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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Quando uma notícia não é notícia

por josé simões, em 14.01.14

 

 

 

Pelo espanto que não causou, pelas reacções, e tampouco pelo estado de estupor, que não provocou nos cidadãos, em geral, e nos actores políticos, em particular, e por só falhar um dos factores definidos nos 60s por Johan Galtung e Mari Holmboe Ruge para o valor de uma notícia [Amplitude, Frequência, Negatividade, Clareza], o factor Carácter Inesperado:

 

«Os cortes operados nas pensões de reforma em Portugal […] resultaram de decisões do Governo português, afirmou nesta segunda-feira Olli Rehn, comissário europeu responsável pelos assuntos económicos e financeiros, negando implicitamente que estas medidas tenham sido impostas pela troika de credores internacionais»

 

[Imagem de James Rawson]

 

 

 

 

 

 

|| Argumentos "liberais" para a destruição do sistema capitalista

por josé simões, em 12.10.13

 

 

 

«Gosto das definições de "regime contributivo" que implicam que se tem direito a muito mais do que aquilo que se contribuiu»

 

«Se é contributivo não faz sentido que pague mais do que se contribui»

 

O que um dos "grilos falantes" [na versão bondosa] do Governo Passos/ Portas nos diz, ou aquilo que o Governo PSD/ CDS-PP pensa mas não tem coragem de nos dizer [n’ A Versão] é que Karl Marx tinha razão quando teorizou a Lei da Mais-Valia [na versão bondosa], ou que o lucro é ilegítimo [n’ A Versão].

 

Ora se um operário para produzir, por exemplo, uma cadeira despende 2 horas de trabalho diárias, por que razão, ou razões, há-de ter um horário de trabalho de 8 horas? Ou bem que trabalha as 2 horas necessárias para produzir a cadeira ou bem que recebe em função do horário de 8 horas de trabalho diárias, ou seja, 3 vezes mais.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Blah-blah-blah

por josé simões, em 14.05.13

 

 

 

Que deixasse por uma, uma só, vez que fosse o blah-blah-blah e a retórica oca na defesa do Governo de iniciativa presidencial, escudado no "superior interesse nacional" que nenhum nacional, por mais que se esforce, consegue descortinar, e dissesse, de uma vez por todas e sem rodeios, o que é que entende por "limites da dignidade" e quais os "limites de dignidade que não podem ser ultrapassados". Ou que se cale para sempre. A paciência tem limites.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| O país dos prodígios

por josé simões, em 09.10.10

 

 

 

 

 

Onde reduzir salários, abonos de família e prestações sociais não causa engulhos de inconstitucionalidade mas proibir a acumulação de pensões de reforma nem por isso.

 

Dizem que o maior jackpot de sempre saiu em Inglaterra mas é mentira. Saiu em Portugal, a uma sociedade formada por Hernâni Lopes, Medina Carreira, Silva Lopes e Cia Ldª.

 

(Dizem por aí que a República fez 100 anos esta semana e que o 25 de Abril já leva 36 longos anos)