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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

O animalismo em todo o seu esplendor

por josé simões, em 10.07.24

 

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Vergonha! Os javalis que eram acarinhados e alimentados pelos moradores e turistas da Arrábida foram abatidos, sem qq hipótese de fuga, à frente de crianças e adultos!

 

Uma espécie invasora, introduzida por via do desleixo e irresponsabilidade da acção humana, mantida e reproduzida com a complacência, fruto da incompetência, de quem gere e administra o parque, há décadas a destruir a fauna, a flora, o habitat de outras espécies há séculos na serra, algumas endémicas, e alimentada por turistas e outros humanos irresponsáveis.

O animalismo em todo o seu esplendor por uma senhora, eleita deputada da nação, que se reclama da ecologia. Vergonha só se for a alheia.

 

 

 

 

Os gloriosos dias das "vistas maravilhosas"

por josé simões, em 24.09.20

 

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Cada vez mais perto os gloriosos dias das "vistas maravilhosas" em que deitados na toalha no areal de Tróia teremos como paisagem o Cristo-Rei, a ponte 25 de Abril e toda a linha de costa desde Lisboa até Cascais.

 

Secil estuda ampliação da pedreira no Parque Natural da Arrábida

 

[Inês de Medeiros na imagem, de autor desconhecido, por causa]

 

 

 

 

|| A vida é feita de pequenos nadas

por josé simões, em 22.09.13

 

 

 

Desligado. 16 horas sem net, sem blog, sem Twitter, sem notícias, nada de nada, nem sequer futebol, só a companhia daqueles que a gente conhece desde que se lembra. E soube bem.

 

 

 

 

 

 

|| Praia com vista para a capital

por josé simões, em 06.01.13

 

 

 

Enquanto via o documentário "Arrábida – da serra ao mar" dei comigo a pensar que não é de todo descabido poder estar um dia em Tróia estendido na toalha e a admirar a bela paisagem de… Lisboa.

 

A herança que vamos deixar às gerações futuras, como agora se costuma dizer para justificar o saque e o esbulho ao bolso do cidadão, já que é de saque e esbulho ao património comum dos cidadãos que se trata.

 

E quando não houver serra onde é que encaixamos os argumentos que servem para manter as pedreiras e a cimenteira em actividade? Nas mais valias pornográficas de meia dúzia de accionistas com a justificação dumas centenas de postos de trabalho pagos a salários inferiores aos da média europeia, e mais um osso para roer na forma de um mecenato migalheiro, ao futebol da cidade e a uns quantos espectáculos musicais em dias de festa – com a cumplicidade do poder autárquico, para manter o povo distraído, da pedra e do cimento, e respeitosamente grato a quem paga o circo?

 

[Uma das pedreiras da Arrábida na imagem]

 

 

 

 

 

 

|| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 19.07.10

 

 

 

 

 

«(…) justificando essa sua decisão com a "pressão humana" que tal equipamento iria gerar numa zona ambientalmente sensível.»

 

O mesmo instituto que proíbe a pesca e a caça desportiva no mesmo Parque Natural onde autoriza cimenteiras e pedreiras.

 

(Imagem Cirk Orgy by Joko Collages)