Sign O' The Times, CVII
Sign O' The Times, Capítulo CVI
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Sign O' The Times, Capítulo CVI
As pessoas deixaram de comer ao domingo?
As pessoas começaram a abastecer-se ao sábado porque no domingo está fechado e o merceeiro poupa em salários e subsídios diversos?
Só a "Joaninha" é obrigada a fechar ao domingo, numa clara perseguição xenófoba-comercial num país da União Europeia?
"Fecho ao domingo na Polónia trava lucros da Jerónimo Martins"
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Poland's Institute of National Remembrance has published details of 9,686 guards who worked at Auschwitz.
The names of almost 10,000 Nazi SS commanders and guards who helped in the extermination of more than a million Jews at Auschwitz have been posted online for the first time.
The list of 9,686 names are predominantly German and their pre-war occupations are listed as farmers, butchers, teachers, cobblers and all manner of jobs.
"Como se o mundo devesse ir apenas num único sentido, segundo um modelo marxista – uma nova mistura de culturas e de raças, um mundo de ciclistas e vegetarianos, que só se interessa por energias renováveis e se opõe a todas as religiões. Isto não tem nada a ver com as raízes polacas tradicionais"
Podia ter sido dito por um qualquer ministro ou secretário de Estado da coligação PSD/ CDS entre Junho de 2011 e Outubro de 2015, ou podia mesmo ter sido dito por Pedro Passos Coelho ou Paulo Portas, com a mão no peito na primeira fila do genuflexório reservado, ou por Cavaco Silva num dos muitos avisamentos que fez aos portugueses e continua a ser dito e escrito na velha bloga da nova direita que forneceu a nova ideologia ao novo PSD e ao novo CDS para onde regressam agora os "técnicos" e "especialistas" e outros pantomineiros que, durante estes quatro anos, colonizaram a administração pública e vampirizaram o Orçamento do Estado, preocupados que estão com Jeremy Corbyn, Sampaio da Nóvoa, Yanis Varoufakis, Mariana Mortágua, verdadeiros perigos para o Estado de direito e para a liberdade de expressão, sem nunca terem ouvido falar na Hungria e na Polónia despreocupados com a democracia a funcionar na França da dona Marine.
É uma cura, não é a solução final que a História ainda não é suficientemente História: "Queremos simplesmente curar o nosso país de algumas doenças"
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Os critérios editoriais do Expresso são como a vontade de Deus, insondáveis e inescrutáveis, mas liberdade de expressão é liberdade de expressão e liberdade de imprensa é liberdade de imprensa e era só o que faltava, o Expresso, que não é "o que de melhor se faz na imprensa portuguesa" nem pouco mais ou menos, censurar um imbecil por causa das relações diplomáticas entre Estados. Era assim a modos que um bocado… imbecil. Há sempre a possibilidade de deixar de comprar e deixar de ler, caso o excelentíssimo senhor embaixador não tenha dado por isso.
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Que tenha sido gritado por um polaco, da Polónia; que tenha sido gritado por um polaco, da Polónia, em território alemão, é certamente um pormenor.
Que tenha sido gritado por um eurodeputado polaco, da Polónia; que tenha sido gritado por um eurodeputado polaco, da Polónia, vice-presidente de um Parlamento Europeu, presidido por um social-democrata alemão, da Alemanha, 70 anos depois, é certamente um pormenor e uma singularidade de uma União Europeia criada para evitar que se tornasse a gritar "Heil Hitler!" em Frankfurt ou em Varsóvia.
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A Europa unida, do humanismo e da solidariedade entre estados e nações, como foi idealizada pelos "pais fundadores" Jean Monnet e Robert Schuman, sim. A Europa da destruição do Estado social, do paralelo a dividir os estados do norte dos do sul, dos cozinhados de bastidores em Bruxelas e onde os cidadãos não são chamados a pronunciar-se sobre os seus destinos, não.
O desplante chegou a tal ponto que as declarações já são proferidas no Deutsche Bank em Berlim e, ainda que na presença de um camarada de grupo parlamentar, no Parlamento Europeu, ainda assim primeiro-ministro da Polónia.
Tusk disse «seria "perigoso" que outros países da Europa sintam que a Alemanha está a tentar impor o seu próprio modelo económico ao resto dos países». Merkel negou. «Precisamos de estar prontos para romper com o passado e dar o passo em frente».
O problema é que para a Europa, a [ainda] da memória vivida e a da memória transmitida, este romper com o passado e dar um passo em frente, pela praxis política actual, soa a regresso ao passado que esteve na génese da construção europeia: impossibilitar a Europa como nova denominação para o Reich Alemão.
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Os campos da morte polacos, que foram os campos da morte alemães, não apagam o anti-semitismo polaco, a colaboração e as denúncias durante a ocupação e as "comissões de recepção & boas-vindas" que os sobreviventes aos campos da morte tiveram no regresso à Polónia, às suas terras, às suas casas, ocupadas por "genuínos polacos", finda a guerra e depois da libertação. Não, Obama não cometeu uma gaffe, não soube foi construir a frase.
[Imagem fanada no Corriere della Sera]
(O massacre de Katyn, o filme)
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