contra dos Estados Unidos, Rússia, Bielorússia, Coreia do Norte, Hungria, Israel, Nicarágua e Sudão.
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Hollywood foi fértil em produções cujo argumento girava à volta de famílias soviéticas introduzidas clandestinamente nos Estados Unidos e, com identidades falsas, aí constituíam família, faziam carreiras em todas as áreas da vida política e social norte americana, desde empresas privadas a departamento de Estado, à espera do click do Estado soviético para desempenharem uma qualquer tarefa de minagem e sabotagem da democracia, eram as chamadas "células adormecidas".
Este frenesim de Trump com as ordens executivas, o ataque aos departamentos de Estado e organizações de apoio humanitário, as taxas aplicadas aos até agora parceiros comerciais, a aproximação à ditadura russa, o apoio descarado à extrema-direita europeia, patrocinada por Putin, este afã em acabar com décadas de hegemonia americana no planeta, em destruir o denominado soft power, em reduzir os Estados Unidos à insignificância, faz lembrar as tais produções de Hollywood só que desta vez nem o FBI nem a CIA estão lá para pôr fim à conspiração, infiltrados e destruídos por dentro com as nomeações e ordens executivas. Make Russia Great Again é o que na realidade está escrito naqueles bonés de pala ridículos
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Vladimir Putin diz que Deus lhe deu a missão de defender a Rússia. O Donaltim de Putin na Casa Branca diz que Deus o salvou para tornar a América grande outra vez. Francisco, Papa, o secretário de Deus no planeta Terra, está a morrer num hospital de Roma. Há aqui qualquer coisa que não bate certo...
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As vezes dou comigo a pensar "agora acordo e nada disto é verdade ou está a acontecer".
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Gajo que recusou reconhecer a derrota nas urnas e que patrocinou um motim com vista a impedir a tomada de posse do legitimo vencedor em eleições livre e democráticas, repete a conversa de gajo no poder há 26 anos, que alterou a constituição para por lá se manter até 2036, que é eleito por chapelada no país onde os opositores caem das varandas ou são assassinados, depois de prisão arbitrária ditada por tribunais subservientes ao poder político, sobre a ausência de legitimidade de um presidente de país em guerra, sob lei marcial, com milhões de deslocados - internos e externos, zonas desertificadas e outras em constante mutação fronteiriça. Que é um ditador que não vai a votos. Que não quer a paZ. Pela repetição da cassete, que ambos são leitores do órgão oficial do partido português que não é putinista [e agora nem trumpista] com saída periódica às quintas-feiras é a grande novidade nisto tudo.
[Imagem de autor desconhecido]
"A culpa é do José Lensky". Não, não veio escrito pela enésima vez no Avante! desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, foi Donald Trump quem o disse a seguir à conferência de Riade onde Marco Rubio entregou tudo a Putin sem que Putin lhe tivesse pedido alguma coisa e onde acabou a impor condições e a definir linhas vermelhas.
Quem se interessa por estas coisas da história conhece os mecanismos que levaram à absorção pela Rússia dos sovietes daquelas que viriam a ser as futuras repúblicas socialistas soviéticas, mecanismos em tudo iguais ao usados por Putin na Arménia, na Bielorrússia, no Donbass, e em curso na Geórgia. Falhou na Ucrânia porque "o comediante", como lhe chama os minons do partido que não é putinista, disse que as suas costas era coisa que o ocupante russo não ia ver. E Putin sabe a história, por a ter estudado e por a ter ouvido contar na primeira pessoa ao seu avô, o cozinheiro de Estaline, o Estaline que ele anda há décadas a recuperar.
Disse Putin que o fim da URSS foi a maior catástrofe geopolítica, no mesmo discurso onde falou nos russos dos sudetos nas minorias russas. Estava tudo ali. Curiosamente o partido que não é putinista também afirma que a URSS não devia ter acabado, devia ter sido aperfeiçoada. A partir de que parte da história não esclarecem. Talvez Putin comece agora a esclarecer, se nos apanhar, Europa, cada um a falar para o seu lado e a olhar para o seu umbigo.
Na iminência que estamos de um novo Pacto Molotov-Ribbentrop, agora entre os Estados Unidos e a Rússia, vamos todos fazer de conta que o bem estar social, o desenvolvimento, a paz e a prosperidade em que a Europa vive desde o final da II Guerra Mundial - iniciada 86 anos depois da assinatura da partilha territorial, "lebensraum", sob o sorriso de Estaline, em fotografia para a posteridade - não foi tudo alcançado pela dissuasão, devido ao forte investimento militar na defesa das fronteiras da união a leste. Com "A paZ! A paZ! A paZ!" é que vamos lá.
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2025 is Year of the Defender of the Fatherland in Russia
Post-Soviet dystopian visuals. Moscow 2025.
And last but not least o "envolvimento de tropas da Coreia do Norte na guerra, em Kursk, que é território russo e não ucraniano". Para se perceber o nível de sonsice há que perguntar que território é o Donbas, se ucraniano, se russo, de forma a contextualizar uma eventual entrada da NATO na guerra.
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Na rede de Musk um alegado militar de Abril, em conta com o pisco de verificada que permite escrever até 10 000 caracteres, privilégio pago ao dono e financiador de Trump, que agora é que vão ser elas, que a Rússia vai usar o nuclear, que vamos ser todos arrasados, o fim do mundo, o apocalipse. Seria um coitado que nunca ouviu "it'd be such an ignorant thing to do if the Russians love their children too" do Sting, no tempo em que era proibido chamar Rússia à União Soviética, não fora o historial de replicar propaganda do Kremlin, o "por causa da intensificação da escalada belicista dos Estados Unidos, da NATO e da União Europeia" do partido que não é putinista, com um exército de minions nas redes que se confundem com o próprio militar.
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Em 1917 os Estados Unidos vieram. Em 1944 os Estados Unidos vieram. Em 2015 não vai vir ninguém. É este o drama da Europa.
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Depois de ter convocado a embaixadora italiana em Moscovo para protestar contra a presença ilegal de jornalistas da televisão pública italiana em zonas controladas pelas tropas ucranianas na região fronteiriça russa de Kursk, agora o Kremlin abre um processo-crime contra um jornalista da CNN por alegadamente ter atravessado ilegalmente a fronteira com a Rússia para filmar uma reportagem na mesma região de Kursk.
Bom era quando o camarada Bruno de Carvalho, ilegalmente em território ucraniano, acompanhava a invasão "operação militar especial" e, com fotos no Twitter, encontrava um azove em cada ucraniano morto e uma bandeira nazi e um exemplar do Mein Kampf em cada habitação que devassava, por cá com direito a livro no prelo a dar conta de tão profunda experiência como jornalista "independente".
Deve ser a isto que algumas mentes iluminadas, com avença nos jornais e lugar cativo no comentariado televisivo, chamam de russofobia e censura a tudo o que vem dos lados da Rússia.
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A damaged monument to Soviet founder Vladimir Lenin stands in a central square in Sudzha, Kursk
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Minions do "partido que não é putinista" nas redes a elogiarem o sentido de Estado do neo-fascista Órban, a toupeira de Putin na União Europeia, por afirmar que a guerra foi despoletada pela aproximação da NATO e da UE à fronteira russa, de uma assentada metendo no bolso detrás das calças o famoso "direito dos povos à auto-determinação e independência", na Constituição que tanto exigem ser cumprida, ou o direito de integrarem ou não blocos e alianças que muito bem entenderem, na famosa Acta de Helsínquia, sempre invocada pelos candidatos à Presidência da República e ao Parlamento Europeu, onde foi metida por Brejnev como defesa no tempo em que a fronteira da Rússia URSS ficava em Berlim.
De onde mais menos se espera sai um Jacques Doriot.
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