Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Leite, tabaco e droga

por josé simões, em 02.04.19

 

 

 

Uma medida eleitoralista, diz o "especialista" transportes públicos no Opinião Pública da SIC Notícias, porque com a baixa do preço dos passes sociais as pessoas vão ter mais dinheiro para comprar leite, tabaco e droga.

 

[Via]

 

 

 

 

Todo o poder aos pantomineiros!

por josé simões, em 31.03.19

 

trapezista (3).jpg

 

 

A direita radical que era contra a redução do preço dos passes sociais é a direita radical que critica o adiamento do passe família em Lisboa para Julho depois de ter sido o Governo da direita radical que desinvestiu nos transportes públicos, nomeadamente em Lisboa, nomeadamente no Metro, com a redução de circulações e a redução de carruagens por composição e o desleixo na manutenção, é a agora direita radical que na Madeira reivindica a autoria da redução do preço dos passes sociais junto do Governo em Lisboa contra o ex-parceiro no Governo da direita radical. Confusos?

 

A direita radical que era contra a redução do preço dos passes sociais é a direita radical que na Câmara de Cascais, presidida pelo mui liberal Carlos Carreiras, seguidor e apóstolo do mui liberal Passos 'aliviar o peso do Estado na economia' Coelho e do utilizador/ pagador, equaciona transportes públicos gratuitos em Cascais para residentes a partir de 2020, é a mesma direita radical que à frente de alguns municípios do Ave e em parceria com outros municípios de cores políticas diferentes avança com um programa de redução tarifária nos transportes públicos. Mais confusos ainda?

 

E isto não vai ficar por aqui....

 

 

 

 

O partido do Twitter, no Twitter

por josé simões, em 24.03.19

 

Sem Título (5).jpg

 

 

No Twitter, o partido do Twitter, do menos Estado e mais iniciativa privada, sem explicar às pessoas, nem com um desenho, porque é que nenhuma empresa privada se propõe assegurar o serviço de transportes públicos entre Mortágua, vila com 1 153 habitantes, e Viseu, cidade com 68 000 habitantes.

 

Mas a questão do partido do Twitter, no Twitter, do mais iniciativa privada e menos Estado, é mais manhosa do que a banda-desenhada a que recorre para acções de demagogia pode fazer parecer. A questão são as palavrinhas mágicas "centralismo". O centralismo que põe Setúbal, 100 000 habitantes, e Lisboa, capital, 506 892 habitantes, a terem os seus transportes públicos e a sua mobilidade subsidiada pelos habitantes de Mortágua, os mesmos 1 153 que ainda conseguem financiar a saúde, a educação, a justiça, os serviços do Estado, escolas, finanças, posto de saúde, na sua vila...

 

A desonestidade intelectual do partido do Twitter, no Twitter, é uma coisa assaz reveladora.

 

 

 

 

O CDS em roda livre

por josé simões, em 21.03.19

 

CDS Madeira FB.jpg

 

 

O CDS da Madeira, no Facebook a puxar dos galões para surfar a onda da redução do preço a pagar pelos passes sociais, e a líder do CDS nacional no Twitter, depois de fazer uma piadola manhosa com "socialistas", a dizer que ainda não chegámos à Madeira, que isto dos passes com desconto não interessa nada, que o que interessa é um "estatuto do benefício fiscal para o interior", com desconto nas portagens que o CDS, quando chegou ao Governo com Assunção Cristas ministra, tratou não só de aumentar como de as introduzir onde elas não existiam.

 

 

 

 

Ora vamos lá a saber

por josé simões, em 05.09.18

 

boris.jpg

 

 

Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, sempre com a boca cheia do peso do transporte pessoal privado na cidade e nas emissões de carbono e do incentivo ao transporte público e nos passes sociais subsidiados pelo contribuinte seja ou não morador e/ ou trabalhador na cidade e na defesa do planeta e da qualidade de vida das cidades, utiliza que meio de transporte para chegar diariamente ao trabalho?

 

Jorge Sampaio, por exemplo, ia de autocarro e ainda devem haver por aí reportagens nos arquivos das televisões onde é visto a ir  a pé da Rua Padre António Vieira para a Praça do Município, e Boris Johnson, também por exemplo, imagem de marca de bike para a Mansion House em Walbrook.

