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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

O que é que se faz a gente, portugueses, cidadãos, deste calibre?

por josé simões, em 19.11.22

 

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O sindicato dos Profissionais de Polícia, aquele que é presidido pelo senhor agente que assume identificar-se com o Movimento Zero, diz que "Nunca admitiremos que estratégias que visem o enfraquecimento das estruturas sindicais e da própria polícia possam prejudicar o fim a que nos propomos, ou seja a defesa do cidadão de bem". "Cidadão de bem". O que é que se faz a gente, portugueses, cidadãos, deste calibre?

 

 

 

 

Conversa da boa

por josé simões, em 17.11.22

 

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O senhor do sindicato da polícia que há dois anos e um dia dizia em entrevista identificar-se com o Movimento Zero estranha o contexto da reportagem, não estranha o conteúdo da mesma. Por nós estamos conversados.

 

[Na imagem, de autor desconhecido, Eduardo Cabrita, que conseguiu estar seis anos no Governo, 4 - quatro - 4 dos quais com a tutela, e não dar por nada]

 

 

 

 

A televisão do militante número 1 e a normaliação do fascismo

por josé simões, em 23.03.22

 

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Um polícia é assassinado à pancada por fuzileiros numa rixa na porta de uma discoteca, deixando André Ventura e o Chega, mais rápidos que a própria sombra quando se trata de ciganos, entalados num silêncio de 48 horas, só quebrado com um lacónico não-me-comprometo-que-isto-envolve-polícia-e-forças-armadas-e-logo-fico-desarmado-no-nicho-de-mercado-com-qualquer-coisa-que-diga "Manifesto à família e aos colegas as minhas profundas condolências. Enorme tristeza de um acontecimento como este, sem qualquer sentido ou racionalidade. Deixo também à PSP a minha total solidariedade" recebendo como recompensa uma reportagem na televisão do militante n.º 1 - SIC Notícias, onde se insinua o PSP ligado aos "portugueses de bem" e ao partido que vai pôr ordem nesta merda. Muito mau.

 

 

 

 

Liberta o Ventas que há em ti

por josé simões, em 25.11.20

 

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O país onde os polícias até entrarem ao serviço não sabem o salário base que vão auferir; o país onde os polícias não sabiam que ser polícia era profissão de risco, foram enganados e agora exigem subsídio compensatório; qual América numa série da FOX Crime, o país onde os polícias são abatidos na rua que nem tordos.

 

[Imagem no Facebook do Sindicato Nacional da Polícia]

 

 

 

 

O fiscal do isqueiro reloaded

por josé simões, em 15.10.20

 

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Governo mobiliza todas as polícias para fiscalizar app nos telemóveis

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Ó da guarda

por josé simões, em 17.08.20

 

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José Teófilo Duarte - Ó da guarda

 

 

 

 

Academia de Polícia, O Regresso. Ou da qualidade intelectual dos "zeros".

por josé simões, em 21.01.20

 

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Escudado num nariz de palhaço, pergunta um polícia na manif de Faro a quem lhe devia fazer as perguntas, o repórter da SIC Notícias: "se o senhor tivesse um filho deixava-o ir para a PSP por 789 €?". Vinte e um de Janeiro do Ano da Graça de 2020, o dia em que ficámos todos a saber que para ir para a PSP é preciso autorização dos pais.

 

 

 

 

Onde é que pára o PS de esquerda?

por josé simões, em 28.11.19

 

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Onde é que pára o PS de esquerda que levou os anos da troika, que foram os anos do "poucochinho" Tó Zé Seguro, um quase cúmplice, a gritar que a austeridade estava a matar a Europa e a aprofundar o fosso, não só entre o norte e o sul, mas entre os mais ricos e os mais pobres dentro de cada país, enquanto fomentava o racismo e a xenofobia e era a responsável pelo ressurgimento dos fascismos no continente depois da II Guerra?

 

"Orçamento do Estado só deverá prever um aumento de um por cento para a Administração Interna. Cabrita exige 5% para fazer face às reivindicações sindicais e esvaziar o Movimento Zero."

