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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Não ter a puta da vergonha na cara é isto

por josé simões, em 26.02.24

 

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"Pedro Soares dos Santos, CEO da Jerónimo Martins (dona do Pingo Doce), ganha 186 vezes mais do que o salário médio que paga aos empregados. Em 2016, esse valor era de 90 vezes mais, o que significa que dobrou em apenas sete anos", período de governação da 'Geringonça' e da maioria absoluta PS, em entrevista ao "Portugal Amanhã" diz não saber "se esta gente quer que sejamos a Cuba da Europa", depois de no Portugal Ontem ter mudado a sede social para a Holanda de forma a fugir às suas obrigações sociais para com o Portugal Hoje. Não ter a puta da vergonha na cara é isto.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

"Quem trouxa? Quem trouxa?"

por josé simões, em 14.06.23

 

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O senhor que não se inibe de convocar os jornalistas para largar postas sobre política fiscal, competitividade, crescimento económico, malandros que não querem trabalhar por dá cá aquela embalagem e, pasme-se, apoios do Estado às empresas, não ao malandros, levou 36 milhões de euros de multa por induzir os consumidores em erro e infringir os interesses colectivos dos ditos, na Polónia, sítio onde a entidade reguladora funciona e actua e onde pelos vistos também estamos a ser ultrapassados pelos países de leste e ex-comunistas, no ranking do combate ao chico-espertismo, aquele que a direita não invoca para falar do "socialismo" e meter medo com a "venezuelização", nem o Ilusão Liberal faz um meme com barras de cores em espaços temporários cirúrgicos, se calhar por se enquadrar no célebre "ódio ao lucro" e "inveja de quem investe".

 

"Quem trouxa? Quem trouxa? Foi o Pingo Doce".

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Domingo de Páscoa

por josé simões, em 12.04.20

 

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Diz a senhora da mercearia, no spot nas televisões, que as receitas do Pingo Doce apoiam 13 - treze - 13 [sem u] hospitais públicos, mais três que o senhor Soares dos Santos julgava serem necessários em Portugal, "dez hospitais chegam e o resto entregar aos privados", ainda bem que já morreu porque senão morria outra vez, ou não havia dinheiro para ninguém, hipótese mais plausível, já que dos impostos que não pagam na Holanda não lhes sobra dinheiro para nada, e no poupar é que está o ganho, um ditado popular que se ensinava desde a primária nos idos do Salazar. Diz também a senhora da mercearia que o Pingo Doce "apoia a produção nacional" ao vender borrego por 3,99 €/ kg. Perde o Pingo Doce dinheiro e entrega os 3,99€ ao produtor, ou o Pingo Doce aproveita a pandemia para encher a contar bancária e ainda goza com os portugueses?

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Uma besta é uma besta, é uma besta

por josé simões, em 15.07.19

 

 

 

O ódio ao bem-estar e à qualidade de vida, adquirida pelos portugueses nestes anos de democracia, é de tal ordem que a desonestidade [e a raiva] do senhor lhe dá para invocar um país onde o Estado não existe, quanto mais o Estado social, imagem de marca da Europa das liberdades, direitos e garantias.

 

[Via]

 

 

 

 

Dúvida legítima

por josé simões, em 26.04.19

 

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As pessoas deixaram de comer ao domingo?

As pessoas começaram a abastecer-se ao sábado porque no domingo está fechado e o merceeiro poupa em salários e subsídios diversos?

Só a "Joaninha" é obrigada a fechar ao domingo, numa clara perseguição xenófoba-comercial num país da União Europeia?

 

"Fecho ao domingo na Polónia trava lucros da Jerónimo Martins"

A dona do Pingo Doce foi penalizada pelo encerramento dos supermercados ao domingo na Polónia, onde tem a Biedronka. Lucros caíram 14,5%.

 

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Descubra as diferenças

por josé simões, em 13.03.18

 

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Um dia depois da entrevista onde Pedro Soares dos Santos, líder do grupo Jerónimo Martins [Pingo Doce], pedia "flexibilidade dos horários de trabalho, fortalecer o banco de horas, flexibilidade nos postos de trabalho…" enquanto, candidamente, perguntava "porque é que uma pessoa não pode ser contratada em função do número de horas que quer trabalhar na semana? Por exemplo, você quer fazer um part time e diz que quer fazer 12 horas, mas quer fazer 12 horas num dia. Porque é que não pode ser feito?", que é como quem diz "porque é que hei-de contratar mais gente, criar mais postos de trabalho, pagar mais à Segurança Social, se posso manter, e até aumentar, os lucros com o mesmo número de empregados, perdão, de colaboradores, sem vida própria e sem família, "sim, patrão, sim patrão" sempre disponíveis na loja?", a cadeia de supermercados espanhola Mercadona, agora a expandir-se para Portugal, anuncia que "reduce un 50% el beneficio para invertir 1.000 millones y crear 5.000 nuevos empleos". Descubra as diferenças...

 

 

 

 

Não ter a puta da vergonha na cara é isto

por josé simões, em 21.09.17

 

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O 2.º mais rico de Portugal, hoje, porque amanhã não se sabe, a fazer fortuna desde o tempo da rigidez da legislação laboral, dos direitos e garantias dos empregados colaboradores, dos salários mínimos e dos subsídios de desemprego e indemnizações por despedimento, proibido sem justa causa, da Lei da Greve, dos contratos colectivos de trabalho e do poderio dos sindicatos dominados pelos comunistas, nada que alguma vez o impedisse de galgar rankings dos que um dia hão-de ir para a cova com o caixão forrado a notas, de euro e dólar, e de pagar impostos na Holanda, porque lhe dá mais jeito e porque a sua formação enquanto ser humano não lhe permite ver mais longe que o porta-moedas e contribuir com uma percentagem da riqueza acumulada para o bem comum e para quem trabalhou para o colocar no pedestal onde se encontra.

