Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| R. I. P.

por josé simões, em 24.11.10

 

 

 

 

 

Cada vez mais a CGTP e a UGT são centrais sindicais sectoriais (Função Pública e sector empresarial do Estado) e, por paradoxal, os sectores da sociedade que malgré todos os cortes e limitações gradualmente impostos pelos sucessivos governos, continuam a desfrutar de binómio “emprego-regalias sociais” (muito) superior ao da restante população que trabalha no sector privado.

 

Podemos marcar 24 de Novembro de 2010, e não digo isto com nenhum sentimento de satisfação, antes pelo contrário, como o dia em que oficialmente morreu o sindicalismo português e aguardar que no futuro um qualquer José Matosso escreva a história.

 

(Na imagem L'Angelo della Morte, Venezia, 1963, Paolo Monti)

 

 

 

 

 

 

|| Sectoriais gerais

por josé simões, em 24.11.10

 

 

 

 

 

 

Paralisar o Estado não é a mesma coisa que paralisar o país.

Parece-me…

 

(Primeiro no Twitter)

 

 

 

 

 

|| 100 anos de República, 36 de Democracia, uma alegoria

por josé simões, em 24.11.10

 

 

 

 

|| Era tão previsível que até Marcelo Rebelo de Sousa acertava

por josé simões, em 30.10.10

 

 

 

 

 

«Recordo que pelo meio do psicodrama, há mais de um mês que o Expresso disse e manteve que o PSD se absteria.»

 

Só faltou foi aparecer gente a prever o voto do PS a favor do Orçamento do Estado. Nem sei como é que ninguém se lembrou dessa.

 

(Imagem do filme Blithe Spirit,1945 com Rex Harrison e Constance Cummings)

 

 

 

 

 

 

 

|| Uma questão de guerras (III)

por josé simões, em 28.10.10

 

 

 

Longe de mim pensar que a oferta de “mais um esforço” para se conseguir a aprovação do Orçamento do Estado possa estar relacionada com os resultados da sondagem da Universidade Católica. Nada que já não se estivesse à espera. Agora a dúvida é se José Sócrates vai continuar a insistir naquilo que Pedro Passos Coelho e a “geração Atlântico” sempre recusaram fazer: subestimar o instinto político do adversário, e até que ponto vai o cabo esticar para que, quando partir (uma inevitabilidade), arraste consigo aquele que colocou mais peso do corpo na outra extremidade.

 

(Na imagem,15th April 1933, A group of girls playing tug-o-war in the sea next to the pier at Clacton, Essex, via Getty Images)

 

 

 

 

 

|| A vez ao spin

por josé simões, em 27.10.10

 

 

 

Agora tudo passa (ainda mais) a depender da eficácia com que as máquinas partidárias da agit-prop conseguirem passar a mensagem. A percepção que fica, ouvindo as conversas soltas nos cafés, na rua, nos transportes públicos, é que o primeiro round foi ganho por Pedro Passos Coelho. E entrou logo a ganhar, não por mérito próprio mas por “erro técnico” de José Sócrates, com a inclusão de Jorge Lacão na equipa negocial, passando para a opinião pública a imagem da omnipresença do líder, por interposta pessoa, o “controleiro”, e, por consequência, a falta de confiança no seu ministro das Finanças.

 

(Imagem de Al Fenn para a Time Life Pictures via Getty-Images)

 

 

 

 

 

|| Tempos que correm

por josé simões, em 26.10.10

 

 

 

O PS representa a rábula dos polícias: Assis, o policia bom, Lacão, o policia mau (que por acaso, e só por acaso, acompanha as negociações). O PSD engole o anzol. Haja paciência.

 

(Imagem)

 

 

 

 

 

|| Da série “Grandes Primeiras Páginas”

por josé simões, em 26.10.10

 

 

 

A propósito de «uma das maiores apreensões de arte falsa feitas até à data na Europa e a maior de sempre em Portugal», efectuada em Cascais pela Policia Judiciária, notem bem, em Cascais, e em dia de ir para o ar o 4.º episódio da série “Orçamento do Estado, O Regateio”, o jornal i faz capa com a obra La Carta do colombiano Fernando Botero, uma das telas falsificadas.