 

Centeno nega a Cabrita 80 milhões de euros para forças de segurança

 

 

 

 

Para o que é que serve o Serviço de Informações de Segurança?

por josé simões, em 21.11.19

 

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O movimento que se define como espontâneo, inorgânico, independente de partidos políticos e sindicatos, sem direcção conhecida ou membros filiados identificados, dos que se queixam de nem com gratificados o dinheiro lhes chegar até ao final do mês para pagar as contas e ainda comprar fardas e material de trabalho, aparece uma manif com centenas de t-shirts produzidas e com logo criado e desenhado por profissional, a empunhar faixas todas xpto com dizeres e palavras de ordem impressos "à la partido político", coisa barata ou como se houvesse um poço de petróleo debaixo de uma qualquer esquadra de polícia, enquanto desfila a fazer o símbolo da nova extrema-direita 'amaricana', o polegar em circulo com o indicador, em P de "Power", e a libertar o médio, anelar e mínimo num W de "White", White Power, prontamente adoptado pelos neo-fascistas europeus. Para o que é que serve o Serviço de Informações de Segurança?

 

[Na imagem]

 

 

 

 

Na próxima legislatura depois a gente fala, Capítulo IV

por josé simões, em 21.11.19

 

 

 

Enquanto Telmo Correia descia a escadaria de S. Bento para falar com os manifestantes debaixo de uma assobiadela e de uma vaia monumental, nos Passos Perdidos André Ventura falava para a imprensa com uma t-shirt do Movimento Zero vestida antes de fazer o mesmo trajecto, minutos antes feito pelo deputado do CDS, aplaudido pelos manifestantes e aos gritos de "Ventura! Ventura!", para um mini-comício sobre insegurança e autoridade do Estado a pretexto das perguntas dos jornalistas.

 

[Imagem]

 

"Na próxima legislatura depois a gente fala", Capítulo I

"Na próxima legislatura depois a gente fala", Capítulo II

"Na próxima legislatura depois a gente fala", Capítulo III

 

 

 

 

Em dia de manif das polícias

por josé simões, em 21.11.19

 

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Em dia de manif das polícias, com o neo-fascismo populista do Chega sentado no Parlamento a levar a direita tradicional, CDS-PP, e os novos neo-liberais, Iniciativa Liberal, a reboque, ao invés de serem os próprios a demarcar território e a separar as águas, convém [re]lembrar os dois grandes perigos para a democracia e o Estado de direito neste início de século XXI: a judicialização da política e a autonomização das polícias.

 

[Imagem]

 

 

 

 

Na próxima legislatura depois a gente fala, Capítulo III

por josé simões, em 21.11.19

 

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               João Cotrim Figueiredo, deputado do Iniciativa Liberaln no Twitter.

 

"Na próxima legislatura depois a gente fala", Capítulo I

"Na próxima legislatura depois a gente fala", Capítulo II

 

 

 

 

Há aqui um padrão

por josé simões, em 16.11.17

 

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Nos 80s, sem as "redes sociais" para dar corpo e voz às indignações; nos 80s, com metade da população a ver televisão em dois canais a preto-e-branco, nos 80s, sem a consciência civíca e a exigência crítica a que, lentamente, nos vamos habituando; nos 80s, sem telemóveis para filmar tudo o que mexe e respira; nos 80s, com a comunicação social a só sair de Lisboa em dias de futebol e da Volta a Portugal; nos 80s, na ressaca do respeitinho é muito bonito, no respeitinho à autoridade palavra de Lei, recrutada gorda e com a 4.ª classe; nos 80s tive uma amigo assassinado [e estou a medir bem as palavras] pela PSP na Olga Morais Sarmento em Setúbal. Numa brincadeira de puto roubou o 2 cavalos ao pai e, como não tinha carta de condução, não parou na operação stop montada. Como era por demais ridículo invocar fuga à autoridade num 2 cavalos o argumento foi o da tentativa de atropelamento. E lá foi o polícia descansado à sua vidinha. Nunca soubemos se o 2 cavalos também ficou crivado de balas como nos filmes amaricanos.  

 

 

 

 

Portugal, séc. XXI

por josé simões, em 15.11.17

 

 

 

"Mulher morta por engano pela PSP". Por engano. "Porque é que não há-de haver um referendo para dar mais poder à polícia? Prontes, era só", telefonava, umas horas depois, uma mulher para o programa Opinião Pública na SIC Notícias.

 

 

 

 

E andamos nisto...

por josé simões, em 12.10.17

 

 

 

Depois da "progressão na carreira" só porque sim, o "subsídio de risco". Como se quem vai para a PSP, para a GNR, para uma força policial, não tivesse antecipadamente conhecimento dos riscos inerentes à profissão, como se os riscos inerentes à profissão fossem a excepção e não a regra de que tem conhecimento antecipadamente quem vai para a PSP, para a GNR, para uma força policial.  E andamos nisto...