DER TERRORIST

O PS saúda o acórdão do Tribunal Constitucional por ter declarado inconstitucionais algumas das novas normas do Código de Trabalho a um pedido de fiscalização sucessiva apresentado pelo PCP, Bloco de Esquerda e Verdes, numa votação que mereceu a abstenção… do PS.

Fizeram "um combate político" e, como as propostas de alteração apresentadas não foram aceites pela maioria, foram às suas e não se fala mais nisso. Deve ser a isto que se chama unidade no combate e na acção e "maioria de esquerda".

[Imagem de Luca Latini fanada no La Repubblica]

A estranheza do deputado Duarte Pacheco é a mesma estranheza do deputado Jerónimo de Sousa e do PCP de Heloísa Apolónia e de Os Verdes, só que um diz o que lhe vai na alma e o outro não. Se estivessem minimamente atentos tinham reparado que o PS, o das "abstenções violentas", deu lugar ao PS que já apresentou, por conta própria, uma moção de censura a este Governo. A partir daqui meia moção desta censura já foi, como sói dizer-se, para o maneta. Os idiotas úteis continuam lá, que é como quem diz, a moção de censura transformada em moção de confiança, de encomenda, para uma maioria esfrangalhada, mostrar para alemão ver, uma coesão a toda a prova.

Estranho é o PS, que já apresentou, por conta própria, uma moção de censura a este Governo, ter mordido o isco do Presidente, de uma parte dos portugueses, no geral, e do PSD, em particular, ter alinhado no "compromisso de salvação nacional" [gloup], com morte anunciada à partida e culpado pelo fracasso à chegada: o PS.

Se as pessoas já não se recordam que esta crise começou com a demissão de Vítor Gaspar e teve prolongamento na demissão de Paulo Portas, mas que ainda se recordam, e bem, da cena entre Cardozo e Jorge Jesus na final da Taça de Portugal, do que é que estão [o PS] à espera; da Nossa Senhora de Fátima? Essa, Senhora, dá conselhos e sinais à esposa do Presidente que quer entalar o PS.

[Imagem]

Os alvos, os alvos da cegueira, estavam/ estão definidos, e os atiradores cegos também. E já vem de longe, dos idos de 1919, da República de Weimar, quando os comunistas alemães, de tão entretidos que andavam a combater os social-democratas, doutrinados pela "Carta" de Lenine "aos Operários da Europa e da América" e da III Internacional, "realmente proletária, realmente internacionalista, realmente revolucionária" se esqueceram do que era realmente perigoso, realmente fascista, realmente reaccionário, e acabaram vítimas, às mãos dos nazis nos campos de extermínio, companheiros de prisão daqueles que combatiam e que ainda assim continuaram a combater dentro das cercas de arame electrificado.

Há coisa que nunca mudam. Dito de outra maneira, pior que ser burro é ser burro e não querer aprender. E Jerónimo de Sousa e os comunistas, neste momento e nesta hora, estão a ser burros e não há que ter medo de chamar os burros pelos nomes.

 «Jerónimo de Sousa diz que moção de censura vai clarificar posição do PS»

[Imagem de Heinrich Hoffmann]

Será muuuuuito difícil compreender que, nesta hora, mais importante, muito mais importante, que entalar o Partido Socialista [que é a ideia por detrás da ideia, o ódio de estimação] é não dar à Direita a possibilidade de mostrar, para alemão ver e para enganar criancinhas e totós, unidade e coesão?

Os Verdes my ass! É mais cor de burro quando foge, que é a cor por que se designam os idiotas, para o caso idiotas úteis.

E com isto, o PCP que já tem tempo de antena a dobrar, tempo de intervenção a dobrar nos debates parlamentares, em descarada vantagem sobre todos os outros face ao seu peso eleitoral, consegue apresentar duas moções de censura numa só legislatura, subvertendo legalmente as regras do jogo via um partido que nunca foi a votos por conta própria, além de prestar um inestimável serviço a Cavaco Silva, ao PSD, e ao CDS, não necessariamente por esta ordem.

É o sistema político-partidário que temos. É a "inteligência" que temos à esquerda do hemiciclo.

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«"um conjunto de audições" com a editora e a jornalista de política do PÚBLICO, com a direcção do jornal e com o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas»

«Não, não são só os media; é também a sociedade portuguesa que está condicionada.
Nunca, como hoje, se sentiu este ambiente de condicionamento da liberdade. Do ponto de vista dos valores processuais da liberdade de opinião e da liberdade de expressão, vivemos, aqui e agora — ai de nós! —, num tempo de verdadeira «claustrofobia constitucional», de verdadeira «claustrofobia democrática».

[…]

Como aperfeiçoar um sistema democrático, se, ao fim de 30 anos de experiência e maturação, esse sistema declina, desliza e derrapa para um modelo simplista e «concentracionário» do «Grande Intendente», que tudo supervisiona, tudo tutela, tudo vigia?

Vozes do PSD: — Muito bem! Aplausos do PSD»

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Duas boas razões para vetar a adopção a casais do mesmo sexo, não obrigatoriamente por esta ordem:

- Todos os homossexuais nasceram de, e/ ou foram educados, por pais e mães também eles/ as homossexuais.

- Do ponto de vista educacional e de um desenvolvimento intelectual saudável e equilibrado, é preferível que a criança fique depositada até à idade adulta no orfanato, à guarda do Estado ou da Santa Madre Igreja IPSS, a ser acolhida no seio de uma família.

Shame on you!

[Imagem de autor desconhecido]