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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Quantos mil euros valiam 600 milhões de euros?

por josé simões, em 02.12.15

 

 

 

«A ex-ministra das Finanças autorizou o inspector-geral de Finanças, já depois das eleições de Outubro, a optar pela sua anterior remuneração de auditor-chefe no Tribunal de Contas com base numa norma legal que a Procuradoria-geral da República considerou revogada no final do ano passado. Graças a esta autorização, Vítor Braz, que tal como Maria Luis foi assessor do gabinete do secretário de Estado das Finanças em 2001, ficou a ganhar mais 1110 euros mensais.»

 

 

 

 

||| Os badamecos curvados do respeitinho é muito bonito

por josé simões, em 25.07.15

 

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O "sujeito a obrigação de permanência na habitação" versus o "prisão domiciliária" é o novo "a rica teve um menino, a pobre pariu um moço".


Os badamecos curvados aos badamecos do respeitinho é muito bonito estão bem e recomendam-se.


[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

||| Cenas dos próximos capítulos

por josé simões, em 17.06.15

 

 

 

A seguir vão prender Ricardo Salgado no Estabelecimento Prisional de Évora ou, vá lá, mandá-lo para casa com anilha electrónica no tornozelo, para não perturbar o inquérito nem destruir provas.


«Ministério Público arresta bens de ex-administradores do BES»

 

 

 

 

||| Da série "Coisas Verdadeiramente Surpreendentes"

por josé simões, em 13.06.15

 

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«Arquivado inquérito a juízes apanhados na investigação do caso vistos gold»


[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

||| "ninguém está acima da lei e que o tempo da impunidade acabou"

por josé simões, em 16.02.15

 

Otelo Saraiva de Carvalho.jpg

 

 

Impressionante é o silêncio , o silêncio ensurdecedor, da direita da 'marcha do arco e balão da governação', do 'sentido de Estado' e da defesa do 'Estado de direito', de dedo em riste apontado ao COPCON, a baptizada 'polícia política do PREC', e ao Otelo Saraiva de Carvalho dos mandatos de detenção assinados em branco. Mesmo aqueles que não eram nascidos na altura e que emprenharam pelas orelhas de ouvir contar lá em casa, activistas na bloga e no feiçe coise e no tuita, técnicos e especialistas nos ministérios e secretarias de Estado, assalariados do dinheiro do contribuinte. "ninguém está acima da lei e que o tempo da impunidade acabou" e parece que há um problema com a separação de poderes e com o Estado de direito se o PS ganhar as eleições.

 

 

 

 

||| Em pequenino não conta

por josé simões, em 24.09.14

 

 

 

De pin com a bandeira portuguesa na lapela:

 

"independentemente de ele poder ter sido entretanto prescrito ou não"

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

 

||| Palavras para quê? [*]

por josé simões, em 20.09.14

 

 

 

Ele, o cidadão,  não tem presente todas as responsabilidades que exerceu, enquanto deputado  no passado, mas espera que o Parlamento presente, tenha presente todas as responsabilidades não declaradas pelo deputado, exercidas por ele, o cidadão,  no passado.

 

«O primeiro-ministro defendeu hoje que o Parlamento deveria pronunciar-se sobre as condições em que ele próprio exerceu funções de deputado há cerca de 15 anos, quando questionado sobre alegados pagamentos que recebeu da Tecnoforma nessa altura.»

 

"Responsabilidades". "Responsabilidades". "Responsabilidades". Repetir duas ou três vezes, enquanto se brinca com as palavras, com pontuação e com ar sério e com voz de barítono à frente das câmaras de televisão e dos microfones dos media amorfos e acéfalos que o pagode gosta de música e de espectáculos musicais.

 

[*] É um artista português e só usa pasta medicinal Couto e restaurador Olex.

 

 

 

 

 

||| A direita no poder

por josé simões, em 10.01.14

 

 

 

E reintroduzir o exame prévio, as detenções arbitrárias e o julgamento sumário em tribunal plenário, porque a justiça tem de ser célere por causa do investimento estrangeiro na economia. Multas “verdadeiramente” dissuasoras, actividade suspensa, buscas domiciliárias e nas redacções. Como se o jornalista fosse aquele fulano que, pela calada da noite, por escalada de varandas, arrombamento de portas e gavetas, entrasse no DCIAP, no Ministério Público, nos tribunais, para sacar as preciosas informações que não lhe vêm parar às mãos por intereses diversos dos "barões, baronesas, viscondes e viscondessas", intocáveis e imperturbáveis no foral.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

||| Caçar o bufo com recurso à figura do bufo

por josé simões, em 18.11.13

 

