"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
O presidente vitalício da Fundação Casa de Bragança, reeleito Rei de Todos os Portugueses, de gravata azul vai ao Vaticano prestar vassalagem e ver a sua autoridade reconhecida pelo Papa. Cumprir e fazer cumprir a Constituição da República no Estado laico.
"Não há Deus", conta-se que foi o grito de um rabino para o grupo em que seguia às portas da câmara de gás num campo de concentração alemão durante o holocausto.
Em nome da Função Pública e com a benção dos partidos da 'Geringonça', ateus-agnósticos-jacobinos-laicos e religiosamente multi coloridos mas com a base eleitoral de apoio à sombra do Estado.
Dos paineleiros-comentadeiros, com lugar cativo nos media e agenda governamental para cumprir, não são de esperar milagres argumentativos depois do "t’arrenego!" a Mário Soares. De Paulo Portas, sempre mui pio e temente na primeira fila, logo à frente do ambão e de boca aberta para tomar O Senhor, é esperado mais um milagre contorcionista, ou o milagre com que é, pela Graça de Deus, atendido bastas vezes: o de passar pelos intervalos da chuva.
Também diz que o novo Papa é amigo da extrema-direita saudosista das ditaduras que durante dezenas de anos massacraram os povos sul-americanos e que foi cúmplice do roubo de bebés pelo regime do torcionário Videla. Também tudo normal dentro da normalidade da Igreja Católica, onde todos são filhos de Deus, mesmo os seguidores do Diabo, desde que respeitem a normalidade da Igreja Católica.
E é um direito que lhe assiste. Assim como assiste a outros o direito de questionar a crendice e a superstição. E até aqui nada de novo, ou como dizem os “amaricanos” lá nos filmes: “tudo o que disseres pode ser usado contra ti”; todas as questões levantadas funcionam em "(vice) versa". Life goes on... E pelos vistos para grandeinfelicidade de Ratzinger...