 

A Direita gorda e nua em cima da cama, a laranja cortada e retalhada em gomos espalhados por cima dos lençóis, olha assarapantada para a factura que vai pagar. Muito bom!

 

 

 

 

 

|| Ámen!

por josé simões, em 24.10.10

 

 

 

«Governo revoga benefícios às instituições religiosas mas não os tira à Igreja Católica»

 

(Imagem)

 

 

 

 

 

|| Cada escavadela cada minhoca

por josé simões, em 21.10.10

 

 

 

 

 

A menos que o candidato da “Esquerda Grande” esteja a pensar em Cavaco Silva himself, não se percebe o que mais possa Eduardo Catroga estar a fazer à frente da “embaixada” do PSD ao Ministério das Finanças…

 

Manuel Alegre em velocidade de cruzeiro rumo ao abismo:

 

«Alegre acusa Cavaco de não mediar entendimento entre Governo e oposição»

 

 

 

 

 

 

|| A Teoria da Conspiração, ou perder uma boa oportunidade de ficar calado

por josé simões, em 18.10.10

 

 

 

 

 

Estou farto de tentar encontrar uma razão (atendível) para ser o dinheiro do contribuinte a pagar a renda da casa do senhor juiz que já não é “de Fora” nem de nomeação régia.

 

«Os juízes são os mais atingidos. É a factura de terem incomodado os boys do PS»

 

Notícia via

 

(Imagem)

 

 

 

 

 

 

 

|| Cenas dos próximos capítulos (vistas por um optimista)

por josé simões, em 17.10.10

 

 

 

 

 

Daqui por meia dúzia de meses chega o PEC IV, porque “algo” (que nunca se saberá o quê, como se fossemos todos burros) correu mal no PEC III, que por sua vez já havia sido necessário porque, algo que nunca se soube o quê (continuamos a ser todos burros), correu mal no PEC II.

 

E o IV Capítulo do PEC vem acompanhado pelo bicho papão FMI e, a União Nacional - com os banqueiros à cabeça e o professor Marcelo a carro-vassoura - que se desdobrou em justificações, apelos, prantos, rezas e mezinhas pela aprovação do Capítulo III, e onde só faltaram as vozes de Oliveira e Costa, Dias Loureiro, e Pinto da Costa, volta à carga outra vez com os mesmíssimos argumentos em defesa da mesmíssima imperiosidade da aprovação do Capítulo IV. Sem tirar nem pôr.

 

(Em strereo)

 

 

 

 

 

|| Nunca houve “O” plano (A, B ou C). Navegar à vista e rota traçada em cima do joelho

por josé simões, em 16.10.10

 

 

 

 

 

A ladainha da “imagem de credibilidade” que é necessário passar para “Os” mercados e para “As” instituições financeiras, rezada nos últimos quinze dias por todas as religiões e seitas num unanimismo que nem a selecção nacional de futebol consegue, resume-se a isto: Orçamento de Estado incompleto entregue quase ao foto finish, e conferência de imprensa adiada para hora incerta.

 

(Imagem)

 

 

 

 

 

 

|| O futuro é tão brilhante que tenho de usar óculos escuros

por josé simões, em 16.10.10

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

|| Salários, alcavalas e somos todos burros

por josé simões, em 15.10.10

 

 

 

O aumento salarial de 52% não é aumento salarial de 52% porque entretanto acabaram as despesas de representação, devendo ser antes visto como uma compensação de 52% por se ter perdido 52% de despesas de representação, o que faz com que no próximo aumento salarial, na base da negociação na Concertação Social, incida sobre o anterior salário, acrescido de 52%. Confusos? As contas são muito mais simples de fazer para quem ganha pouco mais de €600 mensais e vê retirado 40 e picos euros de abono de família sem que lhe tenham aumentado o salário em €40 para compensar o abono de família perdido.

 

É tão giro brincar com as palavras!

 

(Imagem de autor desconhecido)