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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Morder a mão de quem lhe deu de comer

por josé simões, em 13.03.25

 

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Pedro Nuno Santos fez pior à democracia em seis dias do que Ventura em seis anos

 

O PS meteu Carlos Costa no Banco de Portugal; o PS meteu Marcelo na Presidência; o PS meteu José Pedro como segunda figura do Estado. Do que é que o PS se queixa concretamente?

 

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Em futebolês, uma entrada a pés juntos

por josé simões, em 16.01.25

 

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"a resposta é facílima e simples", frisando que o "hospital deve atender essas pessoas". No entanto, Luís Montenegro considerou que todos esses casos são uma coisa diferente de "promover, pactuar com redes de fraude, com redes criminosas que retiram a capacidade do SNS", o que considerou ser "intolerável".

 

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Seguro & Seguro

por josé simões, em 18.10.24

 

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E depois da abstenção violenta de Pedro Nuno Seguro Santos na votação do Orçamento do Estado fica mais claro a razão do aparecimento de Álvaro Beleza com a candidatura de António José Seguro a Belém.

 

 

 

 

O desonesto e o patinho

por josé simões, em 12.04.24

 

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Chegado de Marte há bocado, e logo nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros, descobre que há guerra na Ucrânia - vai para dois anos, que faz 6 meses uma guerra Israel - Hamas, e que há terrorismo no SAEL - há décadas. O mundo não está um lugar seguro, a instabilidade está aqui, em cima deste Governo, desiludam-se que não podemos dar tudo a todos como prometido em campanha eleitoral. O desonesto, Paulo Rangel.

 

Fim das portagens nas ex-SCUT, redução do IVA da electricidade, exclusão dos rendimentos dos filhos como condição para o acesso ao Complemento Solidário para Idosos, aumentar a despesa dedutível com arrendamento até atingir os 800 euros e alargar o apoio ao alojamento estudantil. "Ficamos à espera para ver como vão votar estas iniciativas". Assim o PCP e o Bloco ficaram à espera, depois dos infantários gratuitos, do passe social a 40 paus, das propinas, tudo medidas capitalizadas pelo PS nas eleições seguintes. O patinho, Pedro Nuno Santos.

 

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O centro, o centrinho, e os radicais

por josé simões, em 11.03.24

 

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Pedro Nuno moderou-se para conquistar o centro, que é como quem diz, Pedro Nuno abdicou de ser quem é para chegar a primeiro-ministro, porque as agências de comunicação, e outros artistas da "engenharia política", lhe disseram que é assim que a coisa funciona. O "mítico centro".

 

O taberneiro radicalizou-se ainda mais que o habitual, berrou, insultou, apontou o dedo a tudo e a todos, mentiu com quantos dentes tem na boca, lançou falsas acusações, e berrou outra vez, porque o seu instinto político assim lho ditou. E no final da noite tinha tinha roubado uma talhada de eleitores ao centro, onde aliás nasceu, recuperado um ror de eleitores à abstenção, e acabou a meter o centro no centrinho.

 

Todas as conquistas tiveram origem em lutas iniciadas por radicais em busca de uma utopia. E pelos vistos todos os retrocessos também. E onde é que ficou o centro? A trabalhar afincadamente na motivação dos radicais.

 

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O cerco ao Capitólio

por josé simões, em 19.02.24

 

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Na impossibilidade de estar no Capitólio, Lisboa, a gritar e a insultar, o taberneiro mandou os escudeiros fazerem barulho por ele. Nascido, criado e engordado pela mesma mãe - o PSD, Montenegro foi incapaz de dizer o óbvio, que as polícias são o garante da legalidade democrática e nunca um factor de insegurança e instabilidade. O resto do debate, e foi mais de uma hora, foi um monte negro político à nora que acabou a comparar o seu passado, "o meu passado chama-se Passos", a José Sócrates.

