"Sente-se responsável por alguma coisa no Ministério Público?"
A haver um/ uma jornalista na sala a pergunta a fazer seria "sente-se responsável por alguma coisa no Ministério Público?"
[Imagem de autor desconhecido]
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A haver um/ uma jornalista na sala a pergunta a fazer seria "sente-se responsável por alguma coisa no Ministério Público?"
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Nunca revelei, por mim ou por heterónimos nos jornais, as conversas com o PR
Augusto Santos Silva dizer que o Ministério Público deve um esclarecimento ao país sobre as buscas à casa de Rui Rio e à sede do PSD, "sustentando que foi cometido um crime em directo", para o PSD é diferente de Augusto Santos Silva dizer que o Supremo Tribunal de Justiça deve esclarecer depressa, antes das eleições, a situação penal do primeiro-ministro, "frisando que o caso abriu uma crise política". Percebemos todos? O PSD também percebe.
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Alguma vez iremos saber o que aconteceu no palácio de Belém no dia 7 de Novembro de 2023 entre as dez e meia da manhã, hora da saída de António Costa, e o meio-dia e vinte, hora da saída de Lucília Gago, 50 minutos depois de ter entrado para falar com Marcelo?
Envolvido pela Comissão Europeia em fraude com fundos comunitários mandada arquivar por Joana Marques Vidal, sai a terreiro, apenas 20 minutos passados sobre a informação ser disponibilizada no site da Presidência [o que leva a crer ter há muito o texto escrito e preparado] cheio de insinuações baixas e torpes a envolverem o Presidente da República, o primeiro-ministro, e um órgão de soberania do Estado de direito, com "um agradecimento a Joana Marques Vidal", invocando de permeio a Constituição da República, que mais vezes violou enquanto primeiro-ministro, nunca se coibindo de atacar publicamente o Tribunal Constitucional, outro órgão basilar da democracia.
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Chegámos aquele ponto de ter as "redes" infestadas de comentadores, residentes profissionais ou em part-time, apóstolos e escudeiros do ex Governo da direita radical, do Governo de Rui Machete ministro dos Negócios Estrangeiros, de calças na mão, curvado perante a cleptocracia angolana a pedir desculpas por Portugal ser um Estado de direito, a avançarem com a possibilidade da ministra da Justiça ter dito o que disse para preparar o caminho à substituição da actual Procuradora-geral da República por alguém amigo do novo regime em Luanda. Não ter a puta da vergonha na cara é isto.
[Imagem de autor desconhecido]
Passada, por não ter pegado, a fase das fake news o the next level é o das insinuações torpes e da difamação, do é tudo uma quadrilha de malfeitores que se governa nas costas dos cidadãos.
- O Governador do Banco de Portugal? Há que manter o excelentíssimo no governo do dito porque teve um papel determinante na estabilização do sistema financeiro e isto com os socialistas foi um fartar vilanagem para os bolsos dos contribuintes .
- A Procuradora Geral da República? Há que manter a excelentíssima à frente da dita porque teve um mandato autónomo, independente e imparcial, atacou os poderosos e os interesses instalados que isto com os socialistas foi um fartar vilanagem para o estado de direito e para o bolso dos contribuintes.
E vai continuar, a merda a rodos para cima dos outros, há medida que forem terminando os mandatos dos mandados pelo Governo da direita radical.
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Tem piada falar em autonomia, imparcialidade e independência da PGR no país onde o caso Teconoforma passou em branco depois de Bruxelas considerar ter havido fraude.
Tem piada falar em autonomia, imparcialidade e independência da PGR no país onde não houve corrompidos nem corruptores no "processo dos submarinos" que deu condenações por corrupção na Alemanha.
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Da série "As Grandes Reformas Estruturais" [para mil anos]:
A procuradora-geral da República quer que o Estado passe a pagar, nos casos em que isso se justifique, as deslocações dos cidadãos aos tribunais, "de forma desburocratizada e simplificada".
A procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, teme que as alterações em curso à reorganização dos tribunais lançada em 2014 dê origem a um retrocesso na justiça de família e menores. Em causa está a aproximação dos tribunais das populações.
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Quando José Sócrates, de recurso em recurso, chegar à condenação do Estado português no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, quem paga a indemnização é Batman Carlos Alexandre, o Robin Rosário Teixeira, ou o suspeito do costume, o Superman José Povinho?
Não sei o que é mais surpreendente, se o haver pessoas com [falta de] carácter suficiente ao ponto de verem o seu nome associado ao de Pires de Lima para se fazerem passar por representantes do ministro da Economia, se as pessoas terem já assimilado que representando de Pires de Lima podem retirar vantagens económicas e benefícios vários das privatizações.
[Miguel Pires da Silva e imagem]
Tantas são as vezes que já se perdeu a conta e passou a ser regra o que deveria ser excepção. Um Governo de foras-da-lei:
«Novo modelo de nomeação de procurador para Eurojust pode ser inconstitucional»
[Imagem de Stanley Kubrick para a Look Magazine, 1946]