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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Da série “Coisas Verdadeiramente Surpreendentes”

por josé simões, em 04.07.14

 

 

 

Um dos segredos para a recuperação económica passava por baixar o preço da hora extraordinária, não porque Governo tivesse um modelo de baixos salários para o país, mas porque estavamos de rastos por causa do "despesismo e da irresponsabilidade socialista" e uma parte, importante, do esforço comum calhava ao suspeito do costume e passava por aumentar a competitividade das empresas a troco de uns dias de salário por ano [o pagode ganha bem e sai cedo, o que é isso?], não para que os patrões e accionistas aumentassem as mais-valias mas porque o dinheiro que cada um, imbuído de espírito patriótico, deixava de receber, depois de entrar na tesouraria das empresas tornava a sair e iria reverter para a economia real e para a criação de emprego e para o crescimento económico a perder de vista.

 

"Patrões dizem que há trabalhadores a recusar fazer horas extra"

 

Curioso, muito curioso. Porque será?

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

|| Protecção social

por josé simões, em 10.06.10

 

A ETA em Espanha e as FARC na Colômbia cobram o “imposto revolucionário”. Já a Máfia e a Camorra italianas cobram, não um “imposto revolucionário”, mas uma “taxa” de protecção, e neste ponto são muito mais honestos na terminologia usada para definir “extorsão” que os “revolucionários” da “libertação nacional”, porque é de protecção que se trata: quem não paga tem o destino traçado...

 

Os boys with jobs, uma velha-nova categoria de sansegusas que também nos traça o destino, também nos cobra as suas taxas; a Oeste nada de novo. E estão isentos do esforço comum; nada de novo também.