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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Da televisão a preto-e-branco para a Netflix

por josé simões, em 22.11.21

 

Vintage Photos Of Soviet People Took Posing With T

 

 

O Natal da Meo tem uma mulher preta com a filha [divorciada, mãe solteira?] e uma rapariga com trissomia 21, num contexto de família maioritariamente branca com um velho à cabeceira da mesa. A pouco e pouco vamos ficando uma série 'amaricana'.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Sign O' The Times, CXLVII

por josé simões, em 11.03.21

 

Butternut Collage.jpg

 

 

"They did not question my abilities, but they were looking for a different profile, which had to be a woman, young, activist and preferably black."

 

'Not suitable': Catalan translator for Amanda Gorman poem removed

 

Victor Obiols told he had wrong ‘profile’, the second case after Dutch writer resigned from same role

 

[Link na imagem]

 

Sign O' The Times, Capítulo CXLVI

 

 

 

 

Da lendária estupidez dos 'amaricanos'

por josé simões, em 05.01.21

 

 

 

Amém, ámen ou âmen (hebraico אָמֵן, grego ἀμήν, árabe آمِينَ) é um termo encontrado pela primeira vez na Bíblia hebraica e subsequentemente no Novo Testamento que indica uma afirmação ou adesão com que se concluem muitas orações nas grandes religiões monoteístas: Cristianismo, Islamismo e Judaísmo. Costuma-se traduzir o significado da palavra para o português como "que assim seja".[1] ou "assim seja"

 

O 117.º Congresso dos Estados Unidos da América é aberto com uma oração que termina com um "amen and a-women". O politicamente correcto do "a todos e a todas", "homens e mulheres" ou "eles e elas" que polui todos os discursos e declarações neste início de século não explica tudo. Amén.

 

[Via]

 

 

 

 

Alguma vez havia de dar merda

por josé simões, em 11.06.18

 

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A estupidez do politicamente correcto, para o caso e por ser um quase exclusivo da esquerda, nomeado de "linguagem inclusiva", do "eles e elas", do "bom dia a todas e a todos", do "homens e mulheres", alguma vez havia de dar merda. E deu. Deu para o lado do mais fraco, o lado que é suposto a suposta linguagem supostamente inclusiva proteger e incluir, o lado das trabalhadoras, com a empresa espanhola Aceites y Energía Santamaría a recusar pagar retroactivos das actualizações salariais às mulheres alegando que o acordo colectivo de trabalho fala em trabalhadores" e não em trabalhadoras.

 

[Imagem]

 

ADENDA: Isabel Casanova em "Calem-se, por favor, mas de vez!"

 

 

 

 

Políticamente correcto my ass!

por josé simões, em 28.12.16

 

 

 

Este blogue, que fez campanha activa pelo casamento entre pessoas do mesmo sexo; este blogue que, durante meses, teve um banner na então coluna da direita a defender o casamento entre pessoas do mesmo sexo, este blogue que, por causa disso, teve a caixa de comentários inundada com de "paneleiro de merda" para cima.

 

 

 

 

||| Um blog de alucinados armado em jornal

por josé simões, em 17.03.15

 

 

 

Para quem "trabalhadores" são "colaboradores", "corrigir pensões e salários" significa "cortar pensões e salários", "requalificação" de funcionários públicos é mete-los numa prateleira para cortar parte do vencimento, "ajustamento" é para ler "corte" e onde se lê "corte" deve ler-se esbulho, roubo, confisco, "reforma do Estado" é acabar com funções e valências do Estado social, um "despedimento" é uma "dispensa de serviços" e uma "reestruturação" é um "despedimento colectivo" ou a "dispensa" de muitos "colaboradores".


Um blog de alucinados armado em jornal.


[Via]

 

 

 

 

|| Afastem esta gente dos livros e da literatura (pelo menos)

por josé simões, em 05.01.11

 

 

 

 

 

«A new US edition of Mark Twain's classic novel The Adventures of Huckleberry Finn is to be published with a notable language alteration: all instances of the offensive racial term "nigger" are to be expunged.

