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Protestas violentas afuera del Congreso de Argentina tras vetar aumento a las pensiones
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Protestas violentas afuera del Congreso de Argentina tras vetar aumento a las pensiones
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Andam há décadas a impingir-nos, em toda a Europa, Canadá, Estados Unidos, Austrália, a treta do aumento da esperança de vida que implica um aumento da idade da reforma mais a sustentabilidade da segurança social, sem que os 1% mais ricos, que acumulam o dobro da riqueza do resto do mundo, seja chamada à equação, quando morrerem são os mortos mais ricos do cemitério, mais a outra treta do envelhecimento activo, como se um velho activo tenha de estar obrigatoriamente a trabalhar, de preferência por conta de outrem, e no fim disto tudo parece que há um problema nos Estados Unidos porque um dos candidatos é velho por ter 81 anos e o outro candidato velho é por ter 78 anos de idade. Desmontam-se a eles próprios sem ninguém lhes apontar as contradições.
[Na imagem a capa da The Economist]
"Nós não vamos cortar um cêntimo a uma única pensão", em 2023 no Complexo Municipal dos Desportos da Cidade de Almada, é o novo "é um disparate que vamos cortar o subsídio de Natal", em 2011 na Escola Secundária de Forte da Casa em Vila Franca de Xira.
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Pessoas que comentam nas televisões, cujo único atributo para o fazerem é moverem-se bem no amiguismo lisboeta, serem amigos de fulana ou sicrano, conhecerem aquele e aquela, proximidade aos poderes que decidem quais os cartilheiros que, no tempo tal, devem marcar a agenda e passar o spin, que tirando isto não tinham onde cair mortos e ficavam a falar de borla no balcão do café ou no transporte público sem que ninguém lhes passasse cartucho, recebem avença mensal de muitas pensões médias para dizerem aos reformados e pensionistas que não podem ser aumentados no valor da inflação.
[Imagem de autor desconhecido]
Não houve nenhum corte das pensões abaixo de 1.500 euros durante o Governo de Passos Coelho
Diz que quer ser primeiro-ministro de Portugal e diz que o seu passado se chama Passos Coelho e joga com a fraca memória de quem já não se lembra das figuras que fez enquanto líder parlamentar do partido que suportava o governo da troika, primeiro como figura de ponto que deixava as dicas para o líder discorrer longamente sobre asvirtudes e bondade do acto governativo, depois com os números de contorcionismo na defesa do "além da troika".
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Com as urgências de obstetrícia num caos - por enquanto só estas; com a gasolina a subir todos os dias; com a inflação a fazer o fim do mês ter, para já, 40 dias; com a Euribor a ameaçar os dias de descanso de milhares de famílias, António Costa aparece todo lampeiro nas televisões a anunciar com um ano de antecedência o "aumento histórico" nas pensões para... 2023. Não se percebe muito bem esta "antecipação de lucros", ou antes, percebe-se, diz que há um gajo a ganhar quatro mil paus do contribuinte por mês para estes efeitos.
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"O doutor Manuel Pinho tem a conta bancária onde é depositada a sua reforma desde há muitos anos, desde há muitos anos mesmo". Ricardo Sá Fernandes [Jornal da tarde, RTP, minuto 12:17], advogado de Manuel Pinho, 67 - sessenta e sete - 67 anos.
"a sua reforma desde há muitos anos, desde há muitos anos mesmo". "a sua reforma desde há muitos anos, desde há muitos anos mesmo". "a sua reforma desde há muitos anos, desde há muitos anos mesmo".
Ministros de governos que nos dizem que temos de trabalhar até morrer por causa da "sustentabilidade" da Segurança Social.
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Corte do 14.º mês para as reformas acima dos 1500 euros mensais devia ser definitivo
Fernando Alexandre, coordenador do estudo A poupança em Portugal
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O sujeito que recebe duas pensões de reforma e que, enquanto Presidente da República, optou pela remuneração mais elevada desconsiderando o cargo que ocupava e a instituição Presidência da República para a qual foi eleito em eleições livres e democráticas, aparece a falar em sustentabilidade do sistema de pensões e em aumento da idade da reforma.
Cavaco acredita que a idade da reforma pode estar perto dos 80 anos em 2050
Marques Mendes foi à televisão do militante n.o 1 ganhar 700 € em 10 minutos para explicar às pessoas que ganham 600 € em 30 dias que cada vez há mais velhos e menos novos e como se não bastasse os velhos cada vez morrem mais velhos e as mulheres cada vez têm menos filhos, o que não é compensado com uma política de imigração inteligente, porque os que têm filhos às carradas não interessa que venham para cá e os dos vistos gold vêm lavar dinheiro e não fraldas [esta parte ele não disse, é um aparte que me ocorre de todas as vezes que ouço falar em "imigração inteligente"] e que temos de encontrar uma solução para o futuro da Segurança Social, para a sustentabilidade do sistema de pensões, e que o estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos é um estudo válido, mais que não seja para trazer o tema para a praça pública e goste-se ou não das conclusões tem o mérito de lançar a discussão.
O que o estudo não diz nem Marques Mendes já com 700€ no bolso se lembrou de dizer é que a discussão deve ser redireccionada para o dinheiro dos contribuintes que faz falta ao sistema de pensões, e também à saúde e à educação, enterrado nos bancos privados;
se na era da informatização, da automação, da robotização, do online, que tornam o factor humano cada vez mais dispensável, o tempo em vez de lazer e fruição deva ser de trabalho e de "prisão" para que alguém que ganha 52 vezes mais que o seu semelhante e 120 vezes mais que a média dos seus empregdos se dê não ao prazer da redistribuição mas ao de patrocinar estudos que lhe apontam formas de ficar ainda mais rico.
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O que eles nos estão a dizer é que num futuro mais ou menos próximo o "trabalhar até morrer" vai estar de volta para pagar os biliões do erário público enterrados na recapitalização dos bancos privados que nos ficam com a casa quando deixarmos de ter dinheiro para pagar a hipoteca porque a empresa que nos dava trabalho foi à falência em mais uma crise provocada pelos bancos.
Trabalhar até aos 69 anos permitiria adiar défice da Segurança Social para lá de 2070
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Como eles gostavam de dizer, de dedo esticado em todas as direcções, acusando tudo e todos os que os tinham antecedido, "a herança que vamos deixar às gerações vindouras".
"Estado já gastou 55% dos fundos da banca para travar défice de 2011"
"ANA Aeroportos processada em Bruxelas por lucros excessivos"