Sign O' The Times, CLXXXVI
Sign O' The Times, Capítulo CLXXXV
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Sign O' The Times, Capítulo CLXXXV
Sign O' The Times, Capítulo CXCVIII
Exactamente, e por coincidência, 60 anos depois da primeira edição norte-americana com Marilyn Monroe na capa, é mais que certo que vai [continuar a] incomodar muita gente. A primeira edição da Playboy Israel.
Uma grande capa em homenagem a um grande escritor dita o fim da revista. Talibans são “os outros”.
Depois dos talibans que quiseram tapar a pintura de Lucas Cranach com um hijab e dos polícias de Braga que apreenderam os livros que continham uma reprodução de A Origem do Mundo de Gustave Courbet, o Expresso adere à moda idiota amAricana de desfocar às mamas as mulheres.
A professora de Mirandela não é uma obra-prima de um mestre da pintura europeia, na melhor das hipóteses uma obra-prima da natureza, assinada a “duas mãos”, mas o que está por detrás das proibições e das desfocagens não é a obra-prima do mestre nem sequer a prima do mestre-de-obras, é a ideia do nu, o pecado da nudez associado à lasciva. Tudo muito religioso.
Jornalismo “de referência” e responsável; gabam-se eles. Muito responsável. Daquela responsabilidade salazarenta do “respeitinho é muito bonito”, do tempo em que as mulheres casavam aos 17 anos para toda a vida, tinham 8, 10, 12 filhos como as cadelas, e que aos oitentas/ noventas já no leito da morte diziam cheias de orgulho “o meu marido nunca me viu nua”.
(Primeiro no Twitter)
«Acabo de ser demitido de cronista da revista Playboy.»
(Primeiro no Twitter)
(Na imagem A French model from 1880 via Daily Telegraph)
Se é para chatear os talibans fundamentalistas do Vaticano, o Der Terrorist publica!
(Ai o César das Neves!!!)
Adenda: Há uma coisa que me faz "espécie". Como é que a padralhada soube da existência das fotos? Eu que não compro a Playboy apesar de não ter feito voto de celibato, não sabia. Soube por causa deles...)