 

The word occurs more than 200 times in Huckleberry Finn, first published in 1884, and its 1876 precursor, The Adventures of Tom Sawyer, which tell the story of the boys' adventures along the Mississippi river in the mid-19th century. In the new edition, the word will be replaced in each instance by "slave". The word "injun" will also be replaced in the text.» (Continuar)

 

«Vê do Benomotapa o grande império,
De selvática gente, negra e nua,
Onde Gonçalo morte e vitupério
Padecerá, pola Fé santa sua.
Nace por este incógnito Hemispério
O metal por que mais a gente sua.
Vê que do lago donde se derrama
O Nilo, também vindo está Cuama.»


«Olha as casas dos negros, como estão
Sem portas, confiados, em seus ninhos,
Na justiça real e defensão
E na fidelidade dos vizinhos;
Olha deles a bruta multidão,
Qual bando espesso e negro de estorninhos,
Combaterá em Sofala a fortaleza,
Que defenderá Nhaia com destreza»

 

Os Lusíadas, Canto X (Parte II)

 

(Imagem)

 

 

 

 

 

 

 

|| Da série "Coisas Verdadeiramente Estúpidas"

por josé simões, em 24.06.09

 

 

 

Desde 1929 que o Popeye come espinafres e fuma. De cachimbo. Aliás, até acho estranho que nunca nenhuma marca de tabaco para cachimbeiros se tenha lembrado de aproveitar o personagem para fins publicitários; do género: A Cachimbar Since 1929. Adiante. O meu avô não viu o Popeye, não por que não gostasse, mas porque havia mais que fazer no Alentejo por essas alturas, e cinemas era coisa de patrão. Já o meu pai via o Popeye, comigo e com o meu irmão, e partíamo-nos todos a rir à gargalhada. Coisa que, e apesar de já ter visto todos, também faço com o meu filho. Nesta cadeia toda só eu é que fumo, mas como não é “de cachimbo”, não foi por culpa do Popeye… Senão também tinha começado a gostar de sopa de espinafres, coisa que abomino.

 

E como diz a Paula Keaveney, não foi por ver o filme Che Guevara que se tornou uma revolucionária e partiu para as montanhas

 

 

 

 

|| Gripe Suína

por josé simões, em 27.04.09

 

O politicamente correcto na vida e na morte, na saúde e na doença.

Uma vez que o Deus é uno e comum, e somos todos filhos de Abraão, podem-lhe chamar de “portuguesa”. Assim como assim já nos chamaram chamam tantas coisas e da fama já ninguém nos livra.

 

(Imagem via Reuters)

 

 

O politicamente correcto chegou à Rua Sésamo

por josé simões, em 23.11.07

 

Depois da polémica na Polónia com o presumível gay dos Teletubies; depois das cuecas brancas da Heidi, que até tem uma avó que usa véu islâmico (!); o rídiculo do politicamente correcto ataca na Rua Sésamo:
 
Barrio Sésamo tenía dos rombos
EE UU advierte en los DVD que los contenidos son sólo para adultos
 
(…)
Los vídeos acaban de editarse en Estados Unidos con una advertencia: ?El contenido es para mayores y podría no ser apto para los niños de preescolar de hoy?.
(…)
En el primer episodio de Barrio Sésamo, que se emitió en noviembre de 1969, una niña se hacía amiga de un desconocido que la invitaba a su casa a comer leche con galletas, algo que, ante los continuos casos de pederastia, hoy sería inconcebible. También hay una escena en la que Epi le pide a Blas que le pase el jabón mientras está en la ducha. Hace ya tiempo que saltó la polémica sobre si los dos muñecos que vivían en un bajo algo cutre eran una pareja gay y por lo tanto peligrosos para los niños.”
 
(Artigo completo aqui)
 
Os Estados Unidos ficam lá muito longe; “N’América” como na canção dos Xutos (pelo menos para mim), mas a Polónia é membro de pleno direito da União Europeia, e a Turquia é candidata. E lá “vamos cantando e rindo”, também como na canção.
 
Como escreveu o Teófilo a propósito da corrente “Com’eravamo, i giochi prima della PlayStation”, o post do Pedro Rolo Duarte, e o livro do Batista-Bastos; estas coisas parecem que estão todas ligadas. Agora até o prazer de ser puto tiramos aos putos?!