 

 

Não sei se a figura do bufo é reconhecida no Código Penal português, desde o dia 25 de Abril de 1974. Ou mesmo se é necessário o seu reconhecimento, em papel de Lei, como sói dizer-se. E também não sei se o affair Manchete-Angola é tido e achado numa Procuradoria-Geral da República, subitamente em "modo frantic" e a "quente, e dirigida por uma Procuradora com ligações à "casa-mãe" do Governo.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

||| Afinal ainda podia soar pior

por josé simões, em 15.11.13

 

 

 

Parece que não foi só a mim a quem isto soou mal. E parece que ainda podia soar pior, muito pior:

 

«A circunstância objetiva do requerente ser vice-Presidente da República de Angola constitui uma desigualdade, uma diferença, relativamente a outros cidadãos que, como é manifesto, justifica e fundamenta, por um critério de justiça e bom senso, atenta a prossecução do interesse nacional português a que a Justiça não deve ser alheia, um tratamento distinto»

 

Face às "circunstâncias objectivas" e face a "um tratamento distinto", e também face à imagem que passa da justiça a espreitar por debaixo da venda, todas as dúvidas e interrogações são legítimas. Substituir "vice-Presidente da República de Angola" por primeiro-ministro ou ministro de um Governo Português? Substituir "vice-Presidente da República de Angola" por presidente de um banco português? Substituir "vice-Presidente da República de Angola" por presidente, em exercício, de um grande clube português? Substituir "vice-Presidente da República de Angola" por dono de um escritório de advogados? Substituir "vice-Presidente da República de Angola" por _________________________________.

 

Resta saber se o resultado do inquérito disciplinar não vai acabar como acabam todos os inquéritos, disciplinares ou não, abertos pela Procuradoria-Geral da República: Carimbo "Arquivar" na capa.

 

[Imagem de Marta Grossi]

 

 

 

 

 

 

|| PGR abre combate à violação do segredo de justiça

por josé simões, em 30.10.13

 

 

 

«Processo que envolvia PGR angolano foi arquivado dois meses antes das desculpas de Machete»

 

O título do post é de seis meses antes do arquivamento do processo que envolvia o procurador-geral da República angolano, João Maria de Sousa, e de 8 meses antes das declarações do ministro Rui Machete à Rádio Nacional de Angola.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

|| "Não há nada de substancialmente digno"

por josé simões, em 04.10.13

 

 

Pedimos desculpa por sermos um Estado de Direito com separação de poderes entre o poder político e o poder judicial. "Não há nada substancialmente digno", nem ninguém com problemas ao nível da espinha dorsal. no Governo da Nação, resume-se tudo a "uma certa podridão de hábitos políticos".

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| "O coelhinho foi com o pai natal e o palhaço no comboio ao circo"

por josé simões, em 24.05.13

 

 

 

É justo, é justíssimo. O senhor Silva e a Procuradoria que avancem com o processo que é mais uma para juntar ao rol das condenações do Estado português no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Siga o circo!

 

"Estava o peixinho, veio o gato… e comeu-o! Mas veio o cão e o gato teve de se esconder!"

 

[Imagem de autor desconhecido, o título e o epílogo roubados aqui]

 

 

 

 

 

 

|| A quem muito se abaixa o rabo lhe aparece, vox populi

por josé simões, em 13.11.12

 

 

 

Um estava "mergulhado" na visita de Angela Merkel, outro foi para o Cairo, outro ainda não estava disponível e não era da sua competência, ainda outro pediu para lhe colocarem a questão por e-mail, e mais outro que não estava legitimado para falar.

 

Tanta cobardia [era para ter escrito prostituição política] para responder uma coisa simples e que se ensina nas escola às crianças, que em Portugal o poder judicial é independente do poder político e que o Governo não é tido nem achado no trabalho da Procuradoria-Geral da República [coisa que não acontece em Angola], e que as relações entre dois estados soberanos não são tratadas na praça pública nem nos editoriais dos jornais.

 

Estamos entregues.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Leia-se: “Arquive-se!” [com ponto de exclamação e tudo]

por josé simões, em 22.11.11

 

 

 

«Um "inquérito urgente" para apurar responsabilidades na fuga de informação»

 

[Imagem fanada na National Geographic]