"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Uma mesquita, a de Al-Aqsa, situada num monte, o Monte do Templo, o Templo de Salomão, numa Judeia renomeada Palestina depois de Adriano ter ordenado o massacre de toda a população e o desaparecimento do mapa de cidades, vilas e aldeias. O resto, até chegarmos aqui, vem na Bíblia, no Antigo Testamento. Pode um problema religioso ter solução política?
Diz que Israel usa o "pinkwashing" como forma de ocultar a violação sistemática dos direitos humanos pela força militar em territórios ocupados, já sistematicamente violados pelas autoridades respectivas e onde o "pinkwashing" ainda não foi descoberto, Allahu Akbar. Parece que as coisas eram muito mais fáceis quando Adriano renomeou a Judeia em Síria-Palestina.
An Israeli soldier argues with a demonstrator wrapped in a Palestinian flag during a protest against Israeli settlements in Jordan Valley in the Israeli-occupied West Bank. Reuters/ Raneen Sawafta
Diz que a ONU e o "Ocidente", o que quer que isso signifique, descobriram que por detrás da gravata que Mahmmoud Abbas, o Presidente da Autoridade Palestiniana, tem pendurada ao pescoço para não ser misturado com os radicais da religião que professa, há um anti-semita. A seguir a ONU e o "Ocidente" vão descobrir que antes a Palestina se chamava Judeia.
Podia António Guterres ter acrescentado que a Palestina não existe, que é uma criação do imperador Adriano depois de massacrar os sobreviventes insurrectos ao poder de Roma, por sua vez sobreviventes descendentes dos judeus revoltosos chacinados pelas legiões do general Tito que arrasaram Jerusalém, destruíram o templo numa acção militar que terminou no lendário cerco à fortaleza de Massada no ano de 73 d. C. . Mas António Guterres é um diplomata e não quis ferir sensibilidades.
A diferença é que enquanto a polícia israelita detêm os suspeitos pelo assassinato do jovem palestino, a autoridade palestina não detêm ninguém, nem sequer tem suspeitos do assassinato de três jovens israelitas, nem tão pouco está para aí virada, o Hamas faz dos assassinos heróis nacionais e, se preciso for, ainda levam medalhas no Dia da Raça deles. Coitados dos palestinos.
Os terroristas palestinos responsáveis pelo assassinato de onzes atletas israelitas na aldeia olímpica durante os jogos de Munique em 1972 foram ajudados por neo-nazis alemães.
"Let us be honest with ourselves:Israelis surrounded by neighbors that have waged repeated wars against it. Israel's citizens have been killed by rockets fired at their houses and suicide bombs on their buses. Israel's children come of age knowing that throughout the region, other children are taught to hate them. Israel, a small country of less than eight million people, looks out at a world where leaders of much larger nations threaten to wipe it off of the map. The Jewish people carry the burden of centuries of exile and persecution, and fresh memories of knowing that six million people were killed simply because of who they are. Those are facts. They cannot be denied.
The Jewish people have forged a successful state in their historic homeland. Israel deserves recognition. It deserves normal relations with its neighbors. And friends of the Palestinians do them no favors by ignoring this truth, just as friends ofIsrael must recognize the need to pursue a two-state solution with a secureIsrael next to an independentPalestine." Barack Obama a partir do minuto 21:56.