"O Coração das Trevas"
"O Coração das Trevas" ou os verdadeiros democratas do Partido Popular Europeu.
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"O Coração das Trevas" ou os verdadeiros democratas do Partido Popular Europeu.
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Partidos que integram a bancada do PPE no Parlamento Europeu pedem a expulsão do Fidesz, o partido de Viktor Orbán. Paulo Rangel e Nuno Melo, sempre com a boca cheia de democracia, não constam na papeleta. Não sabem assinar metiam o dedo na almofada dos carimbos ou faziam uma cruz se não o quisessem sujar.
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Paulo Rangel e Nuno Melo apoiam para presidente da Comissão Europeia, Manfred Weber, o homem que pediu sanções para Portugal quando timidamente começávamos a sair da crise.
Paulo Rangel diz que os amigos socialistas europeus de Pedro Marques são os que "querem cortar nos fundos" porque acham que os portugueses "gastam tudo" em "copos e mulheres". e é a isso que a comunicação social dá destaque.
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O camarada Mário David, acusado de nepotismo, tráfico e influências e lavagem de dinheiro, coisa que nunca chegou ás primeiras páginas do Correio da Manha nem à abertura dos telejornais em Portugal, por causa dos media subjugados à agenda do Bloco de Esquerda, com diz a direita radical, “agora que eu [ele] não tinha muito que fazer" foi ajudar, "pro bono", o proto-fascista Viktor Orbán, que se senta , de fato e gravata, ao lado de Paulo Rangel e de Nuno Melo na bancada parlamentar do Partido Popular Europeu no Parlamento Europeu. "É uma hipocrisia", diz o camarada Mário David, conselheiro do camarada popular europeu Viktor Orbán. O que não deixa de ser verdade, já que o camarada Viktor Orbán se limita a dizer em público, para quem o quiser ouvir, o que os populares europeus só se atrevem a pensar em privado.
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Quando a notícia do dia deveria ser que mais de 5 - cinco - 5 anos passados sobre o relatório de Rui Tavares, então eurodeputado pelo Bloco de Esquerda, que apontava ao Governo de Viktor Orban violações graves e sistemáticas dos valores consagrados no artigo 2 do Tratado da União Europeia: democracia, Estado de direito, liberdade, igualdade e respeito pelos direitos humanos, incluindo pessoas oriundas de minorias, que finalmente o Parlamento Europeu aprovou, com 448 votos favoráveis, 197 contra e 48 abstenções, que seja accionado o artigo 7.º do Tratado da União Europeia, um procedimento que, no limite, pode levar à suspensão dos direitos de voto da Hungria, governada pelo protofascista Fidesz, com assento na bancada parlamentar do Partido Popular Europeu [PPE] ao lado do PSD e do CDS, eis que a notícia é que o PCP, os campeões e donos da exclusividade da luta contra o fascismo, votou a favor do fascista Orban votou contra o relatório da eurodeputada "verde" holandesa Judith Sargentini, desviando as atenções de onde elas deviam estar, no PPE, no PSD de Paulo Rangel e no CDS do 'cónego' Nuno Melo. O PCP sempre do lado certo da história.
[Imagem de autor desconhecido]
A Hungria de Viktor Orbán, um "líder nato e que merce elogios" no elogio de Duarte Marques, "vai sair do pacto da ONU para as migrações" mas vai continuar sentada na bancada do Partido Popular Europeu em Bruxelas ao lado dos camaradas do PSD e do CDS.
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Já não digo a manada, anónima, mais ou menos conhecida ou ilustre, mais rápida que a própria sombra, no Twitter e no Facebook, sempre que toca a Cuba e/ ou Venezuela, mas os "democratas", euro deputados eleitos na lista conjunta, Paulo Rangel e Nuno Melo, cada um com avença mensal em jornais de tiragem nacional [Público e Jornal de Notícias] e a entrarem-nos diariamente casa dentro pelos ecrãs de televisão, com este último [Nuno Melo] constantemente em modo "cão raivoso" e a destilar ódio contra toda a esquerda, a começar logo na que está à direita do PS, já vieram condenar o partido do camarada Viktor Orbán, ou lado de quem se sentam na bancada do Partido Popular Europeu [PPE]?
Podem continuar a trabalhar as soluções governativas que muito bem entenderem que enquanto não apontarem ao "coração das trevas" – o Partido Popular Europeu, nada muda na Europa.
[Imagem "Marlon Brando by Mary Ellen Mark on the set of Apocalypse Now"]
Desde que Bush e Blair invadiram o Iraque, com a cumplicidade do Partido Popular Europeu, para espalhar a democracia a todo o redor, qual efeito dominó, que não se via nada assim.
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Entre o socialista alemão Martin Schulz, pelo Partido Socialista Europeu, [PSE] e o centrista ou social-cristão ou lá o que é, luxemburguês Jean-Claude Juncker, pelo Partido Popular Europeu [PPE], vem a alemã Angela Merkel da CDU, que integra o PPE, a meias com o alemão Sigmar Gabriel do SPD, que integra o PSE, e escolhem a francesa Christine Lagarde, da UMP francesa que integra o PPE [20 de Maio de 2014, 17:00 a partir do minuto 02:02] e o voto democrático que se dane, não se fala mais nisso, vira o disco e toca o mesmo, carrega na austeridade, agora em modo 2 em 1, o FMI na Comissão Europeia e a Comissão Europeia no FMI, ainda as tournées de Schulz e Junker pelas capitais europeias vão a meio, em alegre propaganda de apelo ao voto democrático dos cidadãos e da importância do voto democrático e da Europa que há-de vir e o coise.
Deve ser a isto que Francisco Assis, candidato pelo Partido Socialista que integra o PSE de Martin Schulz e Sigmar Gabriel, se refere quando fala em "excessiva clausura ideológica em Portugal e na Europa" e que "em democracia só há uma forma de romper com isto, através do voto, pela opção democrática das pessoas" [20 de maio de 2014, 17:00 a partir do minuto 07:18], a "opção democrática" que depois não vale a ponta de um chavelho face aos arranjos e negociatas de bastidores entre o PSE, que Assis vai integrar e o PPE, em cujas bancadas se vão sentar Paulo Rangel e Nuno Melo.
Numa coisa Francisco Assis tem razão, mais cedo ou mais tarde a "fronteira da esquerda" vai mesmo acabar no PCP e no Bloco [20 de maio de 2014, 17:00 a partir do minuto 06:26], delimitada pelo Partido Socialista e pelo partido Socialista Europeu. Engana-se é redondamente no tamanho, como se enganaram os socialistas gregos, agora partido residual.
Esta gente, socialistas de dentro de portas e socialistas europeus, quer mesmo ser levada a sério pelos eleitores?
[Imagem de Mel Bochner]
Merkel apontou Berlim em território russo, não faz mal, é tudo lebensraum [como se viu agora com a crise na Ucrânia]. Juncker mete Génova na "jangada de pedra", não faz mal, é tudo sul da Europa [como se viu com a "crise do euro" e das dívidas soberanas]. Siga a dança, vot' Áliança.
A total ignorância sobre a Europa e história da Europa pelos "populares europeus" à frente dos destinos da Europa. Não sabem para onde vão mas todos sabemos onde vão chegar, ao descalabro total da desintegração e do cada um por si e fé em Deus.
Quando abre a boca nunca sabe do que fala, ou entra mosca ou sai asneira e é o contribuinte quem lhe paga o salário.
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