"for somebody's sins but not mine" *
* "Jesus died for somebody's sins but not mine"
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* "Jesus died for somebody's sins but not mine"
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Diz a senhora da mercearia, no spot nas televisões, que as receitas do Pingo Doce apoiam 13 - treze - 13 [sem u] hospitais públicos, mais três que o senhor Soares dos Santos julgava serem necessários em Portugal, "dez hospitais chegam e o resto entregar aos privados", ainda bem que já morreu porque senão morria outra vez, ou não havia dinheiro para ninguém, hipótese mais plausível, já que dos impostos que não pagam na Holanda não lhes sobra dinheiro para nada, e no poupar é que está o ganho, um ditado popular que se ensinava desde a primária nos idos do Salazar. Diz também a senhora da mercearia que o Pingo Doce "apoia a produção nacional" ao vender borrego por 3,99 €/ kg. Perde o Pingo Doce dinheiro e entrega os 3,99€ ao produtor, ou o Pingo Doce aproveita a pandemia para encher a contar bancária e ainda goza com os portugueses?
[Imagem de autor desconhecido]
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Agora em modo João César das Neves
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Como sou fraco e franzino e débil Jesus fez-me administrador de uma grande multinacional, a ganhar milhares por mês, com carro, cartão de crédito e telemóvel, instalado no último andar de uma torre hi tech [tudo o que daqui se avista pode ser teu].
«Jesus dá as provações conforme as capacidades de cada um.».
Os outros, os do salário mínimo nacional, os do trabalho temporário, os do contrato de trabalho apalavrado, os do trabalho temporário para empresas de trabalho temporário, os desempregados, contas para pagar, mês a mais e dinheiro a menos, filhos na escola e filhos na escola com fome, esses são os fortes a quem Jesus deu maiores provações. Aleluia, são os escolhidos.
E os sem-abrigo, fome e frio, desprezo e cães, esses são a elite do Reino de Deus. Soubesse Gabriel, O Pensador, que Gabriel, O Arcanjo, olha por eles e nunca tinha cantado “eu queria morar numa favela”.
Não ter a puta da vergonha na cara é isto, o dia em que o católico e professor católico João César das Neves invocou Jesus e o Evangelho para justificar e legitimar o Diabo.
(Imagem de autor desconhecido)
Quando andava na escola primária e a disciplina Moral & Religião era obrigatória para toda agente (Testemunhas de Jeová incluídas), e de boa cara, caso contrário o meu pai tinha a PIDE à perna, o padre zelador da moralidade e da religiosidade de cada infante naquela escola, oferecia, aos mais bem comportados da sala, uns santinhos em papel para colocar em cima da cómoda ou da mesa de cabeceira, para alumiar a azeite pelas alminhas, por algum familiar no Ultramar, ou, na "modernidade" Marcelista, para marcar livros. Nunca ganhei nenhum.
Lembrei-me deles ao ver A Ressurreição e a Páscoa.