||| quando for grande, quero ser...
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Ou "A Força da Unidade" dos os 'azuis de Guimarães'
[Imagem]
É lugar comum recuperar o poema de Brecht sobre a violência do rio e as margens que o comprimem?
[Imagem]
E, aparentemente [sublinho aparentemente], a polícia é ignorante nestas coisas da sabedoria popular e nem sequer lhe passa pela cabeça que só a sua presença, ostensiva, junto de grupos de protesto do linguajar anti-sistema/ anti-autoridade/ anti-capitalismo/ anti-globalização das marcas, que fez de No Logo de Naomi Klein uma Bíblia, eventualmente violentos e, pela sua natureza intrínseca, desenquadrados das organizações políticas e/ ou sindicais, seja o suficiente para espoletar situações de confronto. Surpreendente seria a polícia admitir que contribuiu para o sucedido ao sobreavaliar «a ameaça que poderia constituir um grupo de pessoas detectado no início da manifestação de 22 de Março, em Lisboa, durante a qual ocorreu uma carga policial».
[Imagem]
"[…] para a necessidade de [os jornalistas] se identificarem, colocando-se sempre do lado da barreira policial que os separa dos manifestantes em geral"
E os turistas nas esplanadas dos cafés todos com o passaporte na mão, erguido à altura dos olhos da polícia.
E os nativos, também nas esplanadas dos cafés, com os jornais que estejam a ler, com os telemóveis com que estejam a enviar sms, com os iPhones e os iPads com que estejam no Tuita ou no Feiçe Buque, bem erguidos à altura dos olhos da polícia.
Os outros transeuntes, em geral, levam pela mesma medida dos sindicalistas, comunistas, anarquistas e outros subversivos, terminados ou não em "istas", que é para aprenderem a não andar na rua de um lado para o outro sem nada que fazer e a empatar o serviço aos agentes infiltrados. O país está mal e precisa é de gente a trabalhar, não é de reivindicações e protestos, para isso está cá a Lusoponte e a EDP, entre outras.
[Imagem de David Gill]