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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

A fronteira entre a insanidade e a razão

por josé simões, em 20.11.23

 

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Antes do advento das "redes sociais" personagens como Javier Milei ficavam a falar sozinhos na rua, "tadinho, é maluco" ou "dá-lhe o desconto, não sabe o que diz" ou ainda "não tem os cinco alqueires bem medidos". Agora chegam a casa, ligam o computador, arregimentam uma horda de alucinados, vão a votos e ganham eleições. Onde é que se situa a fronteira entre a insanidade e a razão e quem é quem não tem medo disto?

 

[Imagem de autor desconhecido] 

 

 

 

 

"O meu passado chama-se Passos" ou a coerência de Montenegro

por josé simões, em 12.02.23

 

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Quer pelo lado do "baixar os custos do trabalho foi a reforma que ficou por fazer", quer pelo lado da redução do subsídio de desemprego, no montante a pagar pelo Estado e na duração temporal, para obrigar os "manhosos" e os "mandriões" a procurarem o trabalho que não há ou a aceitarem um qualquer trabalho a qualquer preço, o que remete automaticamente para a primeira parte, a dos custos do trabalho, e a da quebra do contrato social pela parte do Estado, a segunda parte, a da redução do subsídio por Vítor Gaspar, e a do populismo em lançar Ventura num subúrbio da capital como barómetro para acções futuras, há aqui uma coerência de louvar em Luís Montenegro quando assume o seu Pass[os]ado.

 

Montenegro contra imoralidade de trabalhadores ativos ganharem menos do que desempregados

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

A tropa-fandanga do "sentido de Estado"

por josé simões, em 23.01.23

 

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Estas duas notícias, lado a lado no online do Correio da Manha [sem til], durante a vigência de um Governo PS, alegadamente de esquerda e a governar com o "Orçamento de Estado mais à esquerda" desde que há esquerda, é aquilo que a tropa-fandanga do "sentido de Estado" classifica como "populismo".

 

 

 

 

O Xamã de S. Bento

por josé simões, em 09.01.23

 

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O Ventas que "elogia a frescura de pensamento de Bolsonaro" é o Ventas que se insurge contra o tempo de antena dado ao ex-presidiário Lula, o mesmo Ventas que prestou “sentida homenagem” a camionista que liderou o bloqueio da ponte 25 de Abril e foi condenado por tráfico de droga agravado, o tal Ventas que declarou apoio incondicional a Bolsonaro, para depois lamentar a vitória do corrupto e ex-presidiário Lula, que não se chama nem Jaime nem Pinho nem consta que tenha passado sem pagar ou sequer bloqueado a 25 de Abril; o Ventas que, com o cu apertado pelas merdas que diz da boca para fora e a fazer fé na fraca memória, vem condenar o ataque ao Palácio do Planalto em Brasília pelos alucinados do camarada Bolsonaro, porque de repente, a atenunate ao crime contra o Estado de direito democrático, se vêem governados por um bandido ex-presidiário, que não bloqueou a 25 de Abril e por isso não é digno de homenagem da parte do Ventas. E o Ventas disse isto tudo e foi o único dirigente político a dizê-lo e a ter tempo de antena na televisão do militante n.º 1, a SIC Notícias.

 

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Populismo, dizem eles

por josé simões, em 09.01.23

 

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Era possível encontrar Gonçalo Ribeiro Telles no autocarro entre a Avenida e o Saldanha na hora de almoço; BoJo ia de bike para a Mansion House em Walbrook; assim como de bike se desloca o holandês Mark Rutte de casa para o trabalho e do trabalho para casa; na Suécia os deputados vivem em kitchnet e recebem um passe social para as deslocações dentro da capital; no país rico do "qualquer dia querem que o presidente do grupo parlamentar do PS ande de Clio" uma empresa pública, intervencionada com o dinheiro dos contribuintes, com redução da massa salarial dos trabalhador... colaboradores e despedimentos negociados pela margem mínima, os directores recebem um "cheque Uber" no valor de 450 euros para compensar a perda de BMW. Populismo, dizem eles.

 

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A televisão do militante número 1 e a normaliação do fascismo

por josé simões, em 23.03.22

 

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Um polícia é assassinado à pancada por fuzileiros numa rixa na porta de uma discoteca, deixando André Ventura e o Chega, mais rápidos que a própria sombra quando se trata de ciganos, entalados num silêncio de 48 horas, só quebrado com um lacónico não-me-comprometo-que-isto-envolve-polícia-e-forças-armadas-e-logo-fico-desarmado-no-nicho-de-mercado-com-qualquer-coisa-que-diga "Manifesto à família e aos colegas as minhas profundas condolências. Enorme tristeza de um acontecimento como este, sem qualquer sentido ou racionalidade. Deixo também à PSP a minha total solidariedade" recebendo como recompensa uma reportagem na televisão do militante n.º 1 - SIC Notícias, onde se insinua o PSP ligado aos "portugueses de bem" e ao partido que vai pôr ordem nesta merda. Muito mau.

