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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Da série "Liberalismo para totós"

por josé simões, em 23.09.24

 

 

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Apritel: "A fragmentação do mercado", com entrada da Digi, "pode pôr em causa a rentabilidade do setor"

Pedro Mota Soares, secretário-geral da associação que representa as operadoras de telecomunicações

 

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Da ascensão do populismo nas urnas

por josé simões, em 15.10.19

 

 

 

Maria Luís Albuquerque vai trabalhar para empresa da área que tutelou e negociou enquanto ministra das Finanças e representante do Estado.

 

Pedro Mota Soares contratado por associação das telecoms depois de ter sido membro da Comissão do Parlamento que discutiu e legislou sobre o setor.

 

 

 

 

O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 26.09.16

 

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Pedro Mota Soares, ministro do Governo que se propunha assegurar uma boa execução orçamental através do corte de 600 milhões de euros em pensões e reformas a pagamento, com o argumento da "sustentabilidade da Segurança Social", acusa o actual Governo de o conseguir por via de "645 milhões de euros cobrados a mais aos portugueses" [sic] no imposto sobre produtos petrolíferos [gasolina e gasóleo].


[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

||| Goodfellas [II] ou o partido da Parque Expo

por josé simões, em 15.02.16

 

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CDS-PP, ex-partido de tudo o que respirava à face da terra, actual partido da Parque Expo.


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Goodfellas [I]

 

 

 

 

||| Os três estados

por josé simões, em 09.11.15

 

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Pedro Mota Soares, mais ponto menos vírgula, "a senhora deputada está equivocada. Em Portugal não há só dois sectores, o sector público e o sector privado. São três. Também há o sector da economia social, formado pelas IPSS e Misericórdias, que não se dedica ao lucro", é o novo "em Portugal há três estados – o Povo, o Clero e a Nobreza", sendo que o terceiro e maior estado – o povo, constituído pela classe média, funcionários públicos, assalariados vários, pequenos e micro empresários, trabalhadores rurais e trabalhadores a recibo verde, além de um grande contingente de desempregados, marginalizados e sem-abrigo, paga com o dinheiro dos seus impostos para que o clero e a nobreza tratem os excluídos e miseráveis pelas políticas implementadas pelo clero e pela nobreza em nome de uma maior qualidade de vida e de justiça social para o terceiro estado. Houve revoluções que começaram assim.


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||| Por uma vez na vida Paulo Portas falou verdade.

por josé simões, em 16.10.15

 

Whaam! An early Roy Lichtenstein made in 1963.png

 

 

Diz Paulo Portas, com aquele ar de quem está vender a mãe aos canibais, com responsabilidade e sentido de Estado, e ainda consegue ser medalhado no dia de Portugal por relevantes serviços à Nação, que o PCP e BE no governo "não fará bem à confiança e criação de emprego". Criação de emprego.


Criação de emprego para Joana Vallera, 39 anos, adjunta do ministro do CDS Pedro Mota Soares, nomeada directora do Departamento de Gestão de Clientes do Instituto de Informática da Segurança Social.

 

Criação de emprego para Gabriel de Osório Barros, amigo de Paulo Portas e Assunção Cristas, de chefe de gabinete do ministro do CDS Pedro Mota Soares, para director do Instituto de Gestão Financeira do Ministério da Segurança Social, numa nomeação ilegal e sem resultado do concurso publicado em Diário da República.


Criação de emprego para mais de uma dezena de nomeações saídas em Diário da República dois dias após as eleições, todos do Ministério da Defesa Nacional do PSD José Pedro Aguiar-Branco, para cargos criados apenas 4 dias antes das eleições legislativas de 5 de Outubro em plena campanha eleitoral.


Por uma vez na vida Paulo Portas falou verdade, uma ida do PCP e do BE para o Governo não fará nada bem à criação de emprego no CDS, pago pelo bolso do contribuinte.


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||| BRAVO!

por josé simões, em 02.07.15

 

 

 

«Jorge Bravo é economista. Na sua carteira de clientes, destacam-se os fundos de pensões e dos seguros, que há vários anos vêm defendendo um reforço dos descontos para os sistemas privados e que são parte interessada nas políticas públicas para a Segurança Social.


[...]


Mas como a vida custa a (quase) todos, o Governo pagou a Jorge Bravo para que ele defenda que a Segurança Social é insustentável. Desta vez, saíram dos cofres do Estado 75 mil euros. Mas, já em 2013, Jorge Bravo, quando a direita procurava justificar os cortes nas pensões da Caixa Geral de Aposentações (e que foram chumbados pelo Tribunal Constitucional), recebeu do Governo 40 mil euros para fabricar um papel a atestar a insustentabilidade da Segurança Social.»


