Socialismo bolivariano para o século XXI
No país que ocupa o 11.º lugar no ranking dos produtores de petróleo Maduro "acordó importar 6 millones de barriles de combustible para paliar la escasez en Venezuela".
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No país que ocupa o 11.º lugar no ranking dos produtores de petróleo Maduro "acordó importar 6 millones de barriles de combustible para paliar la escasez en Venezuela".
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Governo aprova furo de petróleo em Aljezur e dispensa estudo de impacto ambiental.
[Imagem de William Cox]
A capa da Bloomberg Businessweek
Agora é esperar [de preferência sentado] que os magistrados sejam aconselhados a ignorar a Lei e a aplicar penas máximas em tempo recorde aos saqueadores da Shell.
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Uma vez vi, salvo erro no canal História, um documentário sobre uma empresa norte-americana especializada em mudar imóveis de local. Desde uma cabine telefónica a uma mansão, tudo mexe. Até uma catedral com quase 200 anos andou uns quilómetros para o lado (com padre e tudo!) para facilitar o traçado de uma auto-estrada.
Vem esta conversa a propósito da prospecção de petróleo e gás na zona do mosteiro de Alcobaça se bem que «com a salvaguarda de "haver uma área de protecção ao Mosteiro e ao centro histórico, autorizada pelo IGESPAR" [tudo isto] "para bem da Nação"», que a descoberta de petróleo deixou de ser uma dor de cabeça desde os idos de Salazar e do petróleo em Angola.
Ora se quem, na prospecção de petróleo e gás e de novos mundos negócios ao mundo ao negócio não salvaguardou "uma área de protecção" à Liberdade, à Democracia e aos Direitos Humanos em terras do Magrebe e do norte de África, quem nos garante a nós que vai respeitar um monte de pedras, velhas do séc. XII? Contrate-se já os amAricanos da mobilidade e pregue-se com o mosteiro em Alfeizerão!
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(*) Ou o estranho caso da Geografia de pernas para o ar (negrito meu):
«Bush, a CIA, o Pentágono e a Wall Street, cobiçavam (e cobiçam...) o petróleo do Próximo Oriente do qual a porta de entrada é o Iraque e o corredor central o Afeganistão»
Jorge Messias no Avante!
(Foto de Alexandre Meneghini via AP)
As reservas mundiais de petróleo. Quem produz e quanto produz. A Wired fez o mapa interactivo:
“World Oil Reserves by country as of Jan. 1, 2007, with info about 10 of the world's largest oil fields.”
(Clicar na imagem)
O Parlamento iraquiano debate a Lei do Petróleo.
O movimento xiita de Moqtada al-Sadr afirma-se contra a lei. Antes tinham sido os grupos sunitas e curdos. Os curdos dizem que estão contra porque não foram consultados antes das últimas alterações. Os sunitas do Partido Frente da Concórdia idem idem, aspas aspas; também alegam não terem sido consultados para a versão final da lei. O argumento comum a todos eles é que a lei permite que empresas dos países ocupantes venham a explorar os recursos petrolíferos do País. Maliki, o Primeiro-Ministro, diz que a Lei do Petróleo é uma das prioridades do seu Governo. A Casa Branca alinha pelo mesmo diapasão. Temos assim que uma lei a aprovar pelo parlamento iraquiano com carácter de urgência tem toda a oposição (que é a maioria do Parlamento) contra, contra o apoio do Governo e… da Casa Branca. O que levanta a interrogação sobre a real importância do parlamento iraquiano e onde é que realmente a Lei foi elaborada, se em Bagdad se em Washington. No meu tempo isto tinha um nome: “Governo-Fantoche”; e dou comigo a pensar para com os meus botões, defensor que sou dos princípios da independência nacional e da não-ingerência, se fosse iraquiano, não seria também um acérrimo simpatizante do terrorista al-Sadr…
Para ajudar à festa, o ministro australiano da Defesa abriu a boca para dizer em entrevista à ABC que o Iraque é “um importante fornecedor de energia, petróleo em particular, e os australianos precisam de pensar no que aconteceria com uma retirada prematura”. Quem diz os australianos diz os americanos e os ingleses. Gradualmente as suspeitas sobre as reais intenções por detrás desta guerra vão ganhando contornos nítidos e definidos…
Continua a ser gratificante saber que todos os dias morrem soldados americanos no Iraque em prol de uma causa tão nobre como o é a do Petróleo. Ou como diz o meu amigo Zé (não é o do cartaz!), “Devem ganhar esta guerra mas é no dia de São Nunca à tarde!”