Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

As aventuras de uma banda de rock no país dos parolos

por josé simões, em 04.09.24

 

tom jones.jpg

 

 

O 1 de Agosto é um plágio descarado de uma malha dos The Clash; o chapéu à cowboy e o colete uma cópia descarada do The Edge, fase americana dos U2; o lenço na perna uma imitação manhosa do Mick Jones dos The Clash, fase Sandinista; o lenço no pescoço uma adaptação manhosa de Bruce Springsteen/ Keith Richards, anos 80; os braços cruzados roubados ao comício de Bob Geldof no filme The Wall/ Pink Floyd. 45 anos de plágios e imitações e toma lá uma moeda comemorativa de 5 paus do Banco de Portugal. Como se diz no Twitter, #ChupaToniCarreira.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

 

||| Da moral como religião

por josé simões, em 17.10.14

 

Nick Veasey.jpg

 

 

A ironia não é só ser sobre a "dimensão moral", é ser sobre a dimensão moral de um apóstolo do pregador de moral de um Governo nascido para moralizar, religiosamente, também ele com um "catecismo" cheio de hiatos e lacunas.


[Imagem de Nick Veasey]

 

 

 

 

|| O Twitter “rápido” e a Justiça rápida como o Twitter

por josé simões, em 04.04.09

 

A coluna de João Marcelino hoje no DN é extremamente interessante, e acima de tudo elucidativa, na abordagem que faz a dois temas que ultimamente têm andado de mãos dadas: Jornalismo e caso Freeport.

 

Escreve o director do DN:

 

«Confesso: também frequento o Twitter, de vez em quando, à procura de ideias interessantes»

 

Nada de novo para quem twitta, tem um blogue, e lê diariamente quase toda a imprensa nacional e estrangeira. Eu próprio já fui “vítima” deste voyeurismo jornalístico ardina.  Assim como também já havia sido "vítima" do DN ainda antes do Twitter. O copianço é muito feio.

 

Ainda o director do DN no último parágrafo, e sem mais comentários da minha parte:

 

«José Sócrates processou João Miguel Tavares por um artigo escrito a 3 de Março no DN e o nosso colunista, ex-jornalista da casa, já foi ouvido. Um mês bastou! Bem sei que os processos por eventual abuso de liberdade de imprensa costumam andar um pouco mais rápido do que os outros, mas deixo a nota: a Justiça, quando quer, pode ser célere. Assim fosse sempre e não haveria processos esquecidos, durante tantos anos, nas prateleiras dos tribunais…»

 

Muito imaginativos, estes senhores do Record

por josé simões, em 11.03.09

 

Ontem, logo assim que o Bayern – Sporting terminou, escrevi no meu Twitter:

 

«Breaking News! Nova regra do International Board: muda aos 5 e acaba aos 12»

 

Serão as badaladas “fontes fidedignas”? (e anónimas como convém).

Onde é que vou cobrar os direitos de autor?

 

  

Estamos bem entregues! (*)

por josé simões, em 18.10.08

 

Isto é tudo muito bonito, isto tudo é muito interessante e os nossos universitários são uns inteligentes do caraças (era para ter escrito idiotas; de ideias). Abençoado país que conta com jovens tão promissores nas universidades que até adaptam uma ideia dos amaricanos e convencem um júri (de certeza também composto por inteligentes) e ganham um prémio e tudo!

 

Não se desse o caso de o engenho já existir em Portugal, com patente registada no Instituto Nacional de Propriedade Industrialinventado por um setubalense de gema, desenhador mecânico de profissão.

 

(*) Estamos!

 

(Foto de Darrell Marquette)

 

 

 

A Nobreza republicana – apêndice

por josé simões, em 02.10.08

 

Agora que se aproxima o centenário da implantação da República, é moralizador saber que já somosdois a brandir espadas contra o novo sangue azul.

 

Puta sabida, algo me diz que o contra-ataque deve estar a ser delineado. É que não é uma qualquer nobreza pé-descalço; é a nobreza de Lisboa (se bem que alguns sejam “importados”). É que tal qual há cem anos, Portugal é Lisboa e o resto é paisagem.

 

«E toda a gente sabe como morar em Lisboa é essencial para se ter acesso à rede de amiguismo e cumplicidades, perdão, é essencial ao processo criativo»

 

Adenda: Leitura complementaraqui.

 

(Imagem via Mary Evans Picture Library)

 

 

 

Das coisas que me deixam mesmo chateado - Plágio

por josé simões, em 07.09.08

 

Vai uma pessoa e escreve um post. E publica o dito cujo. E aqui no Sapo até fica registada e visível a hora em que foi publicado.

 

Depois; umas horas, um dia, dois dias depois, faz uma ronda aqui pela vizinhança que está linkada e instalada ali na coluna a estibordo. E repara que até houve um vizinho que escreveu a mesma coisa. Mais ponto menos virgula; léxico mais ou menos enriquecido. E até é um vizinho daqueles que recebem não sei quantas mil visitas por dia e que trabalha prós jornais e que aparece na televisão e que bota faladura na rádio e que “os outros” classificam como opinion makers.

 

E depois há outros vizinhos que também são tudo aquilo que o outro é e ainda mais algumas coisas que me escaparam e que escrevem “vocês já leram o que o fulano de tal escreveu?” ou “aconselho-vos a passa lá pelo sítio do beltrano”.

Rubricas tipo “ler os outros” ou “blogs reviews” ou “as revistas dos blogs” ou o raio que os parta. E lá vai tudo encarneirado “sim senhor, grande escritura e o coiso e tal”.

 

E depois passo pelo Stacounter e vejo que o tal o que escreveu a mesma coisa que eu também escrevi passou aqui pelo sitio e só depois é que o escrito apareceu lá pelo sitio dele. Inspirou-se.

 

Já me aconteceu uma mão cheia de vezes. Pelo menos. E ontem aconteceu-me outra vez.

E chateia-me à brava!

 

Adenda: Quando isto me acontece “à esquerda” significa que sou um perigoso esquerdista? Quando isto me acontece “à direita” significa que sou um reaccionário dum direitista? Ou, antes pelo contrário, e até fico com pele de galinha só de pensar, que pertenço ao “centrão”?

 

(Imagem roubada não me lembro onde, mas que pelo boneco e pelo texto assenta aqui que nem uma luva)