 

 

 

 

O padrão

por josé simões, em 01.12.21

 

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O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 26.05.21

 

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Populistas "não sabem gerir situações complexas"

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Socorro, vem aí o Ventas!

por josé simões, em 10.04.21

 

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Que o Estado de direito democrático deve abdicar de sê-lo e condenar a pedido da turba só porque se não o fizer vai favorecer a ascensão do Chaga, é o argumento mais espantoso que se tem ouvido nestes dias, desde anónimos a políticos super star com assento e acento no prime time, passando por jornalistas. O medo do populismo de extrema-direita para se passar a actuar como se vivêssemos num Estado governado por um partido populista de extrema-direita é um jogo perigoso de se jogar e o Ventas, percebendo isso melhor que os anónimos, os políticos super star e os jornalistas, chapéu, começa a capitalizar por antecipação e força ainda mais com pressões inaceitáveis sobre o tribunal guardião da Constituição da República sob a forma de manifestações.

 

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Errol Flynn contra os malfeitores

por josé simões, em 20.09.20

 

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Diz Marcelo Rebelo de Sousa que que está «"feliz" por assistir, durante o seu mandato, "a passos da justiça portuguesa em inúmeros casos relevantes", nomeando a Operação Marquês, o Caso BES, Tancos e agora Operação Lex». "Durante o seu mandato". Como se tivesse alguma coisa a ver com isso, como se fosse a seu mando que a justiça passou a andar a toque de caixa, schnell! schnell! Como se o Presidente da República fosse tido e achado no desenrolar dos acontecimentos no Estado de direito democrático da separação de poderes.

 

Diz que fake news é com o Trump e que populismo é com o Ventas do Chaga.

 

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Em dia de manif das polícias

por josé simões, em 21.11.19

 

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Em dia de manif das polícias, com o neo-fascismo populista do Chega sentado no Parlamento a levar a direita tradicional, CDS-PP, e os novos neo-liberais, Iniciativa Liberal, a reboque, ao invés de serem os próprios a demarcar território e a separar as águas, convém [re]lembrar os dois grandes perigos para a democracia e o Estado de direito neste início de século XXI: a judicialização da política e a autonomização das polícias.

 

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O populismo, explicado às criancinhas e outros analfabetos, com dois exemplos práticos

por josé simões, em 07.08.19

 

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Uma grávida, transferida de Faro para Lisboa e cujo bebé acabou por morrer, fez 300 km e mais de três horas de ambulância, não veio de helicóptero, não era da família do Doutor Santana Lopes nem recebeu a visita da ministra da Saúde no hospital.

 

Os bancos que emprestaram mil milhões de euros a Joe Berardo, que só tem uma garagem em seu nome no Funchal, e que invariavelmente irão ser pagos pelo suspeito do costume, o contribuinte, são os bancos que recusam empréstimos a estudantes cujo fiador é o Estado com o argumento do risco e solvabilidade dos clientes.

 

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Marcelo a banhos nas termas do Cartaxo

por josé simões, em 18.06.18

 

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Depois de no discurso do 25 de Abril ter alertado, sem ninguém perceber porquê, para os riscos do "messianismo salvífico" e do "populismo", Marcelo Rebelo de Sousa anuncia que nestas férias vai a banhos para as "Termas do Cartaxo".

 

[Termas do Cartaxo e imagem]

 

 

 

 

Só lhe falta o Correio da Manha debaixo do braço

por josé simões, em 08.11.17

 

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A separação de poderes no Estado de direito democrático ou como a Assunção Cristas, líder do CDS, só lhe falta andar a passear-se com o Correio da Manha [sem til] debaixo do braço.

 

 

 

 

Não há dinheiro para nada

por josé simões, em 01.08.17

 

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O CDS do cheque-ensino pela liberdade de escolha das famílias que mais não é que a liberdade das escolas poderem escolher os alunos oriundos das famílias que muito bem entenderem; o CDS do financiamento dos colégios privados com dinheiros públicos, colégios privados em duplicação de oferta em áreas cobertas pelo ensino público; os colégios privados da inflação de notas em prol do rankig das escolas; os colégios privados de todas as ilegalidades e prepotências; o CDS quer mais rigor na aplicação e fiscalização do dinheiro dos contribuintes do Orçamento do Estado para o RSI; o CDS na forma rompeu com om PSD em Loures mas no conteúdo continua coligado com André Ventura a nível nacional.

 

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