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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| “Conflito” de interesses

por josé simões, em 07.12.09

 

 

 

Só não explica porque é que o interesse dos clientes das farmácias tem de ser coincidente com o interesse das farmácias. Mas também não precisa de se dar ao trabalho que todos percebemos.

 

 

 

|| Uma questão de emoções

por josé simões, em 14.05.09

 

No dia 6 de Maio ficámos todos a saber que, segundo a Ordem dos Farmacêuticos, é provável que os «médicos mantenham fármaco de marca por questões emocionais»:

 

- «se o doente está habituado a uma marca» por vezes «tem dificuldade em perceber porque é que muda a cor da caixa» ou dos comprimidos. -

 

Também seria útil saber se, por “questões emocionais”, muitos médicos obstetras passaram a prescrever fármacos dos laboratórios de genéricos J. Neves, desde Novembro de 2006.

 

Não se riam que o caso é sério.

 

(Imagem fanada no Le Soir)

 

Haverá forma de colocar a Ordem na ordem?

por josé simões, em 14.07.07

O bastonário da Ordem dos Médicos afirmou-se indignado por haver médicos que na questão do aborto, são objectores de consciência no sistema público, mas que não o são no privado. E disse estranhar que o Governo não tenha acautelado esta situação quando elaborou a Lei. Esta estranheza de Pedro Nunes soa mais a sacudir a água do capote da Ordem para cima do Governo. A Ordem tão lesta a ser juíz em causa própria quando lhe convém, e a assacar culpas a terceiros – o Governo ou outros – quando não lhe interessa. A Ordem não tem mecanismos para penalizar os filiados que, e até prova em contrário, se regem pela ética e pela moral dos cifrões? O que se assiste é que determinadas práticas são tacitamente aceites há muitos anos; quando caem no domínio da opinião pública, vem a Ordem, via bastonário, indignar-se e verter lágrimas de crocodilo. Vide os casos recentes dos professores com cancro. Eureka! A Ordem dos Médicos descobriu a injustiça e a ilegalidade na constituição das Juntas Médicas. Uma prática de que já é cúmplice desde os tempos de Marcello Caetano. Haverá forma de colocar a Ordem na ordem?