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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| «A Europa precisa de uma Primavera Europeia de renovação económica e política»

por josé simões, em 06.08.15

 

 

 

«Os salários caíram. A pobreza aumentou. O desemprego continua altíssimo. Muitos portugueses emigraram. Ajustando para a população activa que não tem trabalho e o subemprego, o FMI calcula uma redução do mercado de trabalho de 20%. O FMI também diz que as reformas portuguesas foram inadequadas e que ainda têm de produzir benefícios. Portugal é um país europeu relativamente pobre. Devia estar a aproximar-se dos mais ricos através de mais investimento e aumentando a produtividade. Em vez disso, está a posicionar-se para ser ultrapassado pela Polónia e outros. É trágico.»


[...]


«O programa falhado foi projectado pela troika dentro das limitações políticas definidas pela Alemanha. E foi entusiasticamente implementado pelo governo português, que tentou ser "mais alemão do que os alemães". Mas as consequências foram desastrosas: uma longa e desnecessária depressão da qual o país ainda não recuperou e que perversamente causou uma dívida pública tão alta que ultrapassa o produto interno bruto.»


[...]


«A narrativa alemã de que a crise é culpa de toda a Europa do Sul é falsa. A Europa está numa confusão por muitas razões. Empréstimos excessivos feitos por um sector financeiro mal regulado a mutuários insensatos. As políticas mercantilistas da Alemanha - baixar salários para subsidiar as exportações e acumular enormes superavits externos - que alimentaram maus empréstimos dos bancos alemães nos anos pré--crise e que agora exportam deflação. O poder dos interesses instalados em todos os países que reprimem as oportunidades e roubam o valor criado por outros. Decisões políticas catastróficas tomadas pelos decisores da zona euro, especialmente Angela Merkel.»

 

 

 

 

||| Vergonha alheia [Capítulo II]

por josé simões, em 05.08.15

 

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[Via]


Capítulo I

 

 

 

 

||| Vergonha alheia

por josé simões, em 04.08.15

 

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[Via]

 

 

 

 

 

||| «os Governos puseram os interesses dos bancos à frente dos interesses dos cidadãos»

por josé simões, em 11.05.14

 

 

 

«Porque a decisão de emprestar dinheiro a uma Grécia insolvente transformou de repente os maus empréstimos privados dos bancos em obrigações entre Governos. Ou seja, o que começou por ser uma crise bancária que deveria ter unido a Europa nos esforços para limitar os bancos, acabou por se transformar numa crise da dívida que dividiu a Europa entre países credores e países devedores. E em que as instituições europeias funcionaram como instrumentos para os credores imporem a sua vontade aos devedores. Podemos vê-lo claramente em Portugal: a troika (de credores da zona euro e FMI) que desempenhou um papel quase colonial, imperial, e sem qualquer controlo democrático, não agiu no interesse europeu mas, de facto, no interesse dos credores de Portugal. E pior que tudo, impondo as políticas erradas. Já é mau demais ter-se um patrão imperial porque não tem base democrática, mas é pior ainda quando este patrão lhe impõe o caminho errado. Isso tornou-se claro quando em vez de enfrentarem os problemas do sector bancário, a Europa entrou numa corrida à austeridade colectiva que provocou recessões desnecessariamente longas e tão severas que agravaram a situação das finanças públicas. Foi claramente o que aconteceu em Portugal. As pessoas elogiam muito o sucesso do programa português, mas basta olhar para as previsões iniciais para a dívida pública e ver a situação da dívida agora para se perceber que não é, de modo algum, um programa bem sucedido. Portugal está mais endividado que antes por causa do programa, e a dívida privada não caiu. Portugal está mesmo em pior estado do que estava no início do programa.»

 

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||| Da importância de ter um português como presidente da Comissão Europeia

por josé simões, em 08.04.14

 

 

 

Ou um europeu do Sul da Europa, o que na altura estava longe de servir como arma de arremesso. Imaginar Durão Barroso a trautear Sting, "whoa, i'm an alien, i'm a legal alien, i'm an finnish tourist  in Brussels".

 

"Em vez de se manter à margem, escolheu estrategicamente alinhar-se com a Alemanha"

 

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