Os 'amaricanos' chamam a isto karma
Madeira: PJ realiza buscas na Câmara do Funchal e na residência oficial de Miguel Albuquerque
O cartaz no sítio da Aliança Democrática no dia da notícia. Os 'amaricanos' chamam a isto karma.
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Madeira: PJ realiza buscas na Câmara do Funchal e na residência oficial de Miguel Albuquerque
O cartaz no sítio da Aliança Democrática no dia da notícia. Os 'amaricanos' chamam a isto karma.
Começam a ser recorrentes as notícias das operações da Polícia Judiciária contra o combate ao tráfico de seres humanos usados como mão-de-obra escrava e semi-escrava em explorações agrícolas um pouco por todo o país, de tal maneira que já parece ser a mesma notícia repetida a espaços. Entretanto a rede é desmantelada, os implicados são julgados, condenados, expulsos do país, os libertados repatriados, coise. E é tudo muito bonito sendo que os desgraçados apanhados nestas redes, e com a vida interrompida e a passarem por situações que só eles sabem, não trabalhavam para a rede, as explorações agrícolas não eram propriedade da rede, os contratos de trabalho não foram negociados nos países de origem com a entidade empregadora. Percebemos todos ou nem por isso?
[Imagem de autor desconhecido]
Escreveu num dia e no outro sublinhou de viva voz. Como não apresentou proposta, uma ideia que seja, e oportunidades não lhe têm faltado, por forma a esclarecer como vai alterar/ acabar com as nomeações políticas para cargos de direcção, como por exemplo o de director da Polícia Judiciária, e com isso evitar eventuais suspeições na opinião pública, como a que ele próprio levanta, ficamos todos a subentender que, caso um dia chegue a primeiro-ministro, todas os por si nomeados o serão com o intuito de, em caso de necessidade, fazerem o jeitinho ao líder do governo, ao governo, ao partido a que pertence. Em política não há nada como a transparência.
[Link na imagem]
[Via]
«O ministério da Justiça (MJ) deu ordens à Polícia Judiciária (PJ) para suspender a participação no projecto europeu destinado a treinar os inspectores em técnicas de interrogatório a suspeitos de criminalidade organizada transnacional. Esta decisão veio na sequência de vários protestos de partidos e organizações de esquerda, principalmente do PCP, porque a coordenação técnica era de Israel, cujas forças de segurança "violam os direitos humanos".»
Desde as "escutas a Belém" que não se via tamanho atentado ao Estado de direito.
[Imagem]
Descontando o habitual, e o habitual é a arte que Pedro Passos Coelho domina com mestria e que consiste em aplicar aos outros tudo o que lhe encaixa que nem uma luva – "Aqueles que querem realizar o irrealizável acabam por não ser justos nem oferecer segurança aos cidadãos, acabando por pôr em causa o Estado Social", é, no mínimo, de uma enorme falta de sentido de Estado e de uma não menos enorme falta de respeito por uma instituição que se quer blindada a debates político-partidários e a opções de governação, que o primeiro-ministro se aproveite das câmaras e dos microfones, numa cerimónia oficial dentro das instalações da Polícia Judiciária, para passar recados à oposição e ao consenso, finalmente encontrado entre todos os quadrantes políticos, a pedido do Presidente da República.
[Imagem]
«o Correio da Manhã traz uma história que não é história, alguém contou em segunda mão uma história da qual pouco sabia […] …porque enquanto isto esteve só no domínio da polícia de Aveiro, que foram altamente profissionais nada disto se soube, a história é, chega a Lisboa e é um circo, Lisboa aliás, ultimamente, e a Polícia Judiciária é um circo, aquilo toda a gente quer aparecer nas televisões» [a partir do minuto 13:40]
Ou o excelentíssimo senhor Procurador-geral da República já tem por onde começar ou vai mandar abrir mais um inquérito porque o filho do pai queria aparecer num programa de televisão?
[Imagem “Chiquita Banana”by Mel Ramos]
E se as cláusulas processuais e os erros processuais e os recursos processuais e as outras almofadas processuais não funcionarem há sempre aquela coisa do indulto presidencial. Calma.
[Imagem]
E o pior é que a mentalidade não vai mudar seja ele qual for o Governo. As mentalidades não têm passagens administrativas. Veja-se, a título de exemplo, o affair Dominique Strauss-Kahn e a onda de protestos que gerou. Que Dominique Strauss-Kahn não devia ter sido tratado assim, a figura acessorizada pelas algemas e mais a barba de 3 dias, a imagem exposta como um vulgar criminoso. Todos os cidadãos são iguais perante a Lei mas uns há que são mais iguais do que outros, apesar de esses uns nunca se lembrarem de quem são quando cometem ilegalidades do foro "exclusivo" dos outros.