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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Margem sul, a pagar desde 1966

por josé simões, em 06.08.16

 

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Um Portugal que já não existe (pensava eu)

por josé simões, em 17.02.09

 

 

Leio no Público (link só para assinantes) que um tal de João Gomes pôs a circular por aí um abaixo-assinado com o objectivo de devolver à ponte 25 de Abril o nome original de Ponte Salazar. E que o senhor até tem sítio na net (não é defeito é feitio, mas não escrevo o link nem para assinantes) dedicado à causa, não da ponte, mas de Salazar himself.

 

Ora eu nestas coisas dos nomes e da História até tenho uma atitude muito british, as coisas são como são e como foram e não se muda nada e prontes. Mas não é por isso que eu venho aqui.

 

Diz o tal senhor a-morrer-de-saudades-pelo-ditador-de-Santa-Comba que «quando andou na Mocidade Portuguesa, aprendeu “uma série de coisas boas”. “Como as meninas aprendiam a bordar, por exemplo.”». E permito-me acrescentar, casavam virgens, namoravam à janela, usavam um lenço a cobrir a cabeça, não usavam calças e andavam em escolas separadas dos meninos; as que andavam. Porque mulher digna do nome de mulher não tinha nada a fazer na escola; estava ali para precisar de homem e em silêncio, porque quem geme durante o acto sexual são as putas, como é sabido.

 

Agora, sff, descubram as diferenças entre os saudosos tempos do senhor João Gomes e os não menos saudosos tempos do Deputado da Nação.

 

(Foto via Wellcome Library)