Plastic People
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Quando era puto a minha mãe dava-me um saco de pano, vulgo "taleigo", para ir ao pão à padaria. Sabia a pão e durava vários dias. Agora vão ao hiper, ou a cadeias travestidas de padarias, com "padaria" e "portuguesa" no nome, é bué chic e civilizado, e in, comprar uma coisa qualquer feita de farinha, vendida dentro de sacos de plástico e que fica dura antes de chegar a casa.
Um drama começou agora com a taxação dos plásticos transparentes por cobardia do Governo em lhes pôr um fim.
Como é que nos governamos agora com as frutas, hortaliças, batatas e nabos? Andam os nabos à nora, com os reutilizáveis mesmo à frente do nariz ao preço da uva mijona, que duram dois e mais anos, vão à máquina e ficam como novos.
Agora como é que vai ser com o lombo, o bife, o 'pirum', perguntam os piruns, pior ainda, como é que vai ser com a pescada, a dourada, o pargo, o pampo, andam eles feitos pampos com as embalagens laváveis e reutilizáveis a 60 cêntimos de euro a unidade nas casas da especialidade, que levam até 2 kg de sardinhas e duram anos.
[Na época da melancia e do melão podem levar até casa a rebolar].
Há mesmo muita gente a precisar urgentemente de [Re]Aprender a viver, a bem da qualidade de vida, da sua, da sustentabilidade do comércio de proximidade com implicação directa na sustentabilidade do planeta.
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from rubber tire dresses to flip-flop waterfalls, @stephangladieu documents the fashion of congo’s trash crisis in ‘homo détritus’ [Via].
"A protected site on paper, the Cerron Grande reservoir is one of Central America’s most polluted bodies of water."
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não podemos nem devemos, enquanto universidade, ser porta-vozes de quaisquer causas
No país de Jorge Sampaio, Maria Emília Brederode dos Santos, Alberto Martins, Clara Queiroz, Eurico de Figueiredo, Etelvina de Sá, José Medeiros Ferreira, Isabel do Carmo e um grande et caetera, sessenta anos depois da primeira "crise académica" em 1962, e quase 50 anos depois do 25 de Abril.
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* Upgrade ao salazarento "a minha política é o trabalho"
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The Last breath, Kevin Ochieng Onyango, 2021
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Pedestrians cross a bridge over a polluted area in the capital city of Dhaka
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Liberais, defensores da deslocalização de fábricas e empresas da Europa e América do Norte para África e Sudeste Asiático como forma de fugir à protecção ambiental, regulação laboral, baixar custos do trabalho e aumentar a mais-valia ao accionista, que "é nos países menos desenvolvidos que há as maiores catástrofes ambientais e os maiores desequilíbrios ambientais". O circo nunca acaba.
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