|| Eu hoje acordei assim
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Olhando para a História, para a história da França, para a história da Europa, e para a história da França, na Europa e no mundo, desde o tempo de Napoleão, também não era preciso pôr-se em bicos dos pés…
"Não somos um país qualquer, somos a França"
[Na imagem o doodle do Google França]
Houve na Alemanha gente a perder as eleições presidenciais em França. Mas disso os paineleiros e os comentadeiros de serviço não falam.
Nem me passava pela cabeça haver tanto fascista em França, é só o que me ocorre dizer.
[*] Título do post fanado a Louis-Ferdinand.
[Imagem]
Vinha no carro a ouvir o noticiário, na TSF.
A dada altura: «Últimas sondagens para as presidênciais francesas: Sarkozy 30%, Ségolène 25%, Bayrou 18. 5%, Le Pen 13. 5%. Temos assim um empate técnico dos dois principais candidatos.»
Importa-se de repetir?! Empate técnico?! Pareceu-me ouvir que Sarkozy tinha mais 5 (cinco) pontos percentuais que Ségolène...
(Não há pachorra!)
Alguém que me explique cabalmente porque é que valorizar a bandeira e o hino nacional por alguém oriundo da esquerda deve ser considerado como uma deriva à direita.
Vem isto a propósito do apelo feito pela candidata do PS francês – Ségolène Royal – para que os franceses colocassem a bandeira tricolor nas janelas, e a reabilitação do hino nacional, que passou a encerrar os comícios de campanha, donde havia andado arredado em favor de temas interpretados por Madonna ou Black Eyed Peas, o que foi considerado pela maioria dos analistas como um piscar de olho ao eleitorado que tradicionalmente vota à direita.
A esquerda não é patriótica nem nacionalista – no sentido de amor à pátria? A esquerda não respeita nem tem orgulho na Bandeira e no Hino?
Por outras palavras, somos todos de direita – perigosamente – quando colocamos as nossas bandeiras nas janelas e varandas em apoio à Selecção Nacional? São Scolari e Marcelo Rebelo de Sousa, Le Pen’s em potência por haverem apelado a esse acto?
Que me recorde, todos os comícios, quer do PS, quer do PC portugueses, terminam com A Portuguesa, e bandeiras nacionais nunca faltaram
A quem é que interessa fazer passar esta ideia?
A quem interessa clivar o eleitorado, ou mais grave, um povo, atribuindo o exclusivo da assumpção dos símbolos pátrios a determinada facção politico-partidária ou ideológica? Certamente àqueles senhores que afixam cartazes na principal rotunda da capital com mensagens xenófobas.
É que hoje são os imigrantes, amanhã são os pretos e os judeus, depois os comunistas os socialistas e até alguns sectores da direita mais os católicos. Isto é uma remake de um filme que esteve em exibição por essa Europa fora há 60 anos atrás.