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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| E se fossem gozar com quem vos talhou as orelhas?

por josé simões, em 30.07.15

 

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Página 7 do programa eleitoral da coligação Portugal à Frente:


«É necessário sobretudo encontrar soluções, tendo em conta que os estudos demonstram que os portugueses gostariam de ter mais filhos, mas sentem muitos obstáculos à concretização desse desejo [...].»


«Por nossa iniciativa, foi promovido um amplo debate em redor das questões da natalidade, que permitiu a apresentação de um conjunto de medidas legislativas, quer na Assembleia da República, quer no Governo [...]»


«O caminho está iniciado, mas é necessário ir mais longe, levando à prática medidas adicionais que removam os obstáculos à natalidade que favoreçam a harmonização entre a vida profissional e a vida familiar, que permitam uma participação efetiva dos pais na vida dos filhos, nomeadamente no que toca ao acompanhamento do seu percurso escolar, que melhorem os apoios à primeira infância [...]»


Assim, como a baixa natalidade é um problema nacional, como os portugueses gostariam de ter mais filhos e até há estudos que o comprovam e tudo [vejam só!], depois de se aumentar o horário de trabalho, diminuir os dias de férias e de descanso, cortar os salários e aumentar a carga fiscal, precarizar as relações laborais, reduxir ou até eliminar a prestação do Abono de Família, «o objectivo é claro: queremos um Estado mais amigo das famílias e que se oriente pela preocupação de remover os obstáculos à natalidade», resolvemos abrir as creches 24 horas por dia para assim os pais poderem desatar a fazer filhos à vara larga pois sabem que podem ficar nas fábricas, nos escritórios, nas limpezas, nas colocações de trabalho temporário, nos bancos e empresas privadas, com 12 e mais horas de carga laboral sem direito a remuneração do trabalho extra, nos estágios e nas acções de formação profissional, descansadinhos da vida de sol-a-sol porque sabem que os filhos estão na creche, de sol-a-sol, em boas mãos, nas mãos das IPSS’s pagas com o dinheiro do contribuinte.


Página 8 do programa eleitoral da coligação Portugal à Frente:


«Facilitar uma maior flexibilização dos horários das creches. A maioria das creches pratica um horário das 8h às 19h, nem sempre coincidente com as necessidades das famílias. Assim, propomos a majoração dos acordos de cooperação para as creches que anteciparem o horário de abertura ou adiarem o horário de encerramento, como forma de promover um apoio reforçado e mais compatível com as necessidades das famílias e dos seus horários de trabalho.


E se fossem gozar com quem vos talhou as orelhas?


[Imagem de Vivian Maier]

 

 

 

 

||| O liberalismo acaba quando acaba o dinheiro do contribuinte

por josé simões, em 12.07.15

 

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O princípio é simples e o raciocínio subjacente também é simples e ainda mais simples é de explicar: como o dinheiro não é nosso [do Governo], é deles [do contribuinte], é nosso [do Estado, administrado pelo Governo] e fazemos [o Governo] com ele [o dinheiro dos contribuintes] o que muito bem entendermos.


Depois de fingir renegociar as PPP’s rodoviárias, poupar na manutenção e no alcatrão, as suspensões, amortecedores, pneus, direcção e etc paga o contribuinte que a mais-valia das concessionárias é intocável, inventam-se as "PPS" ["Parcerias Público Social"], caridadezinha para os pobrezinhos, por conta de heterónimos da Igreja Católica, engorda da nova classe dos profissionais da miséria alheia, com dinheiros do Orçamento do Estado, do contribuinte.


Esta direita não tem respeito pelo dinheiro dos contribuintes a menos que o dinheiro do contribuintes passe a ser dinheiro seu ou que possa dispor dele a seu bel-prazer.


[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

|| “Queres que ponha a funcionar o elevador luminoso?”

por josé simões, em 14.05.11

 

 

 

 

 

Promover o elevador social”. (‘tás convencido que por dares luz a uma simples rua és igual ao Sol que dá luz ao mundo? Desilusão… Desculpa que te diga mas és um ilusionista!).