 

[Imagem]

 

 

 

 

O senhor contribuinte roubado

por josé simões, em 04.09.18

 

o senhor roubado (3).jpg

 

 

E depois, ao dia útil e à data em que escrevo, Sesimbra tem 27 ligações por autocarro a Lisboa [13 idas e 14 voltas] e Palmela tem 34 [17 idas e 17 voltas]. Fazendo as contas a uma média de 55 passageiros por bus e, partindo do princípio que vão todos cheios e atendendo a que Sesimbra não tem comboio [o resto do país também não mas isso é outro capítulo] e ao peso que esses passageiros têm no bolo global das dezenas de milhar de passageiros que se movimentam diariamente na Área Metropolitana de Lisboa, a gente percebe a "bondade" do valor a pagar pelos respectivos passes aparecer a abrir as notícias. Meter as pessoas de Sesimbra, Palmela e Pinhal Novo a subsidiar os transportes públicos de Lisboa em nome do valor do passe pago pelas pessoas de Sesimbra, Palmela e Pinhal Novo é uma ideia simplesmente genial.

 

Não lhes ocorreu avançar com o preço de um passe de autocarro entre Alcácer do Sal e Setúbal, ou entre Mértola e Beja, ou entre Montemor-o-Novo e Évora, que a "paisagem" não é para aqui chamada a estragar a imagem de Lisboa.

 

Mas se calhar há uma explicação lógica para tudo isto. Não passando pela cabeça de ninguém que a ideia não tenha sido previamente concertada entre António Costa e Fernando Medina, como a reacção foi adversa às reacções dos avençados de serviço às redes e que foram desde as auto-estradas, hospitais, escolas e universidades no resto do país pagas por Lisboa [juro, está no Twitter], até à solidariedade que é exigida aos países ricos do norte da Europa para com os pobres do sul e que não tem correspondência neste caso concreto que é o de meter os miseráveis do Alentejo a pagar o passe social aos ricos de Lisboa [juro, está no Twitter], até à Lisboa, criadora de 70% da riqueza produzida pelo país, mãos largas a distribuir por Setúbal, Aveiro, Braga, distritos onde as empresas desenvolvem a sua actividade económica e que, para o bem ou para o mal, arcam com as consequências ambientais e o desemprego provocado pelas sucessivas crises, económicas e sociais, o dinheiro que Lisboa arrecada por ser a cidade onde as empresas têm a sua sede fiscal [juro, está no Twitter], entrou em campo o ministro do Ambiente, magnânimo e abrangente.

 

E se fossem gozar com quem vos talhou as orelhas?

 

[Imagem]

 

 

 

 

||| Descubra as diferenças

por josé simões, em 17.03.16

 

sherry knutson.jpg

 

 

«Governo fez as contas e atribuir os extintos passes "4-18" e "sub 23" a todos os jovens portugueses, independentemente das respectivas condições socioeconómicas, "custaria 20 milhões de euros", diz o ministro do Ambiente »


«Governo dá 17 milhões aos taxistas [...]. Segundo eles, [os taxistas] o Governo dá "um pacote que pode ir até aos 22 milhões»


[Imagem]

 

 

 

 

|| Nem tudo está perdido

por josé simões, em 11.11.11

 

 

 

«Estudantes e idosos perdem desconto de 50% nos passes sociais» mas em contrapartida a «JSD quer isenção para estudantes universitários nas SCUT quando viajam para escolas no interior», também em função dos rendimentos e não da idade, pressupõe-se. Vai ser como nos filmes amaricanos, tudo de carro para a escola, descapotável, e com a namorada ao lado. Awesome, como sói agora dizer-se.

 

[Imagem via Getty Images]

 

 

 

 

 

 

|| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 06.02.11

 

 

 

 

 

Ou em como ficámos todos a saber que os filhos dos magnatas usam os transportes públicos:

 

«Não podemos querer que o filho de um magnata pague o mesmo pelo passe social do que o filho de um trabalhador que tem o ordenado mínimo nacional.»

 

(Imagem de autor desconhecido)

 

 

 

 

 

 

 

Qual foi a parte que eu não percebi?!

por josé simões, em 22.05.08

 

Primeiro, o Primeiro vem dizer que não vai baixar o imposto sobre os combustíveis, porque seria uma injustiça transferir para todos os contribuintes os custos inerentes ao aumento da gasolina e do gasóleo; nas bombas. Eu que pensava que se o imposto baixasse o Estado-esponja perdia uma importante fonte de receitas… Já agora alguém que me explique, se preciso for com um desenho, como é que baixar um imposto vai “castigar” os contribuintes.

 

Poucas horas depois, o mesmo Primeiro vem anunciar que vai congelar o preço dos passes sociais… por causa do aumento dos combustíveis!

Ora como por via das privatizações a Rodoviária Nacional já lá vai, implica que, para compensar este congelamento, as empresas que operam no sector sejam ressarcidas de eventuais prejuízos. Quem paga? O Estado. Como? Com o dinheiro de todos os contribuintes. Aqueles mesmos que não podiam ser penalizados se o imposto sobre os contribuintes baixasse.

 

(A campanha eleitoral vai entrando na velocidade de cruzeiro)