||| Mais uma nódoa na banda esquerda do casaco
"con el objetivo de extender el "movimiento bolivariano" en España"
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"con el objetivo de extender el "movimiento bolivariano" en España"
A inteligência de Pedro Passos Coelho e os 50 dias de Cavaco Silva gastos em consultas a banqueiros, patrões, empreiteiros e sub-empreiteiros.
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A Moody’s [e a Pobres & Estandardizados e a Fitch também] que tem quota-parte na ascenção do Podemos do aprendiz de Hugo Chavés, Pablo Iglesias, entretida que andou a baixar ratings a torto e a direito, movida pelo bom princípio da especulação financeira e da economia de casino é a mesma Moody’s que «no sube el rating de España por el temor al 'efecto antisistema' de Podemos».
Pior do que o poder político submetido ao poder económico é a democracia a funcionar por instinto contra o poder económico, por reacção à submissão do poder político, e a implodir.
A direita virou tanto à direita [mas isso, por mais que a direita vire, nunca chega a "extrema", que "extrema" é exclusivo da esquerda] e a Europa virou tanto com ela, e com a direita virou a esquerda, até ficar no sítio que era antes o sítio da direita que, amigos amigos negócios à parte, que é como quem diz, comparar o Podemos, do aprendiz de Hugo Chávez, Pablo Iglesias, com o Syriza de Alexis Tsipras, que está neste preciso momento onde o PASOK devia estar antes de ter virado à direita no "arrastão" de Gerhard Schröder e Tony Blair, é manifestamente má-fé.
Como diria o "camarada" Mao Tsé-tung, que não entra na equação - na minha, nem na de Pablo Iglesias nem na de Alexis Tsipras, isto é um tigre de papel, que dá jeito, muito, aos "mercados" e ao capitalismo financeiro, por interposta pessoa, a direita, que virou tanto à direita e que na viragem arrastou a Europa consigo e a esquerda para o sítio que antes era o sítio da direita. Essa é que é essa.
[Imagem]
Três tuites retirados da conta de Pablo Iglesias e onde o camarada se limita a dizer, exactamente, o mesmo que Jerónimo de Sousa e o PCP dizem há décadas, sem que nunca apareçam nas sondagens a liderar as intenções de voto, nem pouco mais ou menos.
Até que ponto o eurocomunismo de Santiago Carrillo e a social-democratização do PCE criou uma legião de orfãos à esquerda, numa Espanha que nunca teve uma esquerda mais à esquerda que não tivesse conotações com o terrorismo?
Até que ponto a "pureza" revolucionária, sem as conotações com o totalitarismo soviético, sem efígie de grandes líderes e pais dos povos nas bandeiras, sem o seguidismo em relação ao PCUS, sem o branqueamento dos crimes cometidos sobre a classe operária, pela vanguarda da classe operária, em nome da classe operária, desde 1917 até Gorbachev, sem o Muro de Berlim tatuado na testa que, por mérito próprio, assolam o PCP, impulsionam o Podemos?