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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

"Sigamos o Cherne"

por josé simões, em 23.05.19

 

Present & Correct.jpg

 

 

Se ao menos fizessem como o Governo do Partido Socialista de António Costa que aprovou a prospecção de petróleo na Costa Vicentina e no Algarce como medida de combate às alterações climáticas.

 

António Costa acusou hoje PSD e CDS-PP de nada fazerem para combaterem as alterações climáticas, afirmando que votaram contra a redução do preço dos passes sociais e que o anterior Governo desinvestiu no transporte público.

 

                    "Sigamos o cherne, minha amiga!
                    Desçamos ao fundo do desejo
                    Atrás de muito mais que a fantasia
                    E aceitemos, até, do cherne um beijo,
                    Senão já com amor, com alegria…
                    Em cada um de nós circula o cherne,
                    Quase sempre mentido e olvidado.
                    Em água silenciosa de passado
                    Circula o cherne: traído
                    Peixe recalcado…

 

                    Sigamos, pois, o cherne, antes que venha,
                    Já morto, boiar ao lume de água,
                    Nos olhos rasos de água,
                    Quando mentido o cherne a vida inteira,
                    Não somos mais que solidão e mágoa…"

 

[Imagem]

 

 

 

 

|| Realpolitik histórico-cultural

por josé simões, em 24.02.11

 

 

 

 

 

Uma vez vi, salvo erro no canal História, um documentário sobre uma empresa norte-americana especializada em mudar imóveis de local. Desde uma cabine telefónica a uma mansão, tudo mexe. Até uma catedral com quase 200 anos andou uns quilómetros para o lado (com padre e tudo!) para facilitar o traçado de uma auto-estrada.

 

Vem esta conversa a propósito da prospecção de petróleo e gás na zona do mosteiro de Alcobaça se bem que «com a salvaguarda de "haver uma área de protecção ao Mosteiro e ao centro histórico, autorizada pelo IGESPAR" [tudo isto] "para bem da Nação"», que a descoberta de petróleo deixou de ser uma dor de cabeça desde os idos de Salazar e do petróleo em Angola.

 

Ora se quem, na prospecção de petróleo e gás e de novos mundos negócios ao mundo ao negócio não salvaguardou "uma área de protecção" à Liberdade, à Democracia e aos Direitos Humanos em terras do Magrebe e do norte de África, quem nos garante a nós que vai respeitar um monte de pedras, velhas do séc. XII? Contrate-se já os amAricanos da mobilidade e pregue-se com o mosteiro em Alfeizerão!

 

(Imagem)