«Tratado sobre a promiscuidade»

 

 

 

 

||| Isto está tudo ligado

por josé simões, em 25.05.15

 

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O que nós gostaríamos era de ter um ministro, um só um, para o caso até podia ser mesmo o do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia de um Governo de "um país considerado rico no mundo" a lamentar num "país considerado rico no mundo" haver uma coisa chamada "Tarifa Social de Electricidade" e não a lastimar-se por a tal da tarifa continuar longe da meta estabelecida pelo Governo. Daí o outro lamento do outro do objectivo falhado de baixar o custo do preço do trabalho e a insistência em cortar 600 milhões nas pensões e reformas.

 

"A tarifa social não está a ter um nível de adesão tão elevado como gostaríamos"

"O Governo garante que a meta de 500 mil famílias abrangidas pela tarifa social é mesmo para atingir"


Vão ver que não custa nada e que a meta vai ser largamente ultrapassada se continuarmos com mais 4 anos da mesma posologia, para lá de Outubro de 2015.


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||| O CDS a sacudir a água do pacote

por josé simões, em 25.05.15

 

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Já estava na hora de se fazer o deve e o haver, com números e percentagens e assim, da contribuição destes 4 anos de coligação PSD/ CDS-PP para a descapitalização da Segurança Social e para a sua insustentabilidade, no geral, e particularmente do CDS, a quem calhou em sorte o ministério com a tutela da Segurança Social, não só na sua futura insustentabilidade mas também na criação de um Estado paralelo ao Estado, pago com o dinheiro do Orçamento do Estado, para fazer exactamente a mesma coisa que o Estado fazia e faz, com o extra que é a criação e o fomento de uma nova classe de bem-instaldos na vida às custas do negócio com o infortunio e com a miséria alheia, com muita fé em Deus.


«O ministro Mota Soares afirmou nesta segunda-feira que "qualquer alteração" nos sistemas públicos da Segurança Social deve ser debatida com "amplo consenso político" e também com o PS, assegurando que não está nenhuma proposta em debate.»


O CDS a sacudir a água do pacote por tudo isto, como se tudo isto nunca tivesse sido dito e como se não fossem juntos a votos, PSD e CDS, lá para o final do Verão.


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||| A propaganda do Governo desmontada pelo orgão oficial dos gurus do Governo

por josé simões, em 13.05.15

 

Little Red Guards singing Mao quotations, 1966 Xia

 

 

«O Governo tem atualizado o valor das pensões mínimas, sociais e rurais, mas ao fazê-lo prejudica os idosos mais pobres, que tiveram um corte via Complemento Solidário para Idosos.»


[Imagem "Little Red Guards singing Mao quotations", 1966 Xiao Zhuang]

 

 

 

 

||| Parafraseando Passos Coelho, "malabarice"

por josé simões, em 08.04.15

 

 

 

Agora sem mãos: Governo limpa mais 13 000 desempregados das listas. «Governo lança formação para 13 mil desempregados pouco qualificados». Vai fazer um brilharete nas instancias internacionais e deixar o senhor do FMI mais uma vez a falar sozinho. "penso que ninguém ainda percebeu muito bem como é que a taxa de desemprego está a baixar". "estamos muito satisfeitos com a evolução, mas precisamos de perceber o que está a acontecer para que possamos tirar lições".

 

 

 

 

||| Ah, mas eles trabalharam para a merecer!

por josé simões, em 26.12.14

 

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Quanto é que  custa uma gravata Hermès do vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, ou do ministro das IPSS e do Desmantelamento do Estado Social, Pedro Mota Soares, mais ou menos do que uma prestação do Rendimento Social de Inserção?


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||| O ministro canalha e a caridadezinha cúmplice

por josé simões, em 26.12.14

 

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950 € a dividir por 7 ou por 11, é fazer as contas. 2% do total de famílias beneficiárias.


Era apenas uma "impressão", diz o outro que diz que "não é este o momento" para divulgar qual a posição sobre esta matéria. O calado vai longe, vox pop salazarenta.


O momento é o da "impressão" do ministro canalha e fundamentalista ideológico impressionar, com números estratosféricos, uma maioria que na sua maioria trabalha 8 horas por dia - oficialmente, oficialmente 5 dias por semana, para receber metade daquilo que os malandros e manhosos do RSI recebem.