 

Se não fosse português não investia aqui

 

 

 

 

||| O ritual

por josé simões, em 29.11.15

 

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O ritual cumpriu-se este fim-de-semana os dois dias em que as contas bancárias de Alexandre Soares dos Santos e de Belmiro de Azevedo ficaram mais recheadas graças ao bom coração e aos espírito solidário do português anónimo sem que haja da parte do 2.º e 3.º homem mais rico de Portugal, respectivamente, qualquer contribuição para a causa. Lucro, lucro, lucro, a caridadezinha cumpriu a sua função, os escuteiros desempoeiraram as fardas e venderam calendários para 2016 e algumas consciências vão agora dormir descansadas. Até à próxima campanha.


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||| "O apoio à produção nacional e blah-blah-blah"

por josé simões, em 17.07.15

 

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Local de fabrico: Ásia


Domícilio fiscal: Holanda


Sai um Oceanário do bolso do contribuinte para o bolso do filho de sôr Alex.

 

 

 

 

 

 

||| "Venha ao Pingo Doce de Janeiro a Janeiro"

por josé simões, em 24.06.15

 

 

 

O Oceanário de Lisboa, construído com o dinheiro dos contribuintes, que só no ano de 2014 gerou lucros 1, 49 milhões de euros foi emprestado por 30 anos ao Pingo Doce a troco de 24 milhões de euros pelo Governo que na proposta de Orçamento do Estado para 2015 previa receitas de 40 milhões de euros com a sua concessão. É fazer as contas.


"Venha ao Pingo Doce de Janeiro a Janeiro, os preços são sempre baixos o ano inteiro, lai-lai-lai".

 

 

 

 

||| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 17.01.15

 

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Descontando aquela parte, numa primeira fase de omissão depois de branqueamento, dos crimes do comunismo, de Estaline a Brejnev. O que é bom lá não é bom aqui ou o que é bom aqui não é bom lá ou vamos fazer de conta que abominamos aqui aquilo que omitimos lá, o paraíso na terra que só deixou de ser por causa da cedência de Gorbachev à ofensiva capitalista, e que só quem engana o pagode são os partidos de direita, com o PS e Mário Soares, que não é peixe nem é carne, à cabeça:


"A única coisa séria que existe em Portugal é o Partido Comunista"

 

 

 

 

||| Mercearia fina é outra loiça

por josé simões, em 30.11.14

 

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Com as bolsas fechadas por causa do fim-de-semana, foi este o fim-de-semana em que os bolsos de Belmiro de Azevedo e Alexandre Soares dos Santos ficaram mais gordos, às custas dos bolsos, na sua maioria, de quem vai trabalhar todos os dias sem colocar o gosto no prato da balança e para receber pouco mais do que os 500 euros mensais que não dão para nada, mas ainda dão para pôr comida no prato dos outros que não se conhece de lado nenhum, e sem que se veja uma contrapartida da parte dos merceeiros para a sociedade por dois dias de vendas em duplicado.


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||| Já ser papagaio dá para tudo

por josé simões, em 16.09.14

 

 

 

O mui popular e internacionalizado amaricano "If you pay peanuts, you get monkeys" traduzido para Pingodocês:  "Não há ninguém que vá trabalhar com gosto, ganhando pouco. O salário mínimo nacional de 500 ou 520 euros não dá para nada". Podendo contudo haver quem vá por um salário de 600 ou 650 euros mensais, que já dá para tudo, trabalhar 10, 12 ou mais horas por dia, e sem que ganhe um cêntimo que seja por cada hora extra trabalhada. E vai de gosto e com gosto. O marido ou a mulher porque estão 10, 12 ou mais horas por dia sem aturar o cônjuge, os pais porque estão 10, 12 ou mais horas por dia sem aturar os filhos. De Janeiro a Janeiro. Alegria no trabalho e famílias estruturadas.

 

 

 

 

 

 

||| "Não me importo de perder a minha soberania se, em troca, me derem alguma coisa melhor" [1]

por josé simões, em 28.01.14

 

 

 

«A Sociedade Francisco Manuel dos Santos SGPS foi a empresa privada que recebeu mais benefícios fiscais relativos ao ano fiscal de 2012, com 79,9 milhões de euros.

 

A Sociedade Francisco Manuel dos Santos SGPS era a holding que, até ao início de 2012, concentrava as acções através das quais a família Soares dos Santos controla empresas como o Pingo Doce, via Jerónimo Martins. No entanto, em Janeiro desse ano, passou as acções para uma holding com o mesmo nome, com sede na Holanda»

 

"não é com Grândola, Vila Morena" que se resolvem os problemas" [2]

 

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[1] – Alexandre Soares dos Santos em entrevista aos Jornal de Negócios

[2] – Alexandre Soares dos Santos durante a apresentação de resultados do grupo Jerónimo Martins

 

 

 

 

 

 

 

||| "Portugal Não É Um País Pequeno"

por josé simões, em 11.12.13

 

 

 

"Devíamos ter feito uma confederação com Angola"



Para esta direita, herdeira e descendente directa do Estado Novo e que fez a transição da ditadura para a democracia, da União Nacional para o PSD à pala do "pensamento político de Sá Carneiro", o que quer que isso possa significar, é sempre conveniente assacar culpas ao regime democrático e à revolução de 25 de Abril de 1974 pelos males do Portugal moderno do que ao fascismo, pela descolonização que não quis fazer, e a Marcelo Caetano pelo que não soube, não quis e ignorou.