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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Se calhar é melhor fazer um desenho…

por josé simões, em 14.10.13

 

 

 

Ainda há quem acredite na boa fé e na bondade de Paulo Portas. Incrível! Se calhar é melhor fazer um desenho aos crentes… e um desenho dos crentes para os incrédulos, a explicar onde é que cabe aqui a matemática da maioria absoluta num futuro Parlamento.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Priceless

por josé simões, em 13.10.13

 

 

 

Paulo Portas a falar em "escrúpulos". Priceless. Paulo Portas a falar em "honestidade". Priceless. Paulo Portas a falar em "humanismo". Priceless. Paulo Portas a falar em "mentiras". Priceless.

 

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|| Como é que é mesmo aquela coisa dos ratos quando o barco mete água?

por josé simões, em 13.10.13

 

 

 

Mindinho Mendes, que durante meses a fio fez o pino, o flic flac, deu saltos encarpados e mortais à retaguarda seguidos de duplas piruetas, em defesa das políticas do Governo Passos/ Portas, que era tudo uma questão de comunicação e de saber explicar as medidas ao povo que depois o povo, ignaro, ia aceitar com um sorriso de orelha a orelha que lhe fossem ao bolso, ao emprego, à conta bancária, à saúde e à educação, mesmo sem vaselina, e ainda ia bater palmas de contentamento porque era tudo para o seu bem e para o bem das gerações futuras, vem agora dizer ao mesmo povo, que não bateu palmas nem engoliu as orelhas com o tamanho do sorriso, que não passam todos de um bando de rapazolas irresponsáveis, algo que o povo, ignaro, não sabia, e que agora é suposto bater as tais muita palmas de contentamento e agradecer a Mindinho Mendes a sagacidade da análise.

 

 

 

 

 

 

|| Argumentos "liberais" para a destruição do sistema capitalista

por josé simões, em 12.10.13

 

 

 

«Gosto das definições de "regime contributivo" que implicam que se tem direito a muito mais do que aquilo que se contribuiu»

 

«Se é contributivo não faz sentido que pague mais do que se contribui»

 

O que um dos "grilos falantes" [na versão bondosa] do Governo Passos/ Portas nos diz, ou aquilo que o Governo PSD/ CDS-PP pensa mas não tem coragem de nos dizer [n’ A Versão] é que Karl Marx tinha razão quando teorizou a Lei da Mais-Valia [na versão bondosa], ou que o lucro é ilegítimo [n’ A Versão].

 

Ora se um operário para produzir, por exemplo, uma cadeira despende 2 horas de trabalho diárias, por que razão, ou razões, há-de ter um horário de trabalho de 8 horas? Ou bem que trabalha as 2 horas necessárias para produzir a cadeira ou bem que recebe em função do horário de 8 horas de trabalho diárias, ou seja, 3 vezes mais.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Rimas improváveis

por josé simões, em 12.10.13

 

 

 

"Portas" com "Palavra". E não vale rir que o caso é sério.

 

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|| Areia para os olhos das pensões

por josé simões, em 10.10.13

 

 

 

 

 

O único partido que em 2005 não apoiou o fim do regime especial das pensões e subvenções dos políticos [*] o melhor que consegue fazer, para limpar a imagem depois de ter ficado com o ânus [não é gralha] da prova dos cortes nas pensões, é propor, "a nível pessoal", claro, a suspensão total das subvenções a ex-políticos. Areia para os olhos uma vez.

 

Uma chico-espertice porque, como as vitalícias dos políticos acabaram em 2005, terá de ser um corte retroactivo, e como é retroactivo e os políticos dão o exemplo, o pagode cala, come, e leva pela medida grande mesma medida. Areia para os olhos duas vezes.

 

Tudo isto "a nível pessoal", claro. Paulo Portas salva sempre o coiro. Nunca subestimar os dotes do bailarino-contorcionista.

 

Adenda: Mais depressa se apanha um Portas que um coxo, e a medida de "contornos não delineados" num click passou a "fuga de informação".

 

[Imagem daqui e link [*] via]

 

 

 

 

 

 

|| E ainda falta o Guião para a Reforma do Estado…

por josé simões, em 09.10.13

 

 

 

Todas as malfeitorias que a coligação PSD/ CDS-PP tem feito aos portugueses já tem denominação de origem controlada, todos os malfeitores já têm o nome afixado no pelourinho da opinião pública. O número da besta escreve-se agora com três consoantes maiúsculas.

 

«[d]o corte das pensões de sobrevivência, medida que "veio do bolso" de Paulo Portas».

 

Tantas vezes vai o cântaro à fonte que algum dia fica lá a asa, e a desmesurada confiança de Paulo Portas nos seus dotes de bailarino contorcionista levou-o de irrevogável a revogável pela vaidade de continuar a ocupar um cargo de governação, ser promovido na hierarquia do Estado, pelo mérito e pela competência que a sua auto-avaliação lhe dita. Um patriota. Nunca como agora a velha máxima de Samuel Johnson fez tanto sentido. O "patriotismo", a pele que veste e que lhe permite a vaidade de aparecer, de ser visto, dar-se ares de importância, sorriso Pepsodent a rivalizar com o brilho dos botões de punho, cegou-o e levou-o a descurar os flancos e a subestimar o adversário de coligação. Primeiro a recusa de Pedro Passos Coelho em aceitar a demissão, depois, sabendo melhor que muitos o que a casa gasta, fazendo-lhe a vontade e criando um posto de "sargento-ajudante", mesmo à medida da visibilidade pretendida por um, e pretendida pelo outro para o outro. De mestre.

 

«PSD deixa CDS sozinho a defender corte nas pensões». «Da bancada do PSD não se ouviu uma palavra».

 

E ainda falta o Guião para a Reforma do Estado. E ainda havemos de embrulhar isto tudo no Princípio de Peter.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

|| Um bando de malfeitores

por josé simões, em 07.10.13

 

 

 

A ideia que passa é que eles quando acordam pela manhã o primeiro pensamento que têm é "ora vamos lá ver a quem é que a gente hoje vai fazer mal…". Um bando de malfeitores no Governo da Nação.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| É por patriotismo

por josé simões, em 10.09.13

 

 

 

E com muito sofrimento, como oportunamente a mãe e Ângelo Correia e Santana Lopes e ainda mais algum reforço de última hora, hão-de explicar, em não menos oportunas entrevistas, que o homem por detrás dos botões de punho, de valor acima do valor mínimo para a tesourada na pensão de sobrevivência [mas ele trabalhou para isso, merece], se cala perante a "TSU dos pensionista"” e investe no aceita o "cisma grisalho".

 

A fronteira que Paulo Portas não pode deixar passar é assim a modos como as fronteiras dos embriões dos futuros Estados europeus na Idade Média, um dia encolhiam perante a investida do inimigo, noutro dia alargavam com o contra-ataque. No meio andavam as populações sobreviventes ao sabor dos caprichos.

 

[Imagem de Maxwell Snow]

 

 

"Num país em que grande parte da pobreza está nos mais velhos e em que há avós a ajudar os filhos e a cuidar dos netos, o primeiro-ministro sabe e creio que é a fronteira que não posso deixar passar" […] “Não quero que em Portugal se verifique uma espécie de cisma grisalho, que afectaria mais de três milhões de pensionistas, uns da Segurança Social, outros da Caixa Geral de Aposentações. Quero, queremos todos no Governo, uma sociedade que não descarte os mais velhos; quero, queremos todos no Governo, um ajustamento que não prejudique sobretudo os que não têm voz."