Heterónimos
«Deves ter feito poucas aldrabices, deves; para andares sempre a mudar de nome…»
Nuno Lopes a falar com a estátua do Fernando Pessoa, n’ Os Contemporâneos.
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«Deves ter feito poucas aldrabices, deves; para andares sempre a mudar de nome…»
Nuno Lopes a falar com a estátua do Fernando Pessoa, n’ Os Contemporâneos.
Parece que só faltava eu publicar a coisa. Mas só umas coisinhas antes.
Quando o Herman saiu da RTP para a SIC caiu o Carmo e a Trindade. Que grande rombo no plantel e o coiso e tal. Depois foi o que se viu e o que se vê.
Quando o Gato Fedorento saiu da RTP para a SIC a mesma coisa. Como era possível a RTP perder os Gatos para a concorrência? Acabei agora mesmo de ver (mais) uma deprimente tentativa de fazer um programa de humor.
A RTP tem - apostou nos – os Contemporâneos. Quando num futuro mais ou menos próximo estiverem de saída (inevitável) para a concorrência vai ser mau sinal. Para eles. E para o humor que se faz em Portugal.
Leio no Público que:
“Há, até hoje, registos de umas vinte mil aparições da Virgem Maria, mas apenas 15 são reconhecidas pela Igreja Católica - uma das quais é Fátima, onde hoje e amanhã se assinalam os 91 anos do início dos acontecimentos que levaram três crianças a contar ter visto Nossa Senhora.” (Sem link)
Ontem vi o Bruno Nogueira num sketch d’Os Contemporâneos, e numa alusão óbia à Dona Lúcia, dizer que, não acredita em videntes que usam óculos com 20 dioptrias em cada lente. “Aqui ao perto vejo Fátima, se afastar os óculos um bocadinho vejo Alicante, ali à direita”.
Ainda assim as malhas da Igreja por onde passam os milagres são largas. Bastante largas.
(Foto via Reuters)