 

 

 

 

Comido de cebolada

por josé simões, em 15.02.24

 

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Morder o isco do taberneiro: gritaria, falar por cima, responder às constantes interrupções, perder o fio ao raciocínio, ser direccionado para o sítio onde o outro o queria ver sentado, tentar responder no mesmo tom e ficar automaticamente em sentido perante um "não me interrompa" dito por quem não faz outra coisa que não interromper o tempo todo. Acordar para o jogo a 5 minutos do apito final e terminar penosamente nos descontos com "isso é mentira, isso é mentira" ainda assim em tom baixo e moderado. Escolher uma gravata cor Legião Portuguesa no lado esquerdo do ecrã perante um oponente de gravata laranja do lado direito, começar a falar e as pessoas instintivamente olharem para o lado direito, para o gajo que interrompia, fazia interjeições, largava dixotes, ninguém reter nada do que estava a ser dito. Há uns, antes de estar disponível no tubo, o The Independent ofereceu o Kennedy vs. Nixon com a edição em papel, mas no Rato ninguém fala 'amaricano' desde que Mário Soares começou a ler o Le Monde. Não há um segundo debate para Pedro Nuno Santos.

 

 

 

 

O coro das velhas

por josé simões, em 08.01.24

 

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"Muito bem-apessoado, este rapaz que está agora no PS", as MILF e as GILF na loja. Não é o "muito bem-apessoado", é o "que está agora", percebemos todos? É novo, não tem passado, como o outro, o do "chama-se Passos". Já entrou a ganhar. Bem pode a direita, falha de ideias, rabiar.

 

Ó Felisbela, ó Felismina,

Ó Adelaide, ó Amelinha,

Ó Maria Berta, Ó Zulmirinha

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Mais uma voltinha, mais uma viagem

por josé simões, em 13.11.23

 

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O grande embate vai ser entre José Luís Carneiro, um gajo do PS do "sentido de Estado", que nem 4 meses são passados sobre o spam cartoon da Cristina Sampaio e já anda por aí todo lampeiro a dizer que viabiliza governos do PSD, só para a direita aplicar políticas com a assinatura PS, que aplicaria na mesma com o apoio do Chega sem a subserviência dos alegados socialistas, e entre a next big thing do PS de esquerda, facção Play-Doh, um gajo que em pleno século das alterações climáticas, do aquecimento global e do degelo, aparece nas televisões, inchado que nem um pavão, a anunciar aeroporto em zona a ficar submersa num futuro mais próximo que o desejável, pelas águas do oceano a ocupar um Tejo que secou, para 24 horas passadas levar um puxão de orelhas do chefe em público, meter o rabo entre pernas e continuar no Governo como se não fosse nada com ele.

 

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A origem das espécies

por josé simões, em 10.07.23

 

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Montar um circo mediático do caralho com o regresso de Pedro Nuno Santos à bancada parlamentar, manadas de alegados jornalistas cada qual com a pergunta mais estúpida na boca, digna do maior coice como resposta, dezenas de minutos nisto, merdas que não interessam para nada ao cidadão comum, para dias depois, nos telejornais das noites de domingo, termos os comentadores avençados, cada um com menos vergonha na cara que o outro no outro canal, a concluírem a existência de um partido dividido, dois partidos dentro do partido, o partido do Costa e o partido do Pedro Nuno. 

 

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Ora agora spinas tu, ora agora spino eu

por josé simões, em 20.04.23

 

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Diz que a notícia da morte da futura ex next big thing do PS, Pedro Nuno Santos, é manifestamente exagerada uma vez que meteu a TAP e a CP a darem lucro. Em menos de um fósforo foi o spin que caiu nas redes assim que se saiu a notícia dos resultados dos dois buracos sem fundo suportados pelo contribuinte com o nome de empresas de bandeira. "Sobre a Terra, sobre o Ar", agora que alguns falam em alterar a letra do hino. Porque é exactamente disto que a esquerda precisa, de um trafulha, de um pantomineiro, com lapsos de memória, caixas de e-mail e whatsappadas por medida, mas que consegue meter empresas de transportes a darem lucro com o dinheiro do contribuinte, enquanto inferniza a vida a passageiros e trabalhadores sem lhes dar soluções nem resolver problemas. Parabéns e passo.

