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Ao balcão do café: "O Xavier, da Cultura, alguma vez leu Klaus Mann ou viu o Mephisto do Klaus Maria Brandauer?"
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Ao balcão do café: "O Xavier, da Cultura, alguma vez leu Klaus Mann ou viu o Mephisto do Klaus Maria Brandauer?"
Agora é só cada português inscrever-se na Sociedade Portuguesa de Autores para passar a receber royalties provenientes das fotos que posta no Facebook e no Instagram tiradas com o telemóvel taxado pelo Governo para remunerar e acudir aos autores.
De um país de poetas tesos a um país de fotógrafos. Remunerados. Do capitalismo popular, onde cada cidadão era accionista de qualquer coisa, ao país do rendimento mínimo assegurado, por via da criação de qualquer coisa. É isto, não é, ou é apenas mais um roubo de Lei?
E já que pagamos taxa pelas fotografias que tiramos e pelos downloads que não fazemos é agora legítimo, porque está coberto pela Lei e pela taxa, desatar a fazer downloads e a piratear como se não houvesse amanhã. Continua a ser isto, não continua?
[Imagem]
António Vitorino, para os amigos o "baixinho genial", empossado pela Comissão Europeia como mediador-desbloqueador nas complexas [sic] conversações sobre a cópia privada, em Portugal Lei Canavilhas ou Projecto de Lei 118, em 17 de Abril do Ano da Graça de 2010:
Depois não digam que não foram avisados.
[Imagem de autor desconhecido]
O Partido Socialista que recusa a criminalização do enriquecimento ilícito por considerar que se está perante uma inversão do ónus da prova, é o mesmo Partido Socialista que não tem pruridos em nos considerar a todos de criminosos, com o Projecto de Lei 118, ao introduzir uma taxa sobre todos os suportes, aparelhos e dispositivos de armazenamento digitais que são actualmente, ou venham a ser no futuro, utilizados para cópia privada?
[Imagem]