O momento é o da cumplicidade entre o ministro canalha e fundamentalista ideológico, que não olha aos meios para atingir os fins [justificar o fim de subsídios e apoios do Estado, acabar com o Estado social], e a caridadezinha das IPSS, maioritariamente heterónimos da Igreja Católica, que vai, gradualmente e como quem não quer a coisa, recebendo a seu cargo aquelas que eram as funções sociais do Estado e da Segurança Social, duplicando os custos para o contribuinte e a para o erário público, criando uma classe de profissionais da miséria alheia, bem remunerados, e assessorados por uma nova-classe-nova, que está agora a nascer, a do "voluntariado à força", dividida em duas castas, a mais baixa que engloba os "voluntários" do RSI e subsídios diversos, a mais alta, o dos empregados, na sua grande maioria quadros médios, médios-altos de empresas, bem remunerados, que praticam o voluntariado em horário pós-laboral ou nos dias de descanso, porque é bem aos olhos do patrão e do accionista, socialmente prestigiante numa sociedade formatada pela opinião privada publicada para a redução de custos [nunca aumento das margens de lucro e das mais-valias] e para "dar graças a Deus" por ter uma colaboração [não um trabalho] nem que mal remunerado ou até pago em senhas de racionamento .


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||| "O Governo não tem um modelo de salários baixos e de desemprego para o país" [*]

por josé simões, em 03.12.14

 

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«Mais trabalhadores vão poder acumular um salário com uma parte do subsídio de desemprego, desde que tenham um contrato ou inscrição no Centro de Emprego, há pelo menos três meses» ["Colaboradores" por "trabalhadores", registe-se].


Mas como é "preciso aliviar o peso do Estado na economia", dizia o senhor Coelho antes de se alçar ao poder, e porque "não é o Estado que cria emprego" mas porque "o emprego só virá da retoma económica", disse o senhor Coelho, já primeiro-ministro, numa comunicação de Natal ao pagode, há ainda que "limar algumas arestas", diz a dona Ana Vieira da Confederação do Comércio, neste acordo de concertação social, assinado pela UGT e onde, curiosamente, o secretário-geral Carlos Silva não aparece a dar o bigode ao manifesto e às câmaras, se calhar ainda a digerir o António Costa do passado fim-de-semana no congresso do PS, e as arestas todas limadinhas e com os rebordos boleados era os trabalhadores a trabalharem para as empresas os colaboradores a colaborarem com as empresas com a colaboração da Segurança Social com o salário pago na totalidade pela Segurança Social, que está descapitalizada e precisa de reforma e de consenso para a reforma, diz o Governo, todo, e o Presidente do Governo, no palácio que é da República.


E a prova provada de as empresas ultrapassaram as dificuldades, recuperaram e estão a responder aos desafios, de que a economia está aí, em modo milagre, e de que "chegou o momento do investimento" é que uma medida temporária, como era a suspensão dos feriados, pode até ser antecipada, diz agora o vice-pantomineiro, em modo barata tonta, à procura de uma nova vocação para o partido do contribuinte-pensionistas-ex-combatentes-lavoura-famílias-numerosas, a adivinhar o que lhe vai acontecer nas próximas legislativas. Viva!


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[*] Pedro Passos Coelho, 22 de Março de 2013

 

 

 

 

||| Expliquem-nos lá, como se fossemos todos muito burros

por josé simões, em 16.08.14

 

 

 

De 2011 a 2014, 3 – três – 3 anos de Governo PSD/ CDS, ou de coligação Passos Coelho/ Paulo Portas, como queiram, com Pedro Mota Soares, CDS-PP, aos comandos do Ministério da Segurança Social, incapaz, pelo fundamentalismo ideológico que o cega, de fazer mais do que cortar pensões e reformas, quebrando o contrato de confiança entre o Estado e os contribuintes, cortar subsídios e apoios sociais, canalizados para a indústria das IPSS, maioritariamente ligadas à Igreja Católica, com o falso pretexto de serem quem no terreno está mais próximo dos necessitados beneficiários, mais não fazendo do que engordar uma classe de intermediários da miséria alheia, a mui famosa "economia social", e duplicando funções na mesma área ocupada pelo Estado social, para agora a culpa por não haver reforma da Segurança Social ser do Tribunal Constitucional e do Partido Socialista que, de 2011 a 21014, 3 – três – 3 anos, foi ignorado, desprezado e até achincalhado pelo Governo da direita, depois de ter escaqueirado a última reforma da Segurança Social feita com pés e cabeça, por coincidência e só por coincidência, por um ministro de um Governo do Partido Socialista, Vieira da Silva, ficando agora o PS com a responsabilidade de fazer, em dueto com o PSD, a "reforma da Segurança Social" que o PSD em dueto com o CDS, por fundamentalismo ideológico não souberam e não quiseram fazer, ou então quem vier que se desenmerde lá para 2016. É mais ou menos isto, não é?

 

[Imagem de autor desconhecido]