 

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As gorjetas de Pedro Nuno Santos

por josé simões, em 21.01.23

 

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Já nos aconteceu, irmos jantar fora, a um bar beber uns copos, e no dia a seguir ninguém se lembra, "quanto é que deixei de gorjeta ao empregado? Um euro, um euro e meio, uns tremoços que andavam aqui ao trambolhão na carteira? Não me consigo lembrar...". Assim foi com o ex-ministro Pedro Nuno Santos, tomou conhecimento dos 500 mil à camarada de partido mas no dia a seguir já não se lembrava. Quinhentos mil, número redondo, coisa que não lembra nem ao Musk nem ao Bezos. E não só não se lembrava como não achou esquisito uma empresa em reestruturação, com dinheiro do contribuinte e com os salários dos trabalhador... colaboradores a levarem uma talhada, dar tamanha gorjeta. Se calhar para a senhora não ter de pagar Louboutinis a prestações e fazer figuras miseráveis em tomadas de posse. Vá lá que que há WhatsApp para dar conta a ministros de minudências na vida de ministros. E com fita de tempo, coisa que não há na fita da registadora do restaurante ou do bar, não consta a gorjeta deixada, ficamos sempre com um peso na consciência pela dúvida de não termos sido suficientemente justos para com o garçon. Diz que Pedro Nuno Santos é a next big thing da esquerda à direita do Bloco. Prazer em conhecer.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Anda comigo ver os aviões

por josé simões, em 29.12.22

 

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A última bolacha no pacote da esquerda à direita do Bloco foi-se embora, com seis meses de atraso mas foi, desde a ópera-bufa da localização do novo aeroporto, onde desempenhou magistralmente o papel de baixo bufo que lhe foi atribuído por Costa, até à rabula dos poucos por cento detidos na marroquinaria do pai. Há quem lhe augure grande futuro, mais créditos no partido e na política, se calhar na base do "há muita fraca memória na política e nos políticos" celebrizado pelo malogrado camarada de partido, Coelhone. Tudo é possível, até espinha dorsal ou falta dela.

Na ópera-séria, o também baixo-bufo importado à ópera cómica, Marcelo, que o Baldaia no diário do Marco Galinha diz saber "distinguir corretamente o que é a "bolha mediática" do que é o sentimento do povo", a mesmíssima coisa que o pantomineiro do pin tinha deixado plasmado há oito anos nas teses ao XXXV congresso do partido,  "um catavento de opiniões erráticas em função da mera mediatização gerada em torno do fenómeno político", se por estas alturas o vento estivesse a soprar para o lado de São Caetano à Lapa já o Costa estava com um pontapé à Jorge Sampaio no traseiro, o tal golpe com que a direita não se cala e que mete Santana em modo Menino da Lágrima de todas as vezes que a ocasião lhe parece propícia para o calimerismo, de Calimero,  a tal direita que agora apela a Marcelo para dissolver o Parlamento, o da maioria absoluta. Há golpes e golpes, golpes bons e golpes maus. Como cantavam Os Azeitonas, "anda comigo ver os aviões".

 

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Reservoir Dogs

por josé simões, em 08.09.22

 

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Quem tramou Pedro Rabbit?

por josé simões, em 30.06.22

 

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Ontem o ministro tinha falado em nome do Governo. Está lá tudo, é ir à box e puxar atrás. O ministro não ia falar em nome do Governo sem autorização do primeiro-ministro. E o que aconteceu é que estava tudo decidido mas não era para ser falado. Uma maioria absoluta suporta um Governo, o Governo governa e decide com base em pareceres e estudos técnicos e ambientais facultados pelas entidades competentes, o líder do maior partido da oposição ser chamado é para português ver. Ou para entalar. E era para entalar Montenegro mas saiu o Santos entalado. O que para Costa deve ser igual ao litro. Por sua vez Marcelo não tuge nem muge, afinal Costa e metade do PS apelaram ao voto nele. E o congresso do PSD que ia ser uma sessão de masturbação colectiva ganha um interesse inesperado.

 

[Luís Montenegro na imagem [not]]