"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
A grande falha, talvez a maior de todas e a imperdoável e merecedora de impeachment, dos governos do PT de Lula e Dilma foi não terem mexido uma palha para reformar o sistema constitucional parlamentar brasileiro.
Um espectáculo ainda mais deprimente que as transmissões de Natal da RTP a preto-e-branco das "províncias ultramarinas para a Metrópole" com os infindáveis "para os meus pais, irmãos, namorada e restante família um bom Natal e um próspero Ano Novo". "Em nome de Deus e do coronel que torturou a Dilma". "Em nome de Deus e dos meus filhos e da Escola de Samba da Mangueira". Em nome de Deus e dos meus netos e dos eleitores de Mato Grosso. "Em nome de Deus e dos unicórnios e do Botafogo". "Em nome de Deus e dos eleitores do Estado de Minas Gerais". "Em nome de Deus e por causa da extinção dos dinossáurios e do Cruzeiro de Belo Horizonte": Por amor de Deus...
Zeinal Bava, o melhor CEO do mundo e arredores, era o melhor CEO do mundo e arredores por não saber nada de nada, numa empresa aparentemente gerida pelas secretárias e pessoal administrativo diverso, que trabalharam em equipa para lhe proporcionar uma medalha do Dia da Raça, atribuída, sem saber porquê, por um Presidente da República que não sabe o que é que o melhor CEO do mundo e arredores fazia na empresa sem saber nada de nada.
Chico-espertismo [somos uns para os outros, por quem sois?!], amiguismo e empreendedorismo empresarial português, ou a pergunta clássica "porque é que o português é o melhor trabalhador do mundo para qualquer lado que emigre e em Portugal é sempre abaixo de cão por mais alterações que se façam às leis laborais"?
“A falta selectiva de memória” de José Sócrates é um dos argumentos avançados pelo deputado João Oliveira para justificar a desistência do PCP de realizar mais qualquer diligência probatória no âmbito da Comissão Parlamentar de Inquérito ao negócio PT/TVI.