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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Papagaio louro de bico dourado, leva-me esta carta ao meu namorado

por josé simões, em 02.04.14

 

 

 

A lengalenga é simples e até que já passou a verdade científica de tantas vezes repetida pelo primeiro-ministro, senhor Coelho, pelo vice-trampolineiro vice-primeiro-ministro, senhor Portas, e por todos os senhores, doutores e engenheiros, aios e escudeiros, com lugar cativo no comentário e análise politiqueira-economês a todas as horas e em todas as televisões.

 

As empresas pediam dinheiro aos bancos para satisfazer as suas necessidades de financiamento e os bancos, por sua vez, endividavam-se "lá fora" [e o "lá fora" é qualquer coisa de transcendente e etéreo, o nível imediatamente a seguir ao "eles" da vox pop] para satisfazer as necessidades das empresas, daí o mal que caiu sobre todos nós e o purgatório por mil anos, sem que ninguém os interrompa, logo na hora, com uma pergunta simples: e os bancos, endividavam-se "lá fora" para satisfazer as necessidades das empresas porque sim, porque eram bem mandados, tipo se os mandassem atirar-se de um penhasco abaixo eles iam?

 

A culpa é das empresas, pois.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

 

 

||| "Um vintém é vintém e um cretino é um cretino"

por josé simões, em 07.03.14

 

 

 

O que o "camarada" Belmiro não explicou foi porque é que os trabalhadores portugueses, os melhores do mundo, segundo os empresários e patrões bifes e boches, e segundo também o Governo, quando quer puxar dos galões para se armar ao pingarelho, os mesmos que prestam pouco, ou mesmo para nada, cá, produzem lá, na Alemanha e na Inglaterra, "de facto", "uma coisa igual, parecida", ou até melhor, que "um trabalhador alemão ou inglês, seja o que for", a trabalhar menos horas por dia, com mais dias de férias, com mais regalias, dadas pelas empresas, com apoios e protecção social, para os próprios e para as famílias, da parte do Estado, e com um salário incomparavelmente mais elevado.

 

Tem razão o "camarada" Belmiro, é "através da educação das pessoas", e, em Manuel Machadês, "um vintém é vintém e um cretino é um cretino":

 

«Belmiro de Azevedo: Salários só podem aumentar quando portugueses aumentarem produtividade»